Não vou falar do que me preocupa em permanência pois compreendo que não me faz bem nem deve ser agradável de ler. Aliás, já tenho a família inteira a querer despachar-me para ajuda psicoterapêutica. Estão fartos de me aturar e compreendo-os. Mas, pelo menos por enquanto, não creio que já seja caso disso. Tenho é que interiorizar que o que há a fazer extravasa as minhas capacidades, já não está nas minhas mãos. Tenho, sempre, por natureza, vontade de encontrar soluções para todos os problemas. E, neste caso, desde há algum tempo que me sinto completamente impotente. E isso atormenta-me um bocado. Estive a falar com o médico e ele foi muito claro. E, claro, não me deu novidade nenhuma. Aliás, ele fez questão de dizer que não estava a dar-me novidade pois antes de lá entrar já havia os problemas que agora tem. Percebo-o, não quer que haja qualquer hipótese de eu poder dizer que adquiriu aqueles problemas lá. Sei muito bem que não. Aliás, quando, antes de ir, nos perguntou porque é que ela tinha decidido ir para lá, eu esclareci invocando os factos como eles são e com os quais ela concordou. Pede-me ele que eu confie que está a ser feito tudo o que há a fazer, todos os cuidados estão a ser prestados, todos, tudo. Sempre que lá vou e sempre que falo com a equipa clínica constato isso.
Mas, enfim, disse que não ia falar mais do mesmo e, portanto, mudo de assunto (antes que me apareça aqui em casa a brigada da camisa de forças que, do que hoje lhes ouvi, parece que já faltou mais).
Direi que, à parte essa preocupação que me traz com o coração apertado, o dia foi muito bom. Todos cá em casa, mesa cheia. Todos a conversarem, rindo, comendo.
Depois uns jogaram paintball no campo aqui perto, outros jogaram badminton, outros ficaram a ver televisão.
Depois, mudança de cenário e, aí, houve um renhido jogo de basketball, uma hora no duro, com todos os jogadores a acabarem encharcados.
O mais novo, por sua vez, jogou futebol com um amigo que encontrou no parque. E as meninas mais crescidas e o casal mais idoso ficaram a observar.
Entrada: salada de salmão
Num tabuleiro grande coloquei alface iceberg aos bocadinhos, cenoura ralada, abacate aos bocadinhos, bolinhas de mozzarela (bastantes), salmão fumado. Temperei com azeite, orégãos e um pouco do caldo da mozzarela.
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Prato principal: arroz de carnes
Numa panelão, alourei duas cebolas (das maiores que encontrei) aos bocadinhos, juntei dentes de alho e louro. Depois juntei carne de vaca aos bocadinhos (daquelas que se vendem para jardineira) e moelas. Juntei uma embalagem de sopa portuguesa (couve lombarda, alho francês, cenoura), um pouco de vinho branco e sal. Passada talvez uma meia hora ou um pouco mais juntei coxas de frango do campo, rojões de porco e entremeada, dois tomates maduros e salsa. Juntei mais vinho branco e um pouco, muito pouco, de pimentão doce. Estufou até as carnes estarem bem macias, tendo juntado, entretanto, mais água.
Depois retirei as carnes, desossei, cortei.
Num tacho grande coloquei arroz basmati e o dobro da quantidade de arroz em caldo de cozinhar as carnes. Cozinhou até estar apenas com um pouco de líquido.
Liguei o forno para estar bem quente pouco depois.
Num pirex gigante juntei o arroz, misturei as carnes desossadas e cortadas. Por cima, polvilhei com bacon em mini-cubos e enfeitei com rodelas de chouriço de carne.
Foi ao forno até o arroz ficar mais sequinho e até o bacon e o chouriço estarem tostadinhos e brilhantes.
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Sobremesa: salada de frutas com iogurte e gelatina
Numa grande taça de vidro (aliás, em duas) coloquei maçãs aos cubinhos, dióspiros aos cubinhos, uvas brancas e uvas pretas sem grainha. Misturei em cada taça um iogurte grego de mirtilo e gelatinas (de compra) de morango. Misturei. Por cima coloquei amoras, framboesas e mirtilos.
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E ainda...
No fim, apetecia-lhes qualquer coisa mais doce. Não havia. Por isso, foram ao congelador e acabaram com os gelados.
(Ainda bem pois, por acaso, estava mesmo a precisar de mais espaço naquela gaveta).
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Entretanto, agora vi este vídeo da Reflections of Life (ex-Green Renaissance)
que me trouxe serenidade e paz.
Aqui está, na esperança de que também gostem.
SHE LET IT ALL BE
Nos cantos silenciosos das nossas mentes, há uma voz que tende a minar e semear dúvidas: o crítico interior. O negativo. Aquele que ataca as nossas inseguranças. Confirma as nossas dúvidas e ataca a nossa confiança. Pode soar como 'você deveria', 'porque não fez isso?' ou 'o que há de errado consigo?'
Reconhecer este diálogo interno é importante porque muitas vezes molda as nossas ações e decisões. Quando somos muito duros conosco mesmos, isso prejudica a nossa confiança e bloqueia a nossa criatividade.
É essencial nomeá-lo, reconhecer a sua influência e, o mais importante, não deixá-lo tomar as rédeas das nossas vidas. Em vez de permitir que a dúvida dite as nossas escolhas, devemos esforçar-nos por promover a auto-aceitação. Ao fazer isso, capacitamos-nos para nos libertarmos das garras da crítica interior e abraçarmos a nossa autenticidade.
Abraçar as nossas imperfeições e celebrar as nossas qualidades únicas nos capacita a entrar na plenitude de quem devemos ser. E traz consigo uma profunda sensação de paz interior, permitindo-nos enfrentar os desafios da vida com confiança e graça.
Filmado em Hermanus, África do Sul.
Com Catherine Brennon
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