sábado, agosto 31, 2013

De que gostam os homens nas mulheres? E as mulheres nos homens? Talvez se a Fanny do Big Brother desse umas explicações, mais alguns casamentos se conseguissem aguentar. Uma coisa é certa: junto da Fanny uns caem, outros tombam. Monica Bellucci e Vincent Cassel, Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones, Clint Eastwood e Dina Ruiz, Luís Represas e Margarida Pinto Correia - o Verão trouxe o fim destas relações. Divórcios, traições, cansaços. E, face a isto, qual o meu modesto contributo? Bem, aqui está: "Top 10 Movie Seduction Scenes" (quem dá o que tem, a mais não é obrigado, certo...?)


Que me desculpem os meus Leitores mais intelectuais, ajuizados, quiçá até economistas, contabilistas e advogados, já para não dizer os filósofos, historiadores, médicos, professores, simples diletantes ou verdadeiros literatos, ou, ainda mais, as donas de casa, mães e avós de família, gente atilada e dada a preocupações inquestionavelmente preocupantes. Receio estar a decepcioná-los. 

Mas, meus Caros, este calor derreteu o meu neurónio (o único) que se ocupava da paciência. Logo, dou por mim sem qualquer paciência para coisas maçadoras. Cavaco Silva? Nem sei onde pára nem com que se ocupa (e não é de agora, é desde que foi eleito PR). Passos Coelho? Não presta, não gosto. A Merkel? Não tenho já pachorra para essa bardajona. Quem mais? Tozé Seguro? Ora, vou ali e já venho.

Por isso, não me ocorre nada mais senão ocupar-me de assuntos verdadeiramente importantes.

Vamos pois ao que interessa.


1. Afinal de que é que os homens gostam numa mulher?


É uns a cair, outros a tombar, diz a Fanny do Big Brother na capa da revista Gente. Não é coisa pouca, deitar por terra todos os que dela se aproximam. Não sei se é bom, se é mau mas, pelo sorriso, ela deve gostar. Parte do sucesso talvez se deva ao que se anuncia na TV Mais: Há uma nova Fanny, uma Fanny que perdeu 13 kg.





Começo, pois, a perceber que o segredo para um sucesso avassalador junto do sexo masculino está na perda de peso. Não sei se, para o conseguir, a Fanny, à semelhança da Teresa Guilherme, também se limitou a fechar a boca e a controlar umas mãozinhas desobedientes.

Tento saber mais mas o site apenas me mostra as fotografias da nova Fanny. Do que vejo, parece-me que só os seios serão responsáveis por metade do que ela pesa. Claro que, ignorante que sou, não faço ideia se aquilo é tudo dela ou se resulta de muito enchimento mas, enfim, é pormenor.

Tudo isto vos pode parecer conversa à toa: o que é que interessa se a Fanny os faz cair ou se os tomba? Pois eu respondo: Interessa e muito.

Tanta mulher por aí cheia de preocupações metafísicas, filosofias psicanalíticas, tácticas comportamentais, troca de confidências ou de conselhos, dicas sobre nails, carteiras, sapatos, e sei lá que mais, se o que interessa para começar e manter uma relação é a lealdade, se é a confiança, se é a maturidade, se é a inteligência e o escambau e, afinal, a coisa é bem mais simples: o truque é manter a boca fechada e controlar as mãos.

É claro que nem todos os homens concordarão. Haverá os que preferirão uma mulher que dê uso à boca e umas mãozinhas que não fujam às tentações – mas, enfim, isso é bem capaz de estar circunscrito àqueles homens pré-históricos, casos perdidos [daqueles que ainda não conseguiram perceber que para estarem fashion devem usar calcinha justa pelo tornozelo, de preferência aos quadrados, e camisinha cintada, bem justa, aberta até meio do peito (sem pelos à vista, claro!)], que gostam das mulheres como elas são.


2. O que é que está a dar nos casamentos maravilha, senhores…?


Em contrapartida, casamentos solid as a rock, estão a ruir a uma velocidade estonteante. Isto está a deixar-me preocupada. 

a) Primeiro confessou que a causa do seu cancro de garganta foi a prática de sexo oral; depois veio a saber-se que a mulher tão depressa está uma gata como, a seguir, está com a zorra. Mais: que a inesperada confissão em público do marido levanta tantas dúvidas que, para não ter que responder, ela, Zeta, 25 anos mais nova que ele, Michael, resolveu mandá-lo dar uma grande curva, quiçá lamber sabonetes. Percebe-se. 




Catherine Zeta Jones, que é bipolar, gosta de uma vida calma
Michael Douglas é um gabiru da cidade e das festas.
A confissãozinha foi a gota de água.


O casamento não resistiu.


Ou seja, sabemos agora que os 13 anos de casamento chegaram ao fim. Resolveram mesmo separar os trapinhos porque o stress entre eles já era uma coisa que não dava para aguentar. E, no entanto, olhando-os, custa a perceber que qualquer deles tenha preferido prescindir da companhia do outro.


b) Depois foi o Clint, velho bode, 83 anos, um charme que não acaba (quase tanto charme como um conservadorismo reaccionário que parece que não tem nada a ver com os filmes belos e sensíveis que faz) a quem se contabilizam - entre casamentos, ajuntamentos e affaires - cerca de 16 (dezasseis!) mulheres, sendo que aos 7 ou 8 filhos que tem, não sei ao certo, correspondem umas cinco daquelas mulheres. Um salta pocinhas, aquele maganão. Pois bem, depois de temporadas de depressão e crises de ansiedade, a mais recente mulher, de facto a segunda com quem se casou, Dina, 35 anos mais nova que ele, veio assumir que o marido tinha deixado de sentir paixão por ela... pelo que o casamento estava terminado. 




Clint Eastwood e Dina Ruiz, pareciam sempre tão felizes,
parecia que o velho pistoleiro se tinha aquietado.


Afinal, descurtiu, desapaixonou-se outra vez.



17 anos de casamento e uma filha. Vamos ver se um dia destes não nos aparece aí com nova namorada. O que havia nela que o fez perder a paixão? Ou o que se perdeu nela?


c) Mas não fica por aqui, ah pois não. Havia um casal que vivia no cimo de um vulcão. Guerras, arrebatamentos, um fogo difícil de controlar. Tinham-se conhecido em 1996 quando participaram no L'Appartement. Monica Bellucci e Vincent Cassel.


Foi fogo que ardeu mas que se via - a chama era visível, atraente. Não se largaram mais.





Mas, fogosos e temperamentais, a partir daí o amor foi ferida que doía e se sentia, contentamento descontente, dor que desatinava até doer.



Monica Bellucci e Vincent Cassel, um casal de sedutores, ímans que se atraíam

Mas o casamento não resistiu



Durou 14 anos o casamento cheio de altos e baixos, e tiveram 2 filhas. Há pouco tempo Monica disse que o casamento com Vincent estava bem mas que para o ano seguinte não sabia e que a infidelidade a atraía. Nada de mais, Monica é sensual, provocante, e as mulheres sensuais e provocantes gostam de dizer coisas assim.

De resto, Vincent também disse que ele e a Monica eram dois animais muito diferentes um do outro mas que tinham uma coisa em comum: estavam-se nas tintas para o que os outros pensavam deles.

Até que agora se soube que afinal o casamento chegou mesmo ao fim. Poderia ter sido apenas cansaço por tanto choque de frente.

Mas não. Sabe-se agora que Vincent soube que a bela Monica vivia, desde 2009, um romance secreto com um ricaço, o magnata do Azerbaijão, Telman Ismailov - e não achou muita graça.



Monica Bellucci e Telman Ismailov, um casal que me surpreendeu

(Como é que ela troca o Vincent por este Telman?!?!?
A Monica sucumbiu à beleza do dinheiro?
Não a estava a ver assim mas, enfim, que sei eu?)




Conheceram-se quando Monica foi a estrela convidada da inauguração do hotel de luxo Mardan Place, um dos investimentos de Ismailov na Turquia.

Face a isto, que venha, então, um novo poeta e redefina o amor.



d) Como se estas revelações lá por fora não fossem já suficientemente demolidoras e já não tivéssemos o mediático caso da Judite de Sousa e Fernando Seara, eis que agora a Lux nos informa que mais um casal se separou, desta vez o Luís e Margarida. 15 anos de casamento ao ar. Os dois, que mais pareciam gémeos, cabelo quase igual, talvez o dele mais farto que o dela, não sei se ele também já usava um brinco de sua nação em cada orelha, tão certinhos, tanta solidariedade institucional com tudo e também entre ambos - e agora isto. Ora, assim não vale.




Luís Represas e Margarida Pinto Correia,
mais um casal maravilha que bye-bye, foi bom mas agora já chega

...

Uma relação quando acaba deixa um sabor a fim de festa, a insucesso, a pouca sorte. Seria mais fácil se o amor fosse eterno mas, enfim, são coisas que acontecem, nada a fazer quando a coisa dá para o torto. E para a frente é que é caminho!


//\\


As coisas têm sempre dois lados. Por cada casamento que chega ao fim, há geralmente dois novos seres livres, ou seja, oportunidade para novos romances. Claro que pode acontecer que apenas um esteja solto na vida porque o outro já se tenha encantado por outro lado (como foi o caso da Bellucci, por exemplo). Não interessa: que fique apenas um disponível. Para quem anda desolado a pensar que não há ninguém livre, será mais um que entra em cena. No caso referido apenas um terá ficado livre, o Vincent. Mas, convenhamos, é um que faz favor... vale por muitos. Imagino a alegria da mulherada que lhe pode chegar perto, sabendo-o free as a bird.

Adiante.

Mas, atenção, para encetar um novo romance, é indispensável estar desperto e disponível para ele - muitas vezes já aqui tenho pregado esta minha inovadora e complexa teoria de cão de caça.


Como fonte de inspiração, aqui deixo o 'Top 10 Movie Seduction Scenes'

(Não coincide inteiramente com o que seria a minha escolha mas também não tenho que vos estar a impingir as minhas escolhas, não é....?)



**

E tenham, meus Caros leitores, um belo fim de semana! 


8 comentários:

Golimix disse...

Não sabia quem era a tal Fanny. Hummm... e pelo que vejo nada fiquei a perder. Mas uma coisa me parece cada vez mais certa, homens e mulheres andam cada vez mais tontos.
E será que não será isso que dite o fim de relações?

jrd disse...

Fartei-me de rir com o poste e lembrei-me das revistas que se encontram nas salas de espera dos consultórios médicos.
Nota: Acho que agora o Clint (talentos à parte) já se podia atirar a Sarah Palin.

Helena Sacadura Cabral disse...

Ò valha-me Santo Antoninho, que estou boquiaberta com o meu Clint Eastwood. Mas onde é que a UJM viu essa notícia?
Clint era dos poucos que me levaria, estando livre, a dar uma longa volta... Mesmo velhote, acredita?!

Um Jeito Manso disse...

Olá Golimix,

Toda a vida homens e mulheres foram tontos e as atitudes seguem modas. Em tempos as mulheres apertavam-se dentro de corpetes com espigões metálicos que as faziam ficar elegantes e com os seios a sobrarem até ao pescoço. Agora são aspiradas, injectadas, insufladas. Mudam-se os tempos, mudam-se as técnicas.

E os homens também. Tempos havia em que punham bastas cabeleiras cheias de caracóis, depois tudo voltou ao normal. Mas o 'normal' também muda. Ora o normal é ter bigode e patilhas até meio da cara, ora nada disso, ora agora depilarem-se para ficarem lisinhos como meninas.

Quanto à maneira de ser, em si, também vai tudo mudando.

Mas eu, que não sou de modas, sou adepta é de se ser como se é.

E as relações durem o tempo que devem durar desde que, enquanto duram, sejam felizes. E que haja compreensão, paciência, respeito. E amor, claro.

Um abraço!

Um Jeito Manso disse...

Olá jrd!

O mundo é um conjunto de camadas. Geralmente a gente esquece-se disso. Mas são realidades paralelas com a sua lógica muito própria.

Vejo os cartazes dos candidatos a Juntas de Freguesias ou mesmo para a Câmara aí das terras por esse País fora (o blogue Malomil tem mostrado coisas inenarráveis) e fico de boca aberta. Parece gente de outros tempos e de outros sítios.

Se folheio as revistas como a Lux, a Vip, ou mesmo as capas da TV Mais ou coisas desse género é outra descoberta, um outro mundo. Separam-se, aproxima-se, zangam-se uns com os outros, e tudo ali exposto nas revistas, mudam de namorados, gente de quem nunca se ouviu falar.

Às vezes dá-me vontade escrever contos com estas pessoas como personagens.

Quanto ao Clint... mulherengo como é, penso que não desdenharia de se atirar à Palin. Aliás são capazes de partilhar alguns ideais... Mas é capaz de ela ser burrinha demais para o gosto dele...

Um abraço, jrd!

Um Jeito Manso disse...

Ó Helena! Velhote o Clint...?! Mas é que essa de velhote é que não lhe assenta mesmo nada!

Para mim, velhote é alguém assim do tipo do Tozé Seguro, daqueles que masceram já velhinhos e cheios de limitações. Agora o Clint...? Limitações, ele? Acho que não deve ter nenhumas.

E até lhe digo: acho que a Helena e o Clint fariam um belo casal. Não sei se ele será dado a tangos como a Helena gosta (lá está! É capaz de ser essa a limitação dele) mas um belo slowzinho isso ele dança na perfeição (lembra-se dele a dançar na cozinha da Meryl Streep nas Pontes de Madison County? Uma maravilha!)

Um abraço, Helena, e vamos fazer figas para o Clint aparecer por cá, talvez para o festival do Estoril ou coisa assim.




Helena Sacadura Cabral disse...

Ó UJM se o Clint acha graça à Palin...tenho outro rombo no meu imaginário tão vivo!
Aquela mulher é insuportável e as que eu conheço que foram dele eram bárbaras.
E esta hein?!

Um Jeito Manso disse...

Ai Bárbara Helena, havia de estar aqui para poder ouvir a gargalhada que dei quando li o seu comentário!

:))))))

Um bom domingo!