sexta-feira, outubro 04, 2024

Sobre o OE25 -- que a AD apresentará na AR -- não me pronuncio porque não o conheço (há alguém que conheça?).
Por isso, passo a palavra a quatro pessoas inteligentes.
É um gosto ouvir pessoas inteligentes...

 

Não vou falar dos anhucas que por aí pululam, uns mais saloios que outros, uns mais totós que outros. Nem vou falar dos jornalistas palermas que não têm neurónios e usam como raciocínio as 'bocas' que alguém manda para as redações sob a forma de comunicado ou as habilidades semânticas que uns espertos utilizam e que passam como verdades inquestionáveis.

In illo tempore, uma das áreas que mais gostei de estudar foi Lógica. Adorei, para ser mais precisa. Até sonhava com aquilo. E ainda gosto. E sofro quando a vejo quotidianamente assassinada. Partindo de premissas erradas com raciocínios errados aí está a malta a tirar alegres e erradas conclusões. Uma dor.

Como se combate isto?

Cada vez mais me convenço que o sistema de ensino deveria levar uma reviravolta das valentes. Deveria ser obrigatório ensinar em todos os níveis, desde a mais tenra infância e até ao fim da escolaridade, disciplinas como Lógica, Cidadania, Nutricionismo, Natureza, etc., e isto já para não falar em Língua Portuguesa, neste caso obrigatória até ao último dia das licenciaturas, quaisquer que elas sejam.

Mas isso, neste momento e neste contexto, está deslocado. É devaneio e não é dos poéticos.

Portanto, desloco-me para territórios onde ouço de gosto o que dizem, com um sorriso, com vontade de ouvir mais.

O vídeo abaixo está legendado.

Overtime: Fran Lebowitz, Yuval Noah Harari, Ian Bremmer


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