Ouvi, a posteriori, a conversa de Marcelo na televisão, supostamente a mensagem de Ano Novo. Depois vi, também a posteriori e um pouco por todos os canais por cabo, uma chusma de comentadores a opinar sobre o que ele disse. Nos onlines a mesma coisa, tudo com conclusões sobre o mesmo.
E eu pasmo. Fui ler o discurso, não fosse ter-me escapado alguma coisa. Confirma-se: uma mão cheia de nada. Banalidades. Nada que justifique qualquer interpretação.
O senhor sente-se apeado, acossado pela opinião pública, as notícias trazem-lhe provas e contraprovas de que, uma vez mais, interpretou mal os acontecimentos, de que, uma vez mais, fez asneira, de que, uma vez mais, ficou provado -- e isso é muito claro -- que o que ele quer não é o que os portugueses querem. E, então, sem saber lidar com o balde de água fria que os factos teimam em despejar-lhe em cima, mostra-se desinspirado, desinserido da realidade, perdido. Portanto, mesmo quando tem oportunidade para se preparar e apresentar uma mensagem asseada, o que lhe sai são lugares comuns, redacção da 1ª classe. Por isso, santa paciência, a malta vê que é ele que está na televisão e faz zapping.
É claro (sim, que tudo isto é mesmo muito claro) que a trupe dos comentadores, em especial os muitos que ganham a vida a falar sem reflectir, não podem chegar à televisão e dizer o que é óbvio: o que o senhor disse, coitado, não tem nada que se lhe diga, portanto façamos a caridade de passar adiante.
Mas eu -- que não sou comentadora e não dependendo a minha sobrevivência de vender bacoradas a metro -- posso dizer: a bem do País, alguém convença o senhor a tratar-se.
Portanto, vou antes mostrar algumas fotografias a que acho uma graça. E volto a dizer: nada têm a ver com o Marcelo. Haverá gente criativa que consiga ver nelas fantásticas metáforas relativas aos comportamentos dele. Mas eu não sou tão criativa assim. Ou haverá os brincalhões que acharão que, a partir delas, se poderiam fazer uns belos trocadilhos a propósito do referido senhor. Mas eu também não ando com grande disposição para brincadeiras. Portanto, que cada um pense o que quiser e honi soit qui mal y pense.
by Carlo Ferara |
by Jimmy Marble |
by John Hedgecoe |
by Thomas Mor |
by Prashant Godbole |
by Margarita Mavromichalis |
by Maciej Dakowicz |
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Mais fotografias destas aqui.
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Desejo-vos um dia bom
Saúde. Bom humor. Paz.
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