Há coisas extraordinárias. Isto para não dizer estranhas. O algoritmo do YouTube não apenas pensa bem (já que, a partir das minhas pesquisas e da forma como me comporto, demorando-me mais ou menos ou nada em alguns assuntos, me faz sugestões surpreendentes) como, por vezes, parece que adivinha o que me pode interessar apenas a partir de situações da minha vida e do que delas penso -- e sobre as quais, de certeza absoluta, não deixei qualquer pegada digital.
Enfim.
Hoje trouxe-me o vídeo que abaixo partilho convosco e que se relaciona com algo sobre o qual nunca fiz pesquisas ou sobre o qual nunca antes escrevi o que quer que seja. Como chegaram à conclusão que é tema ao qual não sou indiferente, é um mistério. Coincidências.
Hoje trouxe-me o vídeo que abaixo partilho convosco e que se relaciona com algo sobre o qual nunca fiz pesquisas ou sobre o qual nunca antes escrevi o que quer que seja. Como chegaram à conclusão que é tema ao qual não sou indiferente, é um mistério. Coincidências.
Mas já que o safado do YouTube parece que quer desafiar-me, não me faço rogada e deixo aqui um brevíssimo apontamento. No outro dia, apanhei já a meio uma entrevista que, tivesse eu sabido dela, teria visto com atenção do princípio: na RTP 3 o ex-director do SIED, Jorge Silva de Carvalho. Tudo o que ele disse é mais interessante do que, à vista desarmada, pode parecer. E remeteu para outras conversas, noutros lugares, com outras pessoas que frequentam os mesmos meios que ele, antes de se afastar, frequentou. São meios sobre os quais, naturalmente, pouco se sabe mas que, a meus olhos, são fascinantes. Gostava de poder falar mais sobre estas matérias, sobre a forma como 'os trabalhos' são preparados, muitas vezes longamente preparados, abrangentemente preparados, sobre a empatia que é preciso que se estabeleça com as pessoas que, sem o saberem, estão a passar informações, sobre os meios usados, sobre os indícios de que alguma coisa se pode estar a passar. Mas não o vou fazer pois são assuntos cujo conhecimento, se não usado com sensatez, facilmente pode degenerar em paranóia.
Passo, pois, directamente para o vídeo que o YouTube me sugeriu: a anterior Chefe de Disfarces da CIA, Jonna Mendez, explica como é que os disfarces são usados na CIA, e que aspectos, alguns de pormenor, podem ser usados para tornar o disfarce credível.
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