Hoje foi publicado um relatório do IGF que confirma que chamar gestão à governação da actual liderança do INEM e à governança do Ministério da Saúde é um equívoco tão grande como confundir alhos com bugalhos, o género humano com o Manuel Germano ou a beira da estrada com a Estrada da Beira.
Entre outras situações próprias do pior desgoverno, o relatório refere, segundo o noticiário da Antena 1, que os custos do INEM em 2024, face a 2021, aumentaram 45% por cada português e 29% por cada pessoa socorrida. Um enorme aumento como o referido justificar-se-ia, embora pareça difícil de explicar, no caso de ter havido um enorme aumento na qualidade do serviço. O que constatamos foi exatamente o contrário. Na prestação de serviços pelo INEM, o ano passado, as barracas trágicas, sem comparação com anos anteriores, foram o pão nosso de cada dia. Mais uma quantidade estúpida de dinheiro torrado sem nenhum benefício.
E o presidente do INEM, que soma barracas a seguir a barracas, e a ministra que tutela o INEM, que só por si é uma autêntica barraca, continuam a assobiar para o lado num coro meio afinado com o Montenegro.
Até tem que vir "o mais desejado" -- também conhecido por Passos Coelho -- dizer que a saúde está um desastre, que tem que ser gerida e que os gastos com a saúde são incomportáveis.
Que pouca sorte para o Montenegro & Cia. que até o Passos vem criticar este regabofe.
O Marcelo mostrando a sua habitual sanidade e perspicácia veio dizer que estava preocupado com a saúde mas não deve estar muito pois diz que só fala depois das autárquicas. O curioso é que exatamente o mesmo Marcelo disse ontem que não dava para fazer leituras nacionais dos resultados das autárquicas. É o Marcelo no seu melhor. A hipocrisia do costume. Como o catalogou Passos Coelho, um catavento
Também não é impossível que este enorme aumento de custos promovido pela ministra e a degradação da qualidade de serviço do SNS não sejam apenas incompetência, sejam também fruto de uma certa estratégia inconfessa do governo, com o PM na liderança, para passarem a saúde para os privados e darem cabo do SNS. Uma coisa é certa isto não vai lá com valium, têm que ser internados com urgência!
1 comentário:
O mundo é dos loucos, de Moscovo a Telavive passando pela Casa Branca assim vai o mundo, Documentário Pathé Filmes, antes do filme principal Black Rabbit no Parlamento
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