Começa as frases a defender uma coisa e, à medida que vai observando a reacção estupefacta ou desdenhosa dos colegas comentadores, inflecte, faz agulha e acaba-as a defender o contrário. E isto é o pão nosso de cada dia.
Vê-se que vai para ali com os assuntos pela rama, geralmente é claro que não faz ideia do que diz, é leviana e superficial, diz-se e contradiz-se. Os colegas, por vezes incrédulos, por vezes incomodados, a maior parte das vezes mostram-se ansiosos por que acabe o chorrilho de asneiras que torrencialmente brota da sua arrogante boca.
Aliás, não é só a boca que é arrogante. É todo o fácies, desde o platinado e aparado penteado até aos olhinhos que tantas vezes revira, como se desprezasse o mundo ou os seres inferiores que o habitam.
Em síntese: quase nada do que diz faz grande sentido até porque enferma de labilidade extrema. Não dá para levar a sério.
E, contudo, exprime-se com grande cagança, vê-se como o supra sumo da batata doce, como se estivesse a opinar lá de cima, do olimpo. Não se enxerga.
Se há vezes em que vai com casaco de homem dez números acima ou com blusão de cabedal altamente coçado, a verdade é que é frequente ir com camisolas ou casacos de malha. Não sei se são confecção própria ou aquisição. Mas, seja como for, nos tricots é imbatível.
E é por isso que o Oscar para os melhores tricots no comentariado político vai para... Clara Ferreira Alves. Of course.
8 comentários:
Uma das nossas Mesdames Verdurin. Há outras.
A Senhora quer passar por intelectual, mas, da treta, digo eu. Há mais deste género no comentário politico. Umas eram, e parece que já não são jornalistas, mas ganhando palco como se o fossem. Enfim, neste burgo mal frequentado é uma feira de vaidades.
as expressões que faz associadas ao que diz com soberba diabólica acerca de certas pessoas faz-me dar-lhe o oscar da entidade mais asquerosa.
Subscrevo todo o seu texto que, aliás, me fez soltar sorrisos e algumas gargalhadas. Já tinha reparado nas camisolas da senhora que me fazem calor só de olhar. O seu discurso sempre muito assertivo traduz-se na vacuidade. Sempre vi esta senhora sob o ângulo como a descreveu.
Aqui há um ano lia-se: "
A cronista do Expresso, Clara Ferreira Alves, assinou um texto intitulado “Eu, Presidente”, onde anunciou a intenção de candidatar-se à Presidência da República. De facto, só não será se não quiser, pois até tem a vantagem de ter participado numa reunião secreta do Grupo Bilderberg."
(Frederico Duarte Carvalho | 1 ano atrás em 06-09-2023)
Medo!
Essa é boa! Nem mais. Arrogante, snob, deslumbrada, armada ao pingarelho. Tal e qual. Está bem visto, sim senhor!
Aparece de tudo, desde crianças que vão buscar ao infantário até gente de credibilidade duvidosa ou múmias recicladas do tempo do Passos.
Pois, de facto. Até incomoda.
Tal e qual. Sempre muito assertiva, falando como se tivesse engolido todo o conhecimento do mundo, fala, fala, fala e, quando acaba de falar, a gente não reteve nada do que ela disse pois, bem vistas as coisas, cacarejou muito mas não disse nada.
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