sexta-feira, fevereiro 02, 2018

E então agora, ó sô Dona Santa Mana Joana, não vem pedir desculpa ao Ministro Centeno?
E não vem explicar aos portugueses porque é que se prestou, uma vez mais, ao papelão de pôr o MP a servir de arma de arremesso a favor dos ex-PàFs, Observador, Correio da Manhã e demais baderneiros?
Não vem explicar-se junto dos portugueses por desperdiçar recursos e gastar dinheiro para andar a brincar aos polícias atrás de gente de bem?


Transcrevo:
O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito que envolvia o ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre alegados benefícios em troca de bilhetes para um jogo de futebol do Benfica, revela hoje a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
Numa nota divulgada na sua página da internet, a PGDL justifica que o MP determinou o arquivamento do inquérito por inexistência de crime.
"Realizado o inquérito, recolhida a prova documental e pessoal necessária ao apuramento dos factos, o MP concluiu pela não verificação do crime de obtenção de vantagem indevida ou qualquer outro, (...)"
"O MP no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa ordenou a instauração de processo-crime na sequência da publicação nos órgãos de comunicação social de notícias sobre a solicitação de bilhetes para assistência a jogo de futebol no dia 1.04.2017 em tribuna presidencial"
Mais uma vergonha para a Santa Mana que, na verdade, tal a anedota a que se prestou, desta vez se estampou contra o muro da realidade em menos de um foguete. Uma vergonha.

E eu pergunto se esta gentinha que se prestou ao papelão de andar a invadir gabinetes do ministério à procura sabe-se lá de quê só porque lixeiras a céu aberto travestidas de jornais resolvem enlamear o bom nome de um homem de bem, não é punida. Não?! Podem, sem razões válidas, gastar dinheiro que é público ou alocar recursos que deveriam andar a impedir homicídios de mulheres ou a descobrir quem é que os alemães corromperam lá no tal negócio dos submarinos... e nada lhes acontece?

E os comentadores que as televisões contratam para andarem a farejar o lixo que baderneiros lançam na opinião pública e que a Santa Mana Joana amplia, prestando-se ao papelão de armar barraquinhas mediáticas com a comunicação social avisada em tempo real das buscas e das respectivas razões, vão continuar a poluir o espaço público?

E os Paf's que apareceram a dizer que estes escândalos afectavam o prestígio de Centeno e do Governo não vão aparecer de corda ao pescoço a confessar a sua monstruosa burrice? E as galinhas sem cabeça que queriam ir para o Parlamento Europeu lavar roupa suja não nos aparecem agora a pedir a sua própria demissão? Vão continuar a viver à custa do erário público para andarem feitas bichas de rabiar a poluir o ambiente político?

Bem.
(Farta desta cambada. Farta. Farta. Farta.)
Descredibilizam a política, descredibilizam a justiça, descredibilizam o jornalismo. E, aparentemente, podem fazê-lo porque, por mais que enlameiem aquilo em que tocam ou de quem não gostam, nada lhes acontece.

E Marcelo Rebelo de Sousa, que tão lesto é a comentar tudo e todos, a distribuir abracinhos e beijinhos, não nos aparece agora a dar um murro na mesa e a criticar os pseudo jornalistas, os pseudo políticos, os pseudo juristas?

Devia.

Bem que fazia falta o seu poder de influência para dar um chega para lá nesses verdadeiros agentes do populismo e da anti-democracia. E quem diz um chega para lá, diz uma ensaboadela ou um tabefe pedagógico. Ou isso ou arranjar maneira de alguém colocar um par de patins nessa gentinha -- qualquer coisa que deixe pela rua da amargura perante os portugueses esses poluidores da sanidade democrática do País.

PS: E já nem falo na sistemática e vergonhosa fuga de informação e violação do segredo de justiça que o Ministério Público continua a permitir (ou a favorecer?) incentivando os julgamentos prévios na praça pública. 
O que se está agora a passar com o que envolve o Juiz Rangel, a ex-mulher e mais meio mundo é uma vergonha. O MP desconfia e, ainda não sendo eles sequer formalmente acusados de nada, já os jornais, rádios e televisões não fazem outra coisa senão espalhar as desconfianças que resultam das espiolhações meditático-investigativas (exemplo: onde guardava o dinheiro, que quantidade, em notas de quanto, o que disse, quem lhe pediu, o que ele terá feito). Crucificados na praça pública antes de se saber, sequer, se há fundamento. E isto, claro, sob o muito pouco diáfano manto do dito """""""segredo de justiça""""""" (e ponham-se muitas aspas na coisa!).
Não deveria Marcelo Rebelo de Sousa dizer publicamente que esta pestilenta actuação do MP que enlameia e desacredita tudo e todos (e, em especial, a Justiça) merece forte repúdio por parte dele e dos portugueses e que deve acabar -- e é já? Eu acho que deveria. Aliás, estou à espera disso.
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E, por ora, nada mais a dizer.

Só duas sugestões.

Primeira: da próxima vez que quaisquer dos intervenientes (directos ou indirectos) na palhaçada dos bilhetes da bola do Centeno resolva fazer nova gracinha, se apresente ao público devidamente fantasiado como os dois grandes líderes que aqui mostro. Assim, a gente via logo que lhes estava a dar, uma vez mais, para o cómico-burlesco.

Trump by Scott Scheidly
Putin by Scott Scheidly

Segunda: em vez de maçarem a malta com investigações fajutas, com comentários abstrusos ou politiquices da treta, dediquem-se mas é à dança, mas uma dança a preceito. Para aprenderem uma coreografia a preceito, partilho o vídeo da Apple Angel, uma madama que, ao contrário deles, é muito aberta na sua forma de actuar.

E, então, agora avança tu, Apple Angel, mostra-lhes como é


Calma: não estou a sugerir esta coreografia à mais competente P-G de que há memória. Nada disso. Alguém imagina a Santa Mana Joana com tatuagens e fio dental? Nop, né? Portanto, nada de ideias peregrinas. Para a Santa Mana Joana tenho que descobrir outra coreografia.

Esta da freira vampira? 


Nop. Esta é feia, mete medo, nada que se pareça com a nossa competente e diligente Santa Mana Joana. 

Tenho que procurar outra. 

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E até já.
Vou escrever uma coisa de resposta a umas Leitoras.
Se não conseguir acabar (fotografias ou música, por exemplo) tentarei acabar de manhã cedo ou à hora de almoço.

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