Claro, há os livros. Para quem gosta de ler, é sempre presente seguro. E, de resto, se não gosta de ler, não merece presente. Aliás, não merece é nada. Homem que não goste de ler é homem sem h, é omem sem qualquer préstimo. Portanto, nos presentes para homem (homem com h, como é evidente) livro é âncora, é um must.
Mas também pode ser uma guloseima, doce ou salgada. Requer alguma criatividade ou pesquisa atenta mas, em havendo, é garantido. Claro que comporta algum risco. Imagine se a gente vai dar ovo de perdiz a quem tem horror a bicho e a qualquer seu subproduto...? Mas, em conhecendo bem a criatura, é de arriscar. Acho que não há quem não goste de uns comes. Só se for um biquinho de rosa, uma mariazinha. Mas dessas também não reza a história, esta história.
E há as camisas, claro. Há as que são feitas à medida, com monograma. Para mim isso é muito betinho mas conheço muito bom menino que é do que papa e que diz que não é betinho. Mas está bem, abelha.
Ou alguma coisa que a gente ache que faz falta. Dou um exemplo. O meu marido recusa-se a usar calças que pareçam mesmo que remotamente de fato de treino. Usa jeans. Em casa é o que usa, verão ou inverno. Mas agora, de chuva e com o urso felpudo a pôr-lha as patas nas calças, andam sempre sujas. E custam a secar. Passo a vida a dizer-lhe que, para estar em casa, seria mais prático umas calças mais confortáveis. Nem queria ver os modelos que eu lhe escolhia online. Mas eis que um dia o apanhei de feição e lhe mostrei umas que pareciam macias, elegantes, quentinhas por dentro (quentinhas mas não muito, claro). Não disse redondamente que não. Aproveitei o esboço de receptividade e encomendei dois pares para o Natal. Já as viu e experimentou umas pois ainda estava naquela de que, se não gostasse, se mandava de volta. Gostou, sentiu-se bem com elas. E começou a usar um par. Até o cão, quando ele as vestiu pela primeira vez, ficou parado, admirado. Cheirou-lhe as pernas e ficou pensativo, intrigado com o volte face.
Podia aqui dizer qual a marca de cuecas ou boxers de melhor qualidade, que se ajustam melhor ao corpo, que não alargam nem desfalecem e que, por sinal, até têm um preço muito acessível. Mas não digo não vá as janitas e as antonietas desta vida ainda me aparecerem por aí a sugerirem que sou accionista da marca. Quem me dera. Não sou. Mas não digo. Quem quiser que adivinhe.
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Já agora. Quem queira saber como evoluiu a moda no que ao underwear masculino diz respeito, pode ver o vídeo abaixo. Tem graça.
Eu o que tenho a dizer em relação a ele (ele = vídeo) é que tenho pena de não ter sido eu a estar ali, a filmar. Tirando disso, por mim está tudo bem.
2 comentários:
Depois de ter andado a espalhar que tinha partido o saca rolhas estou mesmo à espera de um.
Estou contente com a prenda que vou receber. Há anos que emprestei o "Nome da Rosa " e nunca mais voltou. É com grande alegria que o vou reler com a mesma gula de há n anos.
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