sexta-feira, dezembro 01, 2017

Se eu morrer novo

Cedo demais, Zé Pedro
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Se eu morrer muito novo, oiçam isto: 
Nunca fui senão uma criança que brincava. 
Fui gentio como o sol e a água, 
De uma religião universal que só os homens não têm. 
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma, 
Nem procurei achar nada, 
Nem achei que houvesse mais explicação 
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum. 
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Poema Se eu morrer novo de Alberto Caeiro em mais um vídeo do Cine Povero.


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Um bom feriado a todos quantos por aqui passam.

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