Pergunto.
E a todos os que têm memória e dois dedos de testa, peço que façam um exercício de comparação entre Constança Urbano de Sousa e esta senhorita que não apenas deixa que roubem computadores das suas instalações (não apenas do Ministério como agora também, mais recentemente, de um armazém da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR, em Santos, Lisboa) como notoriamente, a propósito dos incêndios, a única coisa que sabe fazer é um relato póstumo sobre números (bombeiros, carros, aeronavesnvolvidos nas operações). Para além disso, diz que não comenta. Por muitas perguntas que lhe façam, ri-se com ar meio atoleimado e diz que não comenta.
Ouve-se a senhorinha e fica-se com a sensação de que não pesca nada de nada de coisa alguma e não apenas isso como anda em estado de desnorte, sem sequer saber o que anda a fazer.
Sobre o Secretário de Estado da Protecção Civil, já ontem o meu marido fez uma chamada de atenção ao seu curriculum vitae em que fica patente que a experiência em situações que requerem intervenção da Protecção Civil é nula.
E fica-se com a noção de que a esta senhorinha bem como ao seu chefe, o Rambo de Espinho, nem lhes ocorre pensar na gestão dos incêndios, no que deve e não deve ser feito para os prevenir, para os controlar. Julgam que o problema se restringe a algumas pessoas terem tido comportamentos pirómanos? Serão tão básicos, tão limitados, tão ignorantes?
E anuncia a criação de grupos que, afinal, já existem? Que ridículo. Que reincidência.
Tudo isto é desconcertante, embaraçoso.
Marcelo Rebelo de Sousa que foi indesculpavelmente injusto para ministros tão válidos de António Costa, agora enfia a viola no saco e deixa que tantos erros de casting estejam a ocupar cargos críticos no país?
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