Este sábado foi dia de almoço de pré Natal. Depois de gripes, viroses, covides, vómitos, diarreias e tudo o que esta saison tem trazido a novos e velhos, eis que todos parecem estar bem. Claro que ainda há rescaldos (tosses, narizes para assoar, etc) mas já todos se declaram bem.
A mesa foi montada com os comes na sala de jantar mas ficou como bancada de self service pois refeiçoámos na rua, no terraço.
E estava um sol tão branco que o toldo teve que ser aberto e o chapéu de sol teve que ser montado. E uma temperatura amena.
A seguir jogaram ao stop online e divertiram-se, e dali seguiram para acompanhar e assistir a um dos meninos que tinha jogo de futebol. Também lá fomos ter mas mais tarde pois ficámos a arrumar a casa.
A seguir foram todos para casa do futebolista excepto nós dois que fomos passear com o cão para o parque; e de lá viemos para onde estamos agora: in heaven.
Mas, como sou gulosa, antes ainda nos fomos meter no meio do trânsito lisboeta, em pleno último fim de semana antes do natal, para comer um geladão à maneira. Adoro um bom gelado em qualquer altura do ano mas tenho que admitir que, não sei porquê, prefiro o inverno. Não sei se é uma questão de contraste de temperaturas se é uma questão de mística. Estou é cada vez mais exigente. Há agora imensas geladarias mainstream que têm gelados amarelos, azuis turquesa, rosa pink e toda a espécie de artificialidades e banalidades. Não consigo. No outro dia estava completamente de desejos por um. Entrei em três geladarias perto da praia e não consegui escolher um sabor. Tudo aquilo se adivinhava excessivamente doce, excessivamente mole, excessivamente banal. Outro dia, estávamos a passear com a minha mãe na baixa e aconteceu o mesmo. Os gelados pareciam iguais aos outros. Fui ver duas e saí assim como entrei.
Curiosamente a casa não estava muito fria. O termos mudado as portas e as janelas revelou-se uma decisão muito acertada. O isolamento térmico agora é outra coisa. Dantes, quando chegávamos, estava um gelo, o ar estava irrespirável de frio e húmido. Agora é tranquilo. E agora está o ar condicionado ligado aqui nesta sala e também é outra loiça. E o aparelho está ali num cantinho, não chateia nada. Bati-me contra isto durante umas duas décadas. Achava que iam ferir de morte a estética da casa. Nada. Um conforto incrível e a gente quase não dá por eles. Está este aqui, está outro mais potente na sala de jantar e estar e outro na cozinha. Deixámos de ter frio dentro de casa. Às vezes reconheço que o meu fundamentalismo estético prejudica o conforto e, quando finalmente cedo, constato que afinal a estética não saiu tão beliscada quanto eu temia.
Este domingo veremos como estão as coisas lá fora. Se calhar há cogumelos do tamanho de árvores, há esquilos às dúzias e raposas sedutoras refasteladas em sumptuosos mantos de musgo aveludado. Logo vos conto.
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Entretanto, partilho um vídeo curioso. Uma jovem fala de como Portugal é um país bom para expatriados e nómadas digitais poderem viver. Mostra alguns dos melhores locais que, segundo ela, são bons e em conta.
Best Places to Live in Portugal for Expats and Digital Nomads
Portugal is one of the best places to live in the world for expats and digital nomads, but which city should you choose? Find out in this video about the Top 10 Best Places to Live in Portugal.
2 comentários:
Boa noite UJM,
Por vezes, reconheço-me de tal modo nas suas palavras que acabo por ter receio de expor as minhas. Já aconteceu.
Não podia estar mais de acordo com o seu espirito de Natal.
Por qui, Dezembro até ao dia de hoje teve cinco aniversários com tudo o que eles implicam, presentes, reuniões, comidas.
Logo, só penso em decorações e compras depois dos aniversários. Talvez por isso o espirito natalicio cada vez chega mais tarde.
Tarda mas vai chegando, faço uma lista com aqueles a quem gosto de presentear e vou pensando no que comprar. Compras on line nem todas correm bem. Ontem no site da Fnac não consegui fazer o pagamento. Ou era a entidade ou a referencia que não era aceite. Hoje meti-me nas tamanquinhas e fui à loja anulei as encomendas e comprei ao balcão. Resolvi grande parte dos presentes. Passei no supermercado e na perfumaria conclui as compras.
Há muito que deixei de dar cacareus. Dou coisas uteis e necessárias, livros, jogos, roupa, maquilhagem e colonias para adolescentes. Mas gosto de gostar do que dou. Agora vou pensar nas comidinhas.
Desejo-lhe uma boa estadia no seu paraiso junto da Natureza que tanto nos encanta.
Um beijinho e boa noite.
Olá Pôr do Sol,
Dezembro é, então, um mês bem preenchido para si... Não há descanso, não...?
Por aqui é no verão. Começa em Junho, depois Julho vem carregado e depois Agosto não lhe fica atrás. Agora um Dezembro cheio de aniversários e, para culminar, o Natal... é dose...! Chega-se o Natal sem grande cabeça, não?
Eu também me preocupo em dar coisas úteis, de quem têm falta. Fui a um centro comercial e está de doidos... tanta gente, tanto carro, filas de carros para lá chegar, voltas e voltas sem conseguir um lugar, as lojas cheias. Que castigo. Vim cansada, encalorada e a deitar contas à vida com o que ainda me falta.
E tenho que ir ao supermercado. Nem bacalhau ainda tenho... Enfim. Tudo se há-de resolver. Há-de aparecer-me inspiração para o menu, há-de aparecer tempo para o que é preciso. (Que remédio, tem que ser...)
Beijinho, Sol Nascente. E obrigada pelas palavras, sempre tão simpáticas e queridas.
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