"É como nos sonhos. Para mim, uma árvore não é uma árvore, qualquer coisa que pertence à categoria dos vegetais, mas uma coisa humana, alguém vivo.
Uma árvore é uma personagem. Uma personagem que fala, que tem folhas.
E chega a ser inquietante. Por vezes coloco um olho ou uma orelha nas árvores. É a árvore que vê e que escuta."
(in "Miró – Esta é a cor dos meus sonhos", conversas com Georges Raillard, tradução de José Mário Silva, o incansável Bibliotecário de Babel)
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