Cedo demais, Zé Pedro |
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Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum.
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Um bom feriado a todos quantos por aqui passam.
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Poema Se eu morrer novo de Alberto Caeiro em mais um vídeo do Cine Povero.
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Um bom feriado a todos quantos por aqui passam.
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