* O asterisco tem a ver com o post que escrevi antes. Enquanto acontecem coisas como abaixo refiro e enquanto estupores encartados, populistas demenciais e perigosos, fazem da vida dos desesperados uma bem sucedida bandeira eleitoral -- desesperados esses que apenas tentam alcançar algum refúgio ou um El Dorado que há muito é apenas uma miragem -- as estradas enchem-se. É a caravana. E são pessoas, tão pessoas como nós que ali vão. No caso que aqui mostro, tentam chegar aos Estados Unidos. Vêm das Honduras, de El Salvador e da Guatemala e querem trabalhar, querem uma vida melhor.
E eu, vendo esta gente, não consigo deixar de me admirar com o seu optimismo, a sua coragem, a sua resistência física. É comovente como conseguem manter o aprumo. Uma das raparigas que fala, sorrindo enquanto fala, tem brincos, está bem penteada. Lavam-se na rua, banham-se se encontram um rio; e lavam a roupa pelo caminho, riem, caminham, caminham, e mantêm a chama da esperança bem acesa. As crianças são uma ternura. E é enternecedor ver como os mais velhos acarinham as crianças de colo. Quanta valentia, quanta resistência física.
Vêm de países dominados por cartéis de droga e bandidismo, vêm de países governados por doidos varridos, de países sem lei. E não há instância que consiga ajudar estas populações. Escorraçados dos seus países são impedidos de tentar a salvação. Destinos cruéis. E quem os poderia ajudar, faz deles bandeira contra a ajuda, contra a inclusão.
Que mundo perigoso este. Vejam, por favor.
Vêm de países dominados por cartéis de droga e bandidismo, vêm de países governados por doidos varridos, de países sem lei. E não há instância que consiga ajudar estas populações. Escorraçados dos seus países são impedidos de tentar a salvação. Destinos cruéis. E quem os poderia ajudar, faz deles bandeira contra a ajuda, contra a inclusão.
Que mundo perigoso este. Vejam, por favor.
Entretanto, à sua espera, eis o que está a ser preparado para os impedir de entrar. Uma angústia.
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