sexta-feira, dezembro 15, 2017

Querer eu queria. O pior é que não consigo.








O computador está a pedal. Mexo e ele demora a reagir. Depois, quando reage, nunca mais pára de reagir. Um arrastamento estúpido que me põe a dormir. E, se não for isso, tudo é. De novo na fisioterapia, de novo por duas vezes a dormir, uma coisa na base do 'me agride que eu gosto'. 

E, portanto, hoje, tal como ontem e, de facto, nos últimos dias, adormeço no intervalo das boas ideias que me ocorrerm e, quando acordo, já as boas ideias voaram para outras paisagens. E isto do computador estar assim também não ajuda. Devia desligar e voltar a ligar. Mas ao ritmo a que o pobre hoje está, se o desligo vai estar tanto tempo a desligar que me vai passar a vontade de voltar a ligar. Portanto, já somos dois: eu e o computador. Precisamos de um reset mas nem energia já temos para o fazer.

Das notícias, agora é tudo ao moche em cima das raríssimas e eu tenho alguma dificuldade em aderir em movimentos desse tipo. 


Fala-se muito, demais, tudo na base do fogacho, sem ir ao fundo das questões, é tudo na base do mata e esfola e eu gosto mais de alguma ponderação e estudo cuidado das coisas. Também podia falar num outro lado: estas coisas voltam a mostrar que há cargos que deveriam ser levados mais a sério em vez de serem vistos como figuras protocolares ou de estilo. Presidente de assembleia geral. Quem é que, estando ali numa de coiso e tal, vai armar-se em picuinhas, pôr-se a escarafunchar nas contas e dizer que, assim como estão, não assina? Até agora apenas um ou outro cromo. Mas com isto de volta e meia haver um ou outro apanhado na curva, talvez leve alguns incautos a repensarem se não será melhor largarem o título uma vez que não estão para exercerem a função.

No entanto, incapaz de aprofundar agora aqui o tema, calo-me para não ser mais uma a dizer generalidades que, espremidas, não deitam qualquer sumo. É que eu, não sei se estão a ver, gosto de me achar sumarenta (presunção e água benta, patati, patatá, cada um toma a que quer -- certo?). Ou seja, se é para pouco dizer, mais vale nada dizer. E, portanto, entre presidentes disto e daquilo, raras e frequentes, ex-primeiras damas a darem à costa e coisas afins, eu não consigo agarrar uma.


E assim sendo, vou deixar o computador a pensar na vida dele e eu vou fazer o mesmo. Estes meus dias não me têm dado tréguas. Umas atás de outras e o meu pobre corpo chega aqui e impõe que eu repouse pois, mesmo sem eu querer, vou dar por mim a dormir sem mais nem ontem. E sei que a prosa está a sair sem fluência ou elegância mas os dedos andam às arrecuas, querendo ir juntar-se aos neurónios que já estão aqui a um canto a chonarem que não é brinquedo.

Por isso, aceitem as minhas desculpas mas hoje as forças do universo convergem no sentido do apagamento e, assim sendo, entre o computador e myself, vamos deixar que as luzes se apaguem e que o novo dia nos traga mais energia e eficiência.


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Deveria identificar isto e aquilo, namely a autoria das fotografias mas nem isso eu consigo. Só para verem. E mails de Leitores a que não consigo responder nem se fala. Sorry so much -- a bem dizer. E imagino o estado de desalinho mental da escrita e a pontaria das vírgulas... Sorry again. Imaginem que a Ana e o Bruno passaram por aqui com rajadas de não sei quanto por hora e deixaram isto nesta figura. Não sei quantas palavras derrubadas e telhas e acentos gráficos pelos ares. Fruto dos tempos.

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Um dia feliz a todos os que têm paciência para aqui virem ver-me a bocejar, arrastando-me no teclado e sem força para me arrastar até à cama.

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