No post abaixo falo do lançamento do livro de Judite de Sousa sobre o 'Cunhal, o homem atrás do político', evento que contou com a presença de meio mundo (grande parte deles não-comunistas mas nem pouco mais ou menos, e de onde se destacava o omnipresente, descaradão e grande vulto da koltura nassional que dá pelo nome de Relvas - lá estava ele mai-la sua malandreca barba de três dias).
Mas isso é a seguir. Aqui a conversa é outra. Aqui a conversa é sobre a verdadeira oposição ao pseudo-governo do pseudo-governante Passos Coelho, o ex-doce e futuro farofiano (e quiçá também futuro empregado de algum consórcio angolano ou chinês ou por aí) - e, atenção!, por verdadeira oposição não estou a referir-me ao grupinho Marcelo+Marques Mendes+Relvas. Alto lá.
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Podia também, antes de ir ao que interessa, falar do vice-primeiro-ministro e da sua amiga - mas não. Nomeadamente, sobre as imagens da mais pura social-palermice que vi há pouco nas notícias, o Portas a falar aos jornalistas e a sua amiguinha pinókia albukerka a espreitar por trás dele com um sorrisinho pateta para aparecer na televisão, recuso-me a falar. Mexe com o meu sistema nervoso e, portanto, vou poupar-me.
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Aqui vou falar apenas na Constança Cunha e Sá, essa brava felina que se atira à jugular do Passos Coelho e não larga. Têm que acabar o programa para ela o largar.
O António José Seguro, que ontem foi entrevistado na mesma TVI por um Paulo Magalhães que parece que veio embirrante das férias, deveria ter todos os dias uma sessão de coaching com a Constança. Ela poderia ensiná-lo a ter algum punch e a não começar todas as frases com aquele excessivamente bem comportado 'peço desculpa mas'.
Enquanto ele ali está todo apertadinho, muito direitinho, a fazer biquinho (apesar de ter estado mais afirmativo do que é costume), ela deixa que as palavras jorrem torrencialmente, não as mede, até treme quando fala do incompetente, insconsciente sujeito que tem linguagem de 4ª classe, que é tonto, que isto, aquilo e o outro. O que ela diz, naquela velocidade estonteante que a caracteriza, faz com que o Tozé pareça um esquilinho simpático ao pé dela, que é uma autêntica fera.
Não sei se ela já retomou os seus comentários diários há vários dias mas, porque só hoje é que conseguimos jantar por volta das 9 da noite, não a vi antes, apenas hoje. E estava, pois, em grande forma e em grande estilo. Até nos jornalistas ela bateu - e muito bem.
Agora sim, o Passos Coelho vai voltar a sentir alguma oposição a sério. A silly season está, pois, a acabar.
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Para lerem sobre o Cunhal na versão Juditiana pós-divórcio é, por favor, descerem um pouco mais.
E agora vou escrever o post seguinte que é uma coisa num outro comprimento de onda.
Tenho que ir buscar as luvas e as pinças que a coisa não se me afigura nada simples.
A ver vamos.
1 comentário:
Oh Diabo! Não vi!
E porquê? Porque, incrível, a nossa pobre Biscaia, foi, eram uma 9.30 da noite, estavamos a jantar, uma vez mais atingida por um outro incêndio, agora já muito perto de nossa casa. Lá fomos com os vizinhos ajudar a safar a coisa pois os bombeiros de início nem queriam acreditar.
A Constança Cunha e Sá é terrivel! Gosto imenso de a ver! Já voltou? Ainda bem. Lá estarei amanhã para a rever!
P.Rufino
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