quarta-feira, janeiro 03, 2024

Estas fotografias não são metáforas do Marcelo

[E sobre a charla de Ano Novo não vai nada, nada, nada? -- Lamento mas não. Só lugares comuns, cá para mim não se aproveita nada]

 

Ouvi, a posteriori, a conversa de Marcelo na televisão, supostamente a mensagem de Ano Novo. Depois vi, também a posteriori e um pouco por todos os canais por cabo, uma chusma de comentadores a opinar sobre o que ele disse. Nos onlines a mesma coisa, tudo com conclusões sobre o mesmo. 

E eu pasmo. Fui ler o discurso, não fosse ter-me escapado alguma coisa. Confirma-se: uma mão cheia de nada. Banalidades. Nada que justifique qualquer interpretação. 

O senhor sente-se apeado, acossado pela opinião pública, as notícias trazem-lhe provas e contraprovas de que, uma vez mais, interpretou mal os acontecimentos, de que, uma vez mais, fez asneira, de que, uma vez mais, ficou provado -- e isso é muito claro -- que o que ele quer não é o que os portugueses querem. E, então, sem saber lidar com o balde de água fria que os factos teimam em despejar-lhe em cima, mostra-se desinspirado, desinserido da realidade, perdido. Portanto, mesmo quando tem oportunidade para se preparar e apresentar uma mensagem asseada, o que lhe sai são lugares comuns, redacção da 1ª classe. Por isso, santa paciência, a malta vê que é ele que está na televisão e faz zapping.

É claro (sim, que tudo isto é mesmo muito claro) que a trupe dos comentadores, em especial os muitos que ganham a vida a falar sem reflectir, não podem chegar à televisão e dizer o que é óbvio: o que o senhor disse, coitado, não tem nada que se lhe diga, portanto façamos a caridade de passar adiante.

Mas eu -- que não sou comentadora e não dependendo a minha sobrevivência de vender bacoradas a metro -- posso dizer: a bem do País, alguém convença o senhor a tratar-se.

Portanto, vou antes mostrar algumas fotografias a que acho uma graça. E volto a dizer: nada têm a ver com o Marcelo. Haverá gente criativa que consiga ver nelas fantásticas metáforas relativas aos comportamentos dele. Mas eu não sou tão criativa assim. Ou haverá os brincalhões que acharão que, a partir delas, se poderiam fazer uns belos trocadilhos a propósito do referido senhor. Mas eu também não ando com grande disposição para brincadeiras. Portanto, que cada um pense o que quiser e honi soit qui mal y pense.

by Carlo Ferara


by Jimmy Marble


by John Hedgecoe


by Thomas Mor


by Prashant Godbole


by Margarita Mavromichalis


by Maciej Dakowicz

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Mais fotografias destas aqui.

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Desejo-vos um dia bom

Saúde. Bom humor. Paz.

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