Não sei se há quem se faça essa pergunta, não sei se há quem genuinamente ache que vive melhor na mais desolada solidão do que com o coração a palpitar. Não sei, admito que sim, as circunstâncias ou a maneira de ser explicam muitas opções. Mas a minha experiência de vida não é essa e eu falo do que sei.
Desde que me lembro que tenho o coração ocupado. Algumas paixões foram mudando, outras ficando.
Desde que me lembro que tenho o coração ocupado. Algumas paixões foram mudando, outras ficando.
Que ninguém entre nisto do amor querendo que seja para sempre: os amores são eternos enquanto duram. Podem duram cinquenta anos ou cinquenta mil mas também podem durar apenas cinco - ou cinco dias. Portanto, regra básica: nada de planeamentos e, muito menos, de dramas.
Mas, mais do que as oportunidade que foram surgindo, acho que, em mim, é uma questão genética. Sinto necessidade de me sentir apaixonada. Apaixono-me por um autor, por uma paisagem, por um poema, por uma voz, por um olhar, por um filme, por fotografar, por pintar, por escrever, pelo sorriso brejeiro e irresistível do meu amor.
Se alguém me perguntasse para que serve o amor - que, para mim, é a paixão em estado estabilizado -- diria que a mim me serve para me sentir viva.
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Andando sem vontade de molestar as minhas pequenas mãos com assuntos pafientos, pus-me para aqui a visitar sites onde abundam as coisas ligeiras. E eis que vim parar a um lugar mesmo bom.
Transcrevo tal e qual porque o amor e o romance soam mais agridoces, quando não apimentados, quando soletrados em francês:
Cinquante-trois ans après qu’Edith Piaf et Theo Sarapo (son second et dernier mari) aient chanté « à quoi ça sert l’amour ? », Victor Habchy y a tenté de répondre à cette question en vidéo. Ce jeune photographe parisien a en effet publié le 25 juillet dernier sa version romantique de l’amour avec un grand A.
Pour un micro budget de 40 euros, le jeune artiste a su retranscrire avec brio les sentiments passionnés, les déchirures, les retrouvailles qui font une histoire d’amour. « Pour le réaliser, il s’est inspiré du magnifique film d’animation de Louis Clichy qui avait aussi pour bande-son la chanson de Piaf. Les plans se ressemblent beaucoup mais ici, c’est du live action », décrypte Konbini.fr.
Reste que ce clip étonnant nous entraîne dans un univers romantique et délicat qui nous donne envie de croire que l’amour ça dure toujours.
Amour toujours
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1 comentário:
Do que me lembro...Amor ou elevador,MEIO de transporte entre o CÉU E O INFERNO...Quando nos enganamos ,em que "andar" saímos ou entramos...
!
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