Não vou falar dos anhucas que por aí pululam, uns mais saloios que outros, uns mais totós que outros. Nem vou falar dos jornalistas palermas que não têm neurónios e usam como raciocínio as 'bocas' que alguém manda para as redações sob a forma de comunicado ou as habilidades semânticas que uns espertos utilizam e que passam como verdades inquestionáveis.
In illo tempore, uma das áreas que mais gostei de estudar foi Lógica. Adorei, para ser mais precisa. Até sonhava com aquilo. E ainda gosto. E sofro quando a vejo quotidianamente assassinada. Partindo de premissas erradas com raciocínios errados aí está a malta a tirar alegres e erradas conclusões. Uma dor.
Como se combate isto?
Cada vez mais me convenço que o sistema de ensino deveria levar uma reviravolta das valentes. Deveria ser obrigatório ensinar em todos os níveis, desde a mais tenra infância e até ao fim da escolaridade, disciplinas como Lógica, Cidadania, Nutricionismo, Natureza, etc., e isto já para não falar em Língua Portuguesa, neste caso obrigatória até ao último dia das licenciaturas, quaisquer que elas sejam.
Mas isso, neste momento e neste contexto, está deslocado. É devaneio e não é dos poéticos.
Portanto, desloco-me para territórios onde ouço de gosto o que dizem, com um sorriso, com vontade de ouvir mais.
O vídeo abaixo está legendado.
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