Sanduiche preferida?
Às vezes, ao almoço, comia uma sandes. Agora já não, ando a ver se como menos pão. Adoro pão mas quero ver se não engordo mais do que a conta. Mas, a escolher uma que comesse de bom grado, talvez feita em pão de sementes com alface, uma fina rodela de tomate, ovo cozido, salmão fumado. Também gosto de sandes com ovo mexido e, como verde, canónigos.
Coisa minha que deitaria fora?
Um chinelo roído (pela fera felpuda, claro). Ainda não deitei pois o outro está bom. Chateia-me deitar fora coisas que estão boas.
Animal mais temido?
Cobra. No campo há algumas. Quando vou a andar e ouço daqueles barulhinhos tão típicos no campo, por vezes penso que ficaria assustada se uma viesse na minha direcção. Vi uma vez uma cobra a perseguir um rato e a comê-lo. E o pior é que o ratinho estava tão apavorado que se deixou comer. Penso que comigo aconteceria o mesmo. A cobra poderia engolir-me que eu, tal o pavor, nem me mexeria. Acho que uma cobra sibilante e sinuosa me daria um medo paralisante.
Maçãs ou laranjas?
Laranjas. Gosto muito de laranjas. Na época delas, e agora é quase sempre época delas, como uma laranja todos os dias (ao pequeno almoço). De todas, as laranjas da laranjeira mais antiga da minha mãe são as melhores. De longe, as melhores. Doces, sumarentas, frescas e bonitas.
Já alguma vez pedi um autógrafo?
Sim. Numa livraria no Chiado, vi o Fernando Namora. Gostava muito dos seus livros. Já os tinha lido todos. Então, fui à estante buscar um livro dele e pedi-lhe um autógrafo. E, feita estúpida, ofereci o livro ao meu namorado da altura. Foi-se, pois.
O que acontece quando morremos?
Descansamos. Deixamos de ser vistos como éramos. Apareceremos por aí de outras maneiras: uma árvore, um tapete de musgo junto ao tronco dessa árvore, um gato, uma nuvem, uma suave aragem, uma boa recordação.
Filme de acção preferido?
Braveheart. Não sou grande apreciadora de filmes de acção. Este foi aquele de que primeiro me lembrei. Tenho ideia de que era um filme poderoso. Tenho ideia do Mel Gibson ter um poderoso grito de liberdade. Freedom!
Cheiro preferido?
O que sinto quando caminho in heaven. Uma mistura de pinheiro, de cedro, de eucalipto, de alecrim, de rosmaninho, de silencio e de paz.
Pior cheiro?
Borracha queimada. Lixo. Batatas podres.
Exercício: vale a pena?
Claro que sim. Mas que pareça espontâneo. Caminhar, todo o ano. Nadar, no verão. Varrer, todo o ano. Rir, sempre.
Liso ou cintilante?
Não sei se percebo a pergunta mas, em abstracto, simples, liso, sóbrio.
App mais usada no meu telemóvel?
Google maps. O GPS do meu carro é estúpido. Prefiro o google maps. Mesmo para andar a pé, uso quando estou num sítio novo. O pior é quando me manda ir para noroeste ou coisa assim pois nunca sei para que lado fica isso. Nunca consigo situar-me.
Se só pudesse ouvir uma música até ao fim da vida, qual seria?
Lili Marlene. Gosto de tudo mas, sobretudo, do simbolismo. E, sobremaneira, na interpretação de June Tabor.
Em que número é que quem faz a pergunta está a pensar?
225.
Como descrever o resto da vida em cinco palavras?
Presumo que a pergunta se refira a como gostaríamos que fosse o resto da nossa vida. A ser isso, em cinco palavras: feliz, independente, interessante, venturosa, plena.
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Sugiro-vos, Caros Leitores, que, na falta de melhor alternativa, também respondam.
Meryl Streep e Sting juntam-se-nos à conversa com Stephen Colbert.
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Pinturas de Walter Launt Palmer
ao som, aqui pela milionésima vez, de June Tabor a interpretar, justamente, Lili Marlene
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Desejo-vos, meus Caros Leitores uma boa semana a começar já por estar segunda-feira
Boa sorte. Alegria. Saúde. Ânimo.
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