25 anos. Linda. Belíssima. Toda ela flexibilidade, um corpo de jovem gazela. Desde pequena que se percebia haver ali uma bela mulher em potência. Nas adolescentes, percebe-se isso na forma como falam, na segurança que transparece dos seus gestos e expressões.
O querido Dr. Alberto Vaz da Silva dizia que a letra de uma mulher bonita é reconhecível. Mas não é só a letra. É a forma como olha, como sorri, como fala, como anda.
Sara é dessas mulheres. Gostava de ler a letra dela. Deve ser uma letra solar, solta, descontraída.
Aparece nas grandes revistas do mundo como uma das mais belas. Mais bela que os seus olhos esfumados só a sua meia trança quase desfeita -- dizem por graça.
Dispa-se ou vista-se seja como for, de Anjinha ou de bad girl, Sara Sampaio dá sempre nas vistas.
As revistas acompanham-na. Desde há algum tempo namora com Oliver Ripley, beautiful milionário inglês, CEO do Ocean Group, um grupo de empresas dedicadas aos investimentos. É lindo, uma coisa quase impossível e, anteriormente, foi casado com outra modelo.
Beleza puxa beleza, dinheiro puxa dinheiro, investimento puxa investimento. Tudo certo no beautiful word da moda, dos investimentos, das festas, dos altos cachets.
Sara foi a Cannes e deu nas vistas com a sua beleza. Presumo que não tenha superado o impacto das extarordinárias mamas de Susan que deixaram os fotógrafos embasbacados -- mas, ainda assim, não terão passado por ali muitas (mulheres) tão ou mais belas que ela.
Contudo, Sara Sampaio não desfilou com o belo e rico namorado que tem iates e outros luxos. Desta vez apresentou-se com o ainda mais bilionário libanês Fawaz Gruosi, um tal que costuma aparecer nestas cenas sempre com a mãozinha sobre uma bela modelo. É conhecido como o Rei dos Diamantes Negros e é o fundador do império das jóias De Grisogono.
Vejo a mão de Fawaz na anca de Sara e vejo o seu sorriso algo forçado e imagino o frete que ali está a fazer ao desfilar com aquele homem de olhos azuis a meia haste quando certamente preferiria estar com o namoradinho de olhos igualmente azuis mas bem abertos. Mas, quando se circula no alto mundo da moda, grande parte do tempo deve ser isto: usar jóias deste e daquele, vestidos deste e do outro e, pelo meio, ter que aturar toda a espécie de chatos.
Ou seja, não era vida para mim. Gosto de jóias e de vestidos bonitos, não me importo de andar com gente com dinheiro mas uma coisa é certa: chatos não aturo, fretes não faço. E acho que não há diamantes negros, brancos ou frutacores que paguem a violentação da nossa consciência ou da nossa vontade.
Mas isto, lá está, sou eu a falar. Como a mim nunca ninguém se propôs pagar-me um batatão de massa para usar uns brincos e levar um velhinho pela mão, não posso falar com conhecimento de causa. Acho que diria que se fossem catar mas, sei lá.
Supondo que me aparecia um velhinho daquelas bandas e me dizia: pago trinta mil euros, pago o vestido e, no fim, ofereço os brincos. Só tem que andar comigo ao lado durante cinco metros e no fim tirar fotografias e fazer de conta que não está enjoada. Se fosse isso, sei lá se não aceitava.
Supondo que me aparecia um velhinho daquelas bandas e me dizia: pago trinta mil euros, pago o vestido e, no fim, ofereço os brincos. Só tem que andar comigo ao lado durante cinco metros e no fim tirar fotografias e fazer de conta que não está enjoada. Se fosse isso, sei lá se não aceitava.
Cigana como sou, punha-me logo a regatear: trinta mil nem pensar, cinquenta. E os brincos têm que ser estes que vou mostrar. E nada de mãozinha nem na anca nem em lado nenhm. E faz favor de vir de pastilha elástica fresquinha na boca para não lhe sentir o hálito. E frete para não mais de quarto de hora, e olha lá. O taxímetro vai estar a contar, por cada minuto a mais, mais um par de brincos. E da Melody of Colours. E ao fim de cinco minutos, caem-lhe cinquenta baldes de água gelada encarnada em cima que é para ver se desiste de vez. E é pegar ou largar.
Portanto, está-se mesmo a ver que, mesmo que algum velhinho, ceguinho e maluco, me convidasse, a coisa nunca iria resultar.
Tomara é que a bela Sara saiba também fazer-se cara e nunca chegue a casa enjoada com o que teve que aturar. Tirando isso, tudo certo.
Portanto, está-se mesmo a ver que, mesmo que algum velhinho, ceguinho e maluco, me convidasse, a coisa nunca iria resultar.
Tomara é que a bela Sara saiba também fazer-se cara e nunca chegue a casa enjoada com o que teve que aturar. Tirando isso, tudo certo.
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E desçam, por favor, para verem um monumento de fazer tirar do sério qualquer um/a:
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2 comentários:
Hummm....com peninha da bela Sara S.?! Não sei imaginar aquele mundo, é tão anti tudo que sou e desejo que nem seduzida fico. Mas que ela é linda, é. Aquele velho devia era criar juízo naquela cabeça que já tem idade (até parece que está a pensar nisso, está mais enfastiado que ela). Lá por ser bilionário não deixa de ser um velho a comprar uma companhia. Ora abóbora!
"Toda a mulher tem um preço", dizem. Eu acrescentaria em vez do género mulher, se calhar ambos os géneros. Agora, o que é um facto, indiscutível, é que mulher não se apaixona por pobre. Está fora de questão! Nem troca a cidade pelo campo (dificilmente). A segurança acima de tudo - e o bem estar, em locais onde se pode ter acesso a tudo. Já o homem não pensa assim, no que respeita à escolha da mulher...pelo menos alguns.
P.Rufino
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