domingo, setembro 08, 2024

Luís Montenegro anda por aí num carro-patrulha à procura dos presos em fuga?
Pergunto.
É que quero ficar descansada...

 

Andei ocupada todo o dia e agora tenho os quartos todos ocupados por meninos que, antes de se recolherem aos seus aposentos, perdidos de sono como estavam, desataram a embirrar uns com os outros). 

Ou seja, entre jardinagens em força durante o dia, idas ao supermercado e etc. e, depois, o são convívio com a juventude,  não me deu para acompanhar as notícias. 

Só quando, ao fim da tarde, íamos no carro buscar alguns dos meninos é que ouvimos o sucedido. Um fartote. Câmaras sem funcionar, escadas postas para dentro a partir do exterior, falta de vigilância de cabo a raso agravada por uns estarem de baixa, outros de férias. E à plena luz do dia. E também só deram por isso 2 horas depois. É um clássico deste Governo. Vigilância a instalações que deveriam estar bem seguras, em tempo real, é coisa que não lhes assiste. Sempre umas horas depois para dar tempo aos ladrões para se porem ao fresco à vontade (â vontade e... e à vontadinha). 

Lindo. Isto numa prisão de alta segurança. O que será isto numa prisão normal...? Na volta os guardas andam com os presos ao colo e às cavalitas para onde eles quiserem, de preferência deixando escadas, escadotes e cordas com fartura para se poderem servir à vontade.

Mas uma coisa me deixou descansada. Ouvi que o Montenegro andava a acompanhar de perto a operação. À hora a que escrevo parece que já lá vão para cima de 13 horas e ele ainda não conseguiu deitar-lhes a mão. Deve andar por aí, num carro-patrulha a dar-lhes caça. Conhecido por se emplastrar no meio das operações armado em rambo de pacotilha, só estranho ainda não o ter visto na televisão (mas, se calhar, é porque não tenho visto televisão...). 

Não sei se a ministrinha da AI (note-se: AI de Administração Interna e não de Artificial Intelligence), a rambinha troloró, também não andará com ele, quiçá de algemas penduradas no cinto, quiçá de cassetete em punho e com aquele ar vagamente alucinado. 

Já a da Justiça, Júdice de ascendência, é menina de outro gabarito, menina fina, imagino que não ande por aí armada em saloia, a armar-se ao pingarelho. Valha-nos isso. Mas isto sou eu a supor. Vai que o Montenegro acha que bom, bom mesmo, é ela montar-se também num carro patrulha e andar por aí a fazer operações stop. Nunca se sabe até onde chega a coisa.

Tirando isso, não sei que mais diga. Poderia talvez dizer a receita do jantar pois comeram que se lamberam (um salmão feito de uma maneira de que gostaram bastante) mas, não sei porquê, parece que não ficará aqui lá muito bem enquadrado.

Por isso, vou mas é ficar-me por aqui.

E um bom dia de domingo para todos.

-------------------

PS: O Bugalho estará a precisar de uns trocos adicionais?  Só pode, não é? Já o Expresso, estará a recisar de quê para o ter contratado. Há coisas que não se percebem.

2 comentários:

Célia disse...

Ainda sobre a presença do L. Montenegro no palco dos acontecimentos, li algures este comentário que me fez sorrir, ainda que a circunstância vivida seja de revolta:
"... a seguir vai engravidar para avaliar o que as grávidas estão a passar sem saberem se vão parir num hospital ou numa ambulância."
Feliz domingo.

Um Jeito Manso disse...

Essa é boa. Deveriam fazer cartazes com isso! Uma boa semana, Célia.