Desde há algum tempo que não abro nem respondo aos muitos mails que vou recebendo e que vejo que trazem ficheiros anexos. A questão é que tenho o disco do computador cheio e já não consigo descarregar nenhum ficheiro, tal como não consigo fazer várias outras coisas. Claro que isto se deve a que não faço as limpezas devidas e, sobretudo, porque tiro milhares de fotografias e as vou passando para o computador em vez de as passar para um disco externo.
Tenho que tratar disto já que está a tornar-se altamente inibitório mas a minha crónica falta de tempo nocturno leva-me a usá-lo naquilo que me dá mais gozo em vez de o usar no que é mais necessário ou crítico.
Por exemplo, agora, estou a escrever isto e a pensar que, em vez de, a seguir, me ir pôr com frescuras ou graçolas aqui no Um Jeito Manso, deveria era ir escolher o que posso apagar no disco para arranjar uns megazitos que tanta falta me fazem. Vamos ver se me consigo domar e pôr-me a tratar disto.
Por isso, meus Caros Leitores que me enviam power-points, vídeos, pdfs com artigos ou o que for: não tenho conseguido ver nada pois, mal me distraio e carrego neles, logo me aparece uma mensagem a dizer que o disco não tem espaço para tal. Por esse motivo, nem sequer tenho agradecido e, além disso, a lista de mails contendo conteúdos que não consigo abrir começa a ser ingerível (se vos dissesse o número escandaloso de mails nestas condições nem iam acreditar).
Aceitem, portanto, as minhas desculpas. Não é falta de interesse ou de educação: é mesmo falta de espaço.
Aceitem, portanto, as minhas desculpas. Não é falta de interesse ou de educação: é mesmo falta de espaço.
Contudo, pela parte que me toca, tenho esperança que hoje ou uma noite destas, em vez de me pôr para aqui a escrever larachas ou rêveries, vou dar-vos tréguas e vou ficar é armada em faxineira, tratando de limpar o lixo do disco do computador.
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Desejo-vos, meus caros leitores, uma bela terça-feira.
A todos desejo saúde, sorte, alegria e dinheiro para os trocos.
3 comentários:
A rapariga aí da fotografia é a empregada de casa? Se for “a dias”, será que pode vir aqui dar um jeitinho por cá, já agora? Em tempos, estando eu e minha mulher e filhos separados por razões profissionais temporárias, ela encarregou-me de contratar uma empregada, “in advance”, o que “cumpri”, com todo o empenho. Sempre a pensar – aquele lado prático e racional dos homens – no futuro, contratei uma jovem, ou seja, uma “pequena” de 29 anos, após uma selecção que me tinha sido feita, sob intruções minhas, da então minha secretária (“alguém jovem, que fale alguma língua que se entenda, apresentável, boa figura, com capacidade para trabalhar - e se entregar, naturalmente, ás tarefas que lhe seriam solicitadas, nem outra coisa poderia ser!). Depois dessa selecção, escolhi, com “devoção” aquela. Ainda me serviu quase 1 mês, com dedicação. Todavia, uma vez minha mulher “arribou”, detectou-lhe um sem número de defeitos e pouco tempo depois, 2 semanas (?), estava na rua, para meu (profundo) desgosto – sempre me incomodou alguém ir para o desemprego, sobretudo “juventude”. Foi, rapidamente, substituída, por uma amável, simpática e eficiente senhora de quase 70 anos. Ainda resmunguei: “de futuro, não me voltes a encarregar deste tipo de tarefas. Fiz o melhor que pude, empenhei-me com dedicação para termos alguém cheia de vontade e energia e depois o resultado é mandar a pobre para a rua! Por mim chega!” Sorriu-se e mandou-me à fava. E eu que até gosto de favas, deixei de as comer por uns tempos. Enfim, um homem esforça-se e depois o resultado é este! As mulheres nunca estão satisfeitas com as escolhas que fazemos, para as tarefas que nos pedem. É a vida!
P.Rufino
kuhdugd
Solidária com sua esposa P. Rufino.
Em assuntos domésticos não deve o homem mostrar devoção. Vá degustando umas boas favas com chouriço, acompanhadas com uma boa salada de alface...quando muito, discretamente, deite um olhar de agradecimento, à tal empregada, jovem e linda, que lhe proporcionou tal manjar.
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