Vi parte da entrevista ao António Costa feita por José Gomes Ferreira, essa criatura que não sabe pensar, que não aprende, e que não consegue ser isento, imparcial -- de facto, uma criatura que se diria imprópria como jornalista. Disfarça-se de economista mas não é senão um vulgar populista que goza do privilégio de dispor de tempo de antena para, segundo parece, ver se convence alguém, um dia, a contratá-lo como assessor de ministro ou secretário de estado. Debalde. Ninguém o quer para tal mas o Dr. Balsemão, o mano Costa e essa turminha continuam a tê-lo aos balcões da SIC a fazer o trabalhinho sujo que já não há muitos que queiram fazer.
Admiro a paciência de António Costa para aturar coisa assim.
Indelevelmente agarrado ao período passista que apoiou e louvou como um beato acéfalo, tal como o seu guru que ainda não tirou de cima de si o sarro que acumulou enquanto desgovernou, também o Gomes Ferreira continua emprenhado de pafiosice até aos gorgomilos. Um dia destes já todos os correlegionários laranjas, enjoados e desesperados, desertos para se verem livres dele, brutus ou não brutus, trairam o láparo pelas costas, de frente, por baixo e por cima, e ainda anda o Zé Gomes a bramar as virtudes, que só ele vê, no negro período do desgoverno lapariano.
Indelevelmente agarrado ao período passista que apoiou e louvou como um beato acéfalo, tal como o seu guru que ainda não tirou de cima de si o sarro que acumulou enquanto desgovernou, também o Gomes Ferreira continua emprenhado de pafiosice até aos gorgomilos. Um dia destes já todos os correlegionários laranjas, enjoados e desesperados, desertos para se verem livres dele, brutus ou não brutus, trairam o láparo pelas costas, de frente, por baixo e por cima, e ainda anda o Zé Gomes a bramar as virtudes, que só ele vê, no negro período do desgoverno lapariano.
Pouco inteligente como infelizmente mostra ser, repete argumentos errados ad nauseam, sem cuidar de avaliar com quem se mete.
Ora, quem ele teve pela frente nesta entrevista não foi um passarinho qualquer que se deixe intimidar pela presença na televisão ou que fique bloqueado, de nervos em franja, por ter que aturar em público as jericadas do dito pseudo-jornalista. Portanto, o António Costa que de papuço não tem nada, fê-lo rodopiar sobre a sua própra ignorância, divertiu-se a tentar ser pedagógico com tão fraco aluno, como que condoído por se ver forçado a dar cabo do pobre Zé.
Mas, o facto é que é de dar dó mesmo: a cada pergunta que faz, o dito coiso mostra que não percebe uma coisa básica: governar é fazer escolhas e podendo, por vezes os ingredientes ser os mesmos, a forma como se conjugam, se doseiam ou combinam com outros cuidados faz toda a diferença.
Exemplo para quem não vai lá de outra maneira:
Se eu estiver com uma inflamação e me for prescrito um anti-inflamatório, coisa para, no máximo dos máximos, 1200mgr/dia, sempre a seguir às refeições e com um protector gástrico em jejum, seguir essa prescrição é uma coisa mas se, pelo contrário, armado em chico-esperto, resolver que o protector gástrico é pieguice, não faz falta, essa coisa de ser a seguir às refeições pois que se vão catar que é é logo em jejum para fazer mais efeito e que, se 1200 é bom, 2400 ainda há-de ser melhor, é outra coisa completamente diferente -- e não vai curar o doente, vai é dar cabo dele.
Portanto, vir o putativo ladino Zé Gomes dizer: ah mas vocês também usam anti-inflamatório, sem perceber o que se passou no desgoverno do nefasto Passos Coelho foi um uso descomandado, descuidado, abusivo e abusador de parte da medicação, só revela um estrabismo e miopia intelectual em elevado grau -- mas num grau de dar dó.
Enfim.
E isto para se perceber o que faz ser um político de mão cheia: no fim da entrevista, eu, aqui em casa, à distância, estava irritadíssima enquanto, no estúdio, com aquele maçador e destituído JGF pela frente, o Costa continuava bem disposto e com paciência para lhe dar explicações. Não é crente mas é um santo.
Cá para mim o José Gomes Ferreira instruiu-se com o vídeo abaixo. Também mostra não ter pruridos: quando faz entrevistas a pessoas de quem não gosta (e não gosta de todos quantos são capazes de lhe demonstrar que o que andou a defender durante quatro anos não passou de uma mão cheia de sandices) faz de tudo para incomodá-las não querendo saber de incomodar também quem, em casa, assiste a tão deploráveis actos de não-jornalismo.
Enfim.
E isto para se perceber o que faz ser um político de mão cheia: no fim da entrevista, eu, aqui em casa, à distância, estava irritadíssima enquanto, no estúdio, com aquele maçador e destituído JGF pela frente, o Costa continuava bem disposto e com paciência para lhe dar explicações. Não é crente mas é um santo.
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E, agora, um conselho de amiga: desçam até ao post seguinte que ali poderão encontrar musiquina boa para acompanhar palavrinhas melodiosas.
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