No post abaixo já divulguei anedotas sobre sedução, casamentos desavindos e, para terminar, partilhei um vídeo sobre Terapia de Casal. Foi o momento de humor do dia.
A seguir.
Mas, aqui, agora, a conversa é outra.
Estava há bocado deitada no sofá a ler um livro quando ouço na televisão a voz de flautinha do senhor ministro Miguel - não a do saudoso Relvas mas a do letrado Poiares Maduro.
Explicava-se ele sobre o fim do mundo em cuecas que vai para ali na RTP, ele, Poia, a querer correr com o Da Ponte e o Da Ponte a dizer que, se ele quiser um duelo, tê-lo-á e que se o Poia não o deixa em paz, vai queixar-se dele ao tribunal, assédio, perseguição paranormal, qualquer coisa - e a justiça que decida.
E o pobre Miguelito, olhinhos descaídos, voz de aflição, barbinha mal semeada, ali estava desfiando queixinhas atrás de queixinhas, puerilidades que ninguém consegue levar a sério, uma coiseca de rapazolas que a gente já nem ouve.
O Da Ponte goza que nem um perdido - e só pode - e ele, pobre académico, não consegue perceber que não é criando conselhos ou tretas que consegue eximir-se às suas responsabilidades e que gerir uma empresa não é a mesma coisa que brincar aos power points ou elaborar papers (e digo isto sem querer ofender os académicos mas é que um académico que queira tutelar uma RTP tem antes que se fazer homem, quanto mais vir de penacho erguido, directamente de um instituto lá para Florença onde andaria a fzaer flores).
Mas, então, estando eu quase com uma lágrima ao canto do olho, tanta a pena que estava a sentir daquela pobre figura, quando reparo que o coisinho Lomba também ali estava. Todo o tempo que o vi, esteve de lado, a mão tapando a cara. Pareceu-me que estava com medo que alguém pensasse que aquilo era mais um dos mal-afamados Lombinha's briefings, daqueles que davam um azar dos diabos, tanto que tiveram que acabar com eles antes que o Governo caísse todo. Acho que não abriu a boca.
O que andará ele a fazer? Aos anos que ali está sem que ninguém dê pela sua presença. Tão inteligente que era, o espertésimo Pedro Lomba, e agora, coitado, tais as tristes figuras que fez com aqueles estapafúrdios briefings que teve que passar à clandestinidade a ver se o País inteiro se esquece dele.
Quantos mais clandestinos se esconderão no seio deste desconexo desgoverno sem que a gente dê pela falta que fazem? É este, é o Maçães e são todos esses elementos decorativos que, sempre que fazem alguma, só sai disparate.
Este Lombinha mais o seu chefe Poia são bem o exemplo de que não basta ser inteligente: há que parecê-lo, é certo, mas há sobretudo que saber concretizar, há que saber a quantas se anda, há que ter jeito, ter traquejo, ter experiência, enfim, qualquer coisa. Caso contrário, bem podem limpar as mãos à parede. Já viraram anedota nacional e tudo o que façam só serve para despertar a galhofa. Temos pena.
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Para anedotas e terapias a la Porta dos Fundos é descer, por favor.
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1 comentário:
Também acho.
Este Pedro Lomba e Poiares Maduro
também me cheiram a fiasco ( posso estar enganado, eles ainda são muito novos, e podem estar condicionados, não sei...).
Por isso e por outras coisas mais que agora não vem ao caso, fico um pouco de pé atras quando oiço que temos a geração melhor preparada de sempre...
cumps
Rui Silva
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