Depois de um dia tranquilo sem nada de transcendente a reportar, fomos até à praia. As 'nossas' praias estão com os parques cheios e, temendo nova tortura, debandamos para uma outra mais indiferenciada (digamos assim). Mas praia é praia desde que haja mar e areia para a gente andar. Ou seja, tá-se bem. O pior é que estava um arzinho levado e, depois de termos andado mas pouco e de termos estado sentados e deitados e quase arrefecidos, resolvemos que melhor faríamos se fossemos pregar para outra freguesia.
De caminho, pensámos que o melhor que tínhamos a fazer era irmo-nos abastecer. Portanto, jantarinho not confeccionated a la maison, o que é daqueles luxos que reforça ainda mais a minha boa disposição.
Ao chegar aqui, já jantada e tudo arrumado, depois de um post rápido sobre as teorias anti-vacina, chegou-me um mail com contrato agarrado, daqueles que requerem alguma dedicação. Ao ver, pensei que talvez a outra eu, the good old me, o devorasse e corrigisse, incapaz de transitar expediente. Mas a nova euzinha, mais esperta, achou que isso é que era bom: uma rápida leitura, um ou outro little apontamento, e, de manhã, isso sim, curtirei uma de leitura atenta. Começo, pois, a ganhar alguma maturidade profissional.
E esta tranquilidade que me invade, estes dias de verão, o trabalho em regime mais soft, e hoje, a conversa demorada e boa com amigo de longa data, fazem-me sentir mais bem disposta do que habitualmente.
E, assim sendo, numa de que amanhã também é dia, a seguir pus-me foi a ver uma tranche das boas de um daqueles seriados que me trazem cativa na Netflix (where else?). Que arca de tesouros aquilo é... Se calhar também por lá há alguns tesourinhos deprimentes mas ainda não tive o ensejo de o constatar.
E agora, preparando-me para ir para a caminha (o dia começa cedo e os passarinhos não tardam a chilrear por aqui) e ao desligar as cenas que para aqui tenho abertas, vejo no youtube um vídeo muito estranho. Pensei: ó pá, mas não querem lá ver que o youtube anda à bulha com a netflix e foi desencantar um tesourinho deprimente?
Contudo, depois pensei que devia resistir. O adiantado da hora aconselhava que não cedesse: já chega, não vejo. Mas, então, vi que era coisa para 11 segundos, nada que causasse abalo. Fui ver.
E fiquei espantada. Coisa mais extraordinária. Que tesourinho mais fofo.
Sem comentários:
Enviar um comentário