Já não tenho aqui o Expresso comigo, já o deixei em casa dos meus pais. Por isso, só posso falar por alto e de cor de uma história que o Expresso conta. É uma senhora já de provecta idade que, desde cedo, gostou de se vestir como um homem. Agora isso pode parecer normal mas, na altura e na província, não era. Teve um marido que a deixou com três filhos nos braços. A mulher, de quem não me lembro o nome, não se foi abaixo, trabalhando como um homem, cavando a terra com braços fortes.
Calamity Jane |
Foi a primeira mulher a ter licença de porte de arma e gosta de caçar. Sempre se sentiu bem sendo como um homem. O Expresso mostra-a sentada, pose masculina, de espingarda a seu lado. Noutra fotografia tem também um copo de vinho. Hoje é taberneira.
Conta que foi uma vez, com uns amigos, sair à noite e, do que percebi, foi parar a um lugar de hábitos licenciosos. Passado um bocado, uma mulher foi sentar-se ao seu colo e começou a desafiá-la. Provavelmente tomou-a por homem. Ela não se atrapalhou e fez a vontade à atrevida: meteu-lhe as mãos saia acima e, a seguir, casal bem disposto, foram dançar.
No dia seguinte, na terra já tudo se sabia. Foram ter com ela e disseram que já corria que ela tinha andado a dançar com uma mulher. Ela respondeu: 'Mulher? Não. Era um homem que eu bem vi quando lhe meti a mão.'
Lamentavelmente não me lembro do nome da senhora nem da terra onde vive mas tenho ideia que o Expresso, muito justamente, a trata por Calamity Jane.
Uma bela figura (estupidamente não fotografei as páginas do Expresso em que ela aparece pelo que não tenho como trazê-la aqui em pessoa).
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Pois, nem de propósito, recebi por mail a seguinte história que traduzi na íntegra:
Uma história de amor tailandesa
Um homem estava na cama com a sua nova namorada tailandesanum hotel no resort tailandês de Hhuket.
Depois de uma formidável sessão de sexo, ela passou a hora seguinte a mexer-lhe nos testículos...era uma coisa que ela adorava fazer.
Como ele também estava a gostar, voltou-se e perguntou-lhe: 'Porque é que gostas tanto de fazer isso?'
'Porque', respodeu ela, 'Sinto muito a falta dos meus...'
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[Confesse: com esta história até ficou com uma lagrimita no canto do olho, não ficou...?]
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E, por falar em lágrimas, aqui vos deixo a cena fatal de The Crying Game, um filme altamente recomendável (nada para a paródia).
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E, claro, M.Butterfly, igualmente muito recomendável e, igualmente, nada para a paródia.
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Cenas.
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Cenas.
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