Espero os resultados. À hora a que escrevo ainda não dá para ter certezas. Tenho o meu feeling mas não quero falar. Superstições cá minhas.
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Depois de aqui trazer um escrito sobre mulheres fatais, ponho-me, pois, a ver a televisão.
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Uma anedota. Centenas de militares mobilizados e nada. A turbamulta de reporteres a pejarem as ruas e nada. Pedro Dias, viste-o. E viste-o na Galiza, em Marte, everywhere. Ninguém capaz de lhe pôr a mão em cima. Roubava viaturas, assaltava casas, fintava perseguidores. Apanharem-no, está quieto.
Ora bem. Pedro Dias entregou-se quando quis, onde quis (em Arouca, where else?), e aparece-nos a contar a sua versão, na boa, depois de ter contactado advogados e de ter dado a volta a cabeça à Sandra Felgueiras que já fala dele como se ele se tratasse de um pai extremoso que não fez nada de mal e que apenas andou a tentar escapar dos meliantes da GNR que andavam a monte, a disparar para os silvados a ameaçar caçá-lo. E aí está ele com uma amiga, parece que a irmã, a televisão. E a GNR, que andava naquela brutal caça ao homem, nem aí. O mui procurado Pedro Dias, ar de quem, durante estas 4 semanas. foi bem tratado, e bronzeado, penteadinho, barba feita, ali está. Dá uma entrevista, lágrimas nos olhos. Não tivessemos antes ouvido que já foi condenado por violência doméstica e que é tido por um psicopata calculista e já estaríamos também de lágrima no olho a fazer coro com a rendida Sandra.
Estou, pois, a ver o bem nutrido Pedro Dias a contar como andou pelos montes, como ouviu e viu os guardas que o caçavam e lhes deu um grande baile -- e as televisões já se encheram de comentadores a dissertar sobre o perfil psicológico do dito arouquense e debatem se ele está a falar verdade ou mentira ao dizer que não fez mal a uma mosca e os guardas é que têm muito a explicar-se.
E lá vai ele, o perigoso assassino, num carrinho simples, a caminho da Judiciária. Até parece que não andaram a dizer que Pedro Dias é perigoso. Lá vão, naquele carreco, sozinhos com a fera.
E portanto é isto. Brandos costumes em tudo. E se ele aos ditos costumes diz nada, quem sou eu para dizer o que quer que seja?
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Viro-me, pois, para outra.
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Estava eu aqui a ouvir ler os mails da Hillary quando a minha filha me envia um sms para que eu veja a Alberta Marques Fernandes a apresentar o telejornal da tarde, 3 às 15. Vejo e nem quero acreditar. A voz empastelada, gesticulante, histriónica. Vendo tal comportamento, a Dina Aguiar descontrola-se e desata a rir. Fala de duas centenas de porcos que estão a morrer numa suinicultura e ri de gosto, aliás não consegue parar de rir, parece que porcos a morrerem é do melhor que há. O vídeo é curto pelo que não sei se não acabam as duas a rebolar e a rir à gargalhada.
Ver para crer: Alberta Marques Fernandes incendeia as redes sociais e torna-se viral
Dina Aguiar não resiste e, por causa da colega, vai às lágrimas com os pobres dos porcos moribundos
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Depois de ver isto (... e não as via há que séculos, como elas também estão bem nutridas...), viro-me, então, para a realeza.
Vejo, então, que a realeza assumiu o namoro do seu enfant terrible -- o agora atilado mas não há muito dirty Harry -- com a actriz americana, mestiça e divorciada, Meghan Markle, e fê-lo para dizer que o príncipe de barba ruiva está farto das intromissões e bocas foleiras da comunicação social.
Pois deve ter razão. Os royals vendem bem e há que manter as rotativas em movimento. Namoros, bebés, divórcios, noivados, casamentos -- são o motor de uma indústria. Mas sabemos bem como as rotativas podem, por vezes, ser esmagadoras. Harry que o diga.
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E já são quase duas da manhã e os resultados não são concludentes.
O José Rodigues dos Santos, esse craque das guerras televisivas, fala de estados swingers e eu até me ria se ele não estivesse tão riculamente vestido. Assim, bem pode ele armar-se em papagaio de oxford de trazer por casa que aquela toilette me tira completamente a vontade de rir. Odeio camisas às cores com colarinhos brancos. Camisa cor de rosa com colarinho branco e gravata bordeau com bolinhas brancas só pode ser para a gente se rir. Na presença desta figura, se o Pedro Adão e Silva tem que falar de porcos defuntos ainda se desata também a rir como se não houvesse amanhã.
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Vou pregar para outra freguesia que não tenho vida para isto. O meu marido agora fez zapping e apareceu-me o Nuno Rogeiro. Pronto. Foi a gota de água.
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E a quem não tenha paciência para isto e não queira dar uma maozinha a Hillary, recomendo que desça e procure a companhia de uma femme fatale.
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