domingo, maio 06, 2012

Árvores sempervirens e outras, esculturas e rochas, flores, frutas e nuvens in heaven


Música, por favor


O canto dos pássaros



Uma das agradáveis descobertas que associo à minha vida in heaven é a de que os ciprestes são uma das mais belas de todas as árvores.

Neste fim de tarde, no caminho, paisagem com ciprestes

Até então, para mim, os ciprestes eram apenas árvores confinadas a espaços de ausência, espaços habitados por espíritos. 

Mas, quando começámos a vir para aqui, descobri a beleza destas árvores que se desenham na paisagem. Não conheço nenhuma outra zona no País em que existam tantos, tão belos. São elegantes, melancólicos. Elevam-se, escuros, dramáticos, aparentemente severos.

Claro que conhecia também os ciprestes de Van Gogh e aí não havia tristeza, eles eram apenas um contraponto de verticalidade numa paisagem sensual mas tinham um aspecto ondulante, quase macio.

Vincent van Gogh - Seara com ciprestes 

Nas paisagens de Van Gogh, tal como aqui, há uma montanha protectora que se desenha azul, recortada no horizonte, mas lá havia searas com as cores do sol da Provence. Aqui os tons dominantes são outros: o verde da vegetação, o verde acinzentado das oliveiras e as cores de pedra das rochas omnipresentes.

Nessa altura resolvi que também deveria ter estas misteriosas árvores aqui, perto de mim. Quando os comprei, aprendi que têm um nome igualmente belo, cupressus sempervirens. Eram, então, minúsculos. Agora alguns já são enormes, cheirosos, e, quando está vento (que isto aqui, in heaven, é muito ventoso), eles quase se dobram, belíssimos, flexíveis. É nessas alturas que se ouve o canto do vento nos ciprestes (como escreveu uma vez a Maria do Rosário Pedreira)

É aqui que estou esta noite, nesta terra pedregosa, dominada pelos ventos que por vezes sopram agrestes, vindos da serra, mas na qual o cheiro é sempre doce, onde os pássaros cantam à vontade porque estão em casa, onde as frutas nascem sem que eu faça o que quer que seja e, por isso, são frutas saudáveis, limpas, com a cor das searas de Van Gogh.

Nêsperas in heaven

Hoje descobrimos que as nêsperas já tinham nascido, pequenas crias coloridas, quase doces. Fiquei toda contente, não estava nada à espera que já estivessem assim tão bonitas.

Esta é a terra amada de onde nascem frutas como nascem pedras, sem que nós façamos nada por isso, nascem pelo puro amor de conhecerem a luz.

Quando se cava esta terra encontram-se pedras que têm que ser levantadas com um ferro, como se fosse uma alavanca. Há tempos apareceu uma que a meio tinha uma forma arredondada, saliente, quase como se fosse um seio, uma forma orgânica. Pedi a um senhor aqui da aldeia para lhe fazer um pedestal. Ele já está habituado às minhas coisas, não estranhou.

Rochas in heaven


E a pedra agora aqui está em destaque no meio das rochas que adquirem cores lindas, especialmente nos sítios em que a água escorre, e no meio das flores do campo. São as minhas esculturas naturais, aquelas que a terra e o tempo, artistas carinhosos que se entretêm a amaciar as pedras, esculpem e que eu, agradecida, tudo faço para que sejam admiradas.

E depois há os pinheirinhos cujas extremidades ondulam ao vento como elegantes searas e as flores do campo, suavemente coloridas, cheirosas, tão cheirosas, como o rosmaninho que, agora, está lindo, todo enfeitado com lacinhos lilases.

Pinheiros e rosmaninho in heaven


Aqui, no meio da terra, rodeada de árvores, de mato, de ervas aromáticas que nascem espontaneamente, no meio de pedras, ouvindo os pássaros, adorando a luz e as sombras que se desenham nos muros, eu quase me esqueço das palavras absurdas proferidas pelos governantes deste país, quase me esqueço de que, por vezes, há coisas que me aborrecem. Tudo isso me parece improvável e longínquo quando estou aqui.

Uma sala with a view
A minha corda de estender a roupa: um arame esticado entre duas árvores e, a seguir,
a  vista que se prolonga pelo horizonte onde o sol se põe


Do sítio onde me sento vejo os verdes vivos, próximos, vejo depois, ao fundo, a terra que se levanta, vejo o céu imenso, vejo as nuvens que escondem o sol, ou vejo o sol que se deita, ou vejo as estrelas.

Castelos imensos de gotas de água ou de sonhos avistadas entre um cupressus sempervirens e um cedro (cupressus lusitanica)


**

Daqui onde estou, in heaven, vos envio, a todos, os meus votos de que tenham um belo domingo!

(E, Caras Leitoras que são mães: peço desculpa por não vos desejar a vocês, em especial, um bom Dia da Mãe; é que, sabem?, embirro um bocado com isto dos 'dias de' porque me parece uma invenção comercial e porque, quem é mãe, é mãe todos os minutos de cada dia do ano e mal fora que os filhos, para se lembrarem das mães, tivessem que ser compelidos a isso por ser dia da mãe - mas, enfim, isto são coisas minhas, não liguem)

23 comentários:

Maria disse...

Amiga:
Não fora o facto de o meu filho mais velho me ter convidado, para almoçar em casa dele; Não fora o facto de estar com três dos filhos, os rapazes e a nora, mais o neto, também pouco se me daria.
Também não gosto de dias marcados, para se amar alguém.
Mas estar com eles, vai ser bom.
Falando de ciprestes, gosto deles. Gosto da forma, do cheiro, sobretudo quando estão molhados, o ramalhar, só deles.
Está feliz, amiga. In heaven, está sempre feliz. Gosto dos seus ciprestes, das suas flores do campo, das nêsperas pequeninas, das pedras que transforma em monumentos, das nuvens. Se tudo isso a faz feliz, fico feliz.
A casa do meu filho, é no campo. Tem árvores de fruto, tomateiros, alfaces, enfim, uma mini reforma agrária, que ele trata desveladamente. Tem flores e 9 cães. Sinto-me bem lá. Há pinheiros perto. O ar do mar, chega nas asas da brisa ou, do vento.
Até logo, amiga. Bom dia in heaven.
Beijinhos
Maria

Anónimo disse...

Mais uma vez concordo consigo, dia da mãe, dos filhos, dos pais e dos avós é todos os dias, se assim não fôr algo está mal.
Se me permite deixo apenas um beijo e o meu carinho à corajosa Mary.
Um beijo para si e bom domingo.
Ana

patricio branco disse...

bom dedicar um post a arvores, nossas companheiras e amigas. O cipreste é uma boa arvore de jardim, no paço ducal de vila viçosa há uma grande zona só com ciprestes ao longo dos caminhos do jardim setecentista.
na toscana o cipreste está em todo o lado, no canmpo, nas cidades. é a arvore emblema daquela região, tal como o pinheiro é a de roma (veja, ouça respighi, i pini di roma)
no alentejo o sobreiro e a azinheira são sem duvida arvores emblematicas, e ao vê las sentimos algo que pertence às terras e pessoas dali.
o cipreste é mais de jardim e de cemiterio, que afinal tambem são jardins, locais de repouso.
Visitei em lisboa o cemiterio inglês onde está sepultado henry fielding que viajou a lisboa para procurar cura para a sua doença, por recomendação dos medicos. escreveu um pequeno diario da viagem para lisboa e aqui viveu 1 ou 2 meses.
outro cemiterio bonito de lisboa (espero que o comentario não se torne muito funebre) é o dos prazeres.
tudo isto a proposito de arvores, de ciprestes.
estranhas mas profundamente fazendo parte algumas arvores, o flamboyant do senegal e guiné bissau, o baobab do sahel, a azinheira e o sobreiro do alentejo, o eucalipto da australia, a sequoia da california (figura numa das grandes cenas do vertigo de hitchcock), o coqueiro dos tropicos, o carvalho primo do sobreiro e do castanheiro dos paises frios, etc
não sei se algum compositor se dedicou aos ciprestes, porque não? aos pinheiros de roma foi respighi.
outras arvores que nos dizem algo, as figueiras, arvore biblica e de frutos esplendidos.
quanto às nespereiras a darem fruto, isso é um sinal do avanço das estações, só deveria dar em junho, mas tudo está adiantado e as arvores regem se pelo tempo, clima, não pelo calendario, Na verdade, uma nespereira pensa que já está em junho e começa a comportar se como se assim fosse, e, afinal, ainda é só abril ou maio.

Isabel disse...

Não sabia que morava no campo. É uma felizarda. Esse seu Heaven, é-o mesmo.

Gostei muito da sua escultura natural. Ficou linda.

Também gosto de ciprestes. Aqui há muitos pela cidade. Há tempos fiz um post com fotos deles e um pequeno texto para uma amiga que os tem como árvore preferida. Foi no dia dos anos dela.

Um beijinho para si e outro para a sua amiga Maria (já estive no blogue dela e gostei) e ainda assim, um feliz dia da Mãe para ambas. (Eu não tenho filhos, só lindos sobrinhos).

patricio branco disse...

excelente ideia, aproveitar a pedra como escultura, arte natural, ecologica. afinal a natureza produz fantasticas obras de arte para maravilha dos homens.

Um Jeito Manso disse...

Mary, olá,

Espero que o dia tenha sido uma maravilha na casa do seu filho, com esse ar de campo com aragem trazendo um perfume a maresia. Deve ser um sítio bem bonito e ter uma horta é uma maravilha.

Os meus pais em tempos,tiveram uma e os meus avós também. Ainda me lembro do meu pai ter feito uma armação com canas para o feijão verde e para os tomateiros. E lembro-me de gostar de cheiras os tomates acabados de apanhar, um cheiro adocicado. às vezes quando compro tomate de rama e os arranco ainda cheiro a ver se têm o mesmo cheiro. Mas não têm.

Gostei dessa sua expressão que exprime tão bem a música da agitação dos ciprestes, sobretudo, quando estão molhados: ramalhar.

Ainda voltando ao seu filho: 9 cães...?! Comem uma sacada de ração por dia, não...? Mas devem tomar bem conta da casa e o seu neto deve adorar.

Um beijinho, Mary (e que palavras tão bonitas as que hoje também escreveu).

Um Jeito Manso disse...

Olá Ana!

Muito obrigada e fico contente que também pense assim. Dia dos namorados, dia do pai, dia da mãe, dias dos avós, dia dos gordos, dia das bruxas, dia disto, daqui e do outro e o comércio a transformar (e é natural que o faça) a ocasião numa oportunidade de vender produtos alusivos. Nunca achei graça a essas coisas formatadas.

Ainda compreendo os dias relativos a coisas de saúde para dar oportunidade a divulgar conselhos, evolução científica, etc. Mas, mesmo nisso, me faz confusão porque, para cada coisa, há milhões de portugueses a padecer da coisa. Milhões de diabéticos, milhões de cardíacos, milhões de obesos, milhões de reumáticos, milhões de deprimidos, milhões de tudo e mais alguma coisa. E eu fico a pensar que ou a população portuguesa é de 100 milhões e não de 10 ou 11, ou então cada português é um poço de doenças.

Enfim.

O meu domingo foi muito bom, sim. Obrigada. Espero que o seu também tenha sido agradável.

Um beijo!

Um Jeito Manso disse...

Olá Caro Patrício Branco,

Como sempre o seu comentário é uma maravilha, aprendo sempre, faz-me sempre pensar um pouco melhor.

Neste momento, enquanto escrevo estou a ouvir o som dos pinheiros de Roma, Respighi, que não conhecia:

http://www.youtube.com/watch?v=tEhc0APdCmg

e imagino a luz dourada de Roma e o cheiro fresco dos pinheiros. Que música tão bonita. Acho que um dia destes vou ter que escrever sobre pinheiros para colocar esta música.

Quando referi que não tenho ideia de cá em Portugal haver ciprestes assim como os há nos arredores lá das minhas bandas 'in heaven', referia-me a haver espontâneos, no campo, não em jardins. Em jardins (ou nos cemitérios) já não lhes acho tanta graça, talvez porque aparecem sempre alinhados e eu, por natureza, sou desalinhada...

Sabe que eu gosto imenso de árvores, para mim são quase como pessoas. Tenho enorme admiração por algumas, ainda no outro dia tirei não sei quantas fotografias a uma linda, com as raízes à vista, uma coisa espantosa; e tenho um desvelo maternal pelas que eu plantei.

Talvez por eu gostar tanto de árvores, fiquei encantada, mas encantada mesmo com o que escreveu de a minha nespereira 'pensar' que é Junho e portar-se como tal. Adorei. As árvores pensarem ou sentirem é uma ideia que me encanta.

Obrigada, Patrício Branco, gosto sempre imenso dos seus comentários, nunca me deixam indiferente e aprendo sempre.

Um Jeito Manso disse...

Ainda Patrício Branco,

Era para ter juntado na resposta acima mas passou-me.

Lá na minha terra que é muito pedregosa, cada vez que se cava para plantar uma árvore ou para fazer um canteiro (estratagema que uso para tornear a falta de terra já que é quase tudo pedra) aparecem sempre pedras, algumas enormes. Uso-os sempre ou para pôr à volta dos caminhos ou, quando são grandes, ponho-as ao alto como esculturas. Já aqui coloquei fotografias de algumas mas um dia destes volto à carga.

Se quiser ver algumas deixo o link para uma (passe por cima do texto relativo ao 'buraco da Madeira' para não ficar indisposto...).

Para mim, as minhas pedras são, de facto, esculturas esculpidas pelos melhores artistas que existem (o tempo e a terra - e digo a terra porque as minhas pedras saem de dentro da terra)

Maria disse...

Amiga:
Foi um dia muito bom. Comemos salada de alface e tomate da horta, carne assada e batatinhas. O meu filho é bom cozinheiro. A minha nora (filha) deixa a cozinha com ele. Ela faz o resto.
O neto, andou a passear de bicicleta com o tio e padrinho, eu estive a brincar com os canitos, respirei o ar limpo, senti-me in heaven. Eu e a filha (nora) pusemos a escrita em dia.
A minha filhota telefonou-me.
Hoje, o meu "menino", que faz 33 anos amanhã, ficou cá em casa.
Se me permite, um beijinho para a Ana.
Para si, minha amiga querida, um abraço e beijinhos da
Mary

Um Jeito Manso disse...

Mary, in heaven,

Dias assim são dias de paz, de tranquilidade afável e não é preciso muito mais que isso para se estar bem.

O meu filho também é um bom cozinheiro e lá em casa a cozinha também é com ele. Faz comidas sempre muito boas e eu gosto que ele goste de cozinhar e que tenha oportunidade de o fazer.

Um beijinho, Mary - que estou aqui em pulgas para ir fazer uma coisa: hoje está-me a dar vontade de pintar a casa de novo (outra vez...)

Um Jeito Manso disse...

Olá Isabel,

Fruto do nosso trabalho, adquirimos há alguns anos o nosso bocado de terra que, aos poucos, se foi transformando no nosso bocado de céu. É um sítio que adoro, é onde melhor descanso, onde me sinto mais eu. Esse sítio é no campo, mesmo campo, campo, e nós mantivémos o espaço como campo, campo.

Mas lá nesse meu espaço faço tudo o que me dá 'na gana', escrevo poemas nos muros, pinto canteiros às cores, tenho pedras como esculturas, etc. É mesmo o meu mundo.

Mas na maior parte do tempo estou na cidade, felizmente perto do rio, numa casa de onde vejo Lisboa e o Tejo; e tenho gaivotas sempre por perto. Sou uma sortuda e abençoo mil vezes, todos os dias, a sorte que tenho.

Um beijinho, Isabel

Pôr do Sol disse...

Cara Jeitinho,
Já conhecia a sua sensibilidade de outros textos, mas pôr a natureza num pedestal é emocionante e Ela merece, parabens.

Até há, sensivelmente, 20 anos, festejava-se o dia da mae a 8 de Dezembro, dia de Nª.Sª da Conceição.

Ainda tinha mãe e sogra e esse dia era-lhes dedicado com mais um miminho que habitualmente.

Já não me lembro a que propósito, suponho que por interesses comerciais, o dia foi mudado, 1º., para o ultimo domingo de Maio e depois para o 1º. Desde então as montras enchem-se de "possidonices" impondo homenagens à Mãe.
Deixei de ligar à imposição e como mãe sou mimada todos os dias.

Curiosamente o meu domingo tambem foi passado no campo, admirando a maravilhosa serra da Arrábida polvilhada de papoilas, malmequeres, e "coelhinhos" rosa e roxos(se alguma vez soube o nome da flor, perfiro chamar-lhe coelhinhos)e reencontrei a andorinha, creio que é sempre a mesma que todos os anos visita aquele local e teima em brincar com o cão da casa que começa a ficar velhote para tanta traquinice.Mas é uma brincadeira deliciosa. Os voos rasantes sobre o cão, como que a desafiá-lo para apanhá-la, lembra-me o "nao me apanha" da minha neta.
Um beijinho e uma boa semana

Um Jeito Manso disse...

Olá Pôr do Sol,

Pois era, era o Dia de Nossa Senhora da Conceição e havia um significado que era uma coisa interior, eram afectos que se celebravam entre pessoas sem ingerência de formatações e comércios.

Quando os meus filhos eram pequenos faziam trabalhinhos para me oferecer. Quando deixaram de o fazer nunca quis que me dessem presentes neste dia que, tem razão, ainda por cima é móvel.

Fiquei com saudades da 'minha' Serra da Arrábida, serra em que tanto passeei quando era miúda, que conhecia tão bem. Aquela vegetação de medronheiros, folhados e vegetação florida miúda como tão bem conta, faz muito parte das minhas mais queridas memórias.

E muito fui para o Portinho (e para Galapos e para a Figueirinha). São sítios de sonho que vivem dentro de mim.

Deve ser do convívio tão estreito com a natureza e, ainda por cima, com a natureza tão bela como é o caso da Arrábida, que fiquei assim, amante de flores, de árvores, de pedras, de pássaros (e também de cães - tive uma cadela que era como se fosse pessoa de família).

Gostei imenso de ler as suas palavras sobre a andorinha que brinca com o cão. Momentos de harmonia e beleza, não é? A sua neta deve adorar ver.

Um beijinho, Sol Nascente, e tenha também uma belíssima semana!

patricio branco disse...

sim, indique pf o link das pedras, pequenas, rochas ou rochedos sempre me interessou a sua forma e posição nas paisagens.
ciprestes à solta na paisagem portuguesa, como acontece na toscana, não conheço de facto.
ps. mudança radical na cor e motivos de capa do blogue. depois da 1a reacção, estou num sitio errado, observei e gostei.

Um Jeito Manso disse...

Caro Patrício Branco,

Ontem falhou-me o 'Colar' depois de 'copiar'.

Aqui vai aquele a que ontem me referia e um outro:

http://umjeitomanso.blogspot.pt/2010/09/here-in-heaven-o-meu-caminho-das-pedras.html


E o tal que tem um intróito que não interessa sobre Passos Coelho, o 'buraco' da Madeira e coisas do género. A partir do meio falo das pedras e do dia em que ia deitando a minha casa abaixo:

http://umjeitomanso.blogspot.pt/2011/09/o-buraco-da-madeira-entrevista-de.html

Quanto à mudança do 'look' do blogue, de vez em quando gosto de dar um twist na aparência.

Estou curiosa por ver como fica noutro computador pois já aconteceu aqui no meu ser uma coisa e noutros não ter nada a ver com a minha ideia.

Tété disse...

Antes que me esqueça:
. - Obrigada pela visita que já respondi;
. - Lindo, como sempre, o visual do seu blogue;
. - Embora saiba bem comemorar o Dia da Mãe junto aos nossos, também sinto que é um dos outros 365 em que nos damos e recebemos com a alma e o coração;
. - Lindos os seus sentimentos para com as árvores. Eu também sou uma taradinha da natureza e dos animais. Trato a minha gata como gente e ela também me responde da mesma maneira;
. - Está a dar-lhe a "furinha" para pintar a casa? Até me arrepio só de pensar, porque ainda não me recompus das minhas "obrices". É muito bom quando se acaba, mas é de fugir enquanto duram.
Por hoje fico por aqui.
Beijos muitos

patricio branco disse...

caro ugm. nao me foi possivel abrir os links, que não se encontra o documento. mas não se preocupe e obgdo

Um Jeito Manso disse...

Caro Patrício,

Não sou de desistir tão facilmente...

Experimente sem os http, assim:

umjeitomanso.blogspot.pt/2010/09/here-in-heaven-o-meu-caminho-das-pedras.html


umjeitomanso.blogspot.pt/2011/09/o-buraco-da-madeira-entrevista-de.html


Experimentei assim e consegui. Pode tentar agora?

Um Jeito Manso disse...

Olá Teresa-teté,

Obrigada pelas palavrinhas sempre tão simpáticas. Adoro tudo na natureza e passo até por doida varrida. Quando o meu marido anda com uma máquina a cortar o mato, eu ando atrás dele, numa aflição, a ver se evito que ele corte os oregãos, o rosmaninho, a sálvia (porque para ele é tudo mato).

E gosto imenso de animais, já aqui falei de uma cadelinha linda que tive (uma boxer) que foi como se fosse um membro da família.

Aquilo das pinturas era a brincar pois estava danadinha era para mudar as cores do blogue. Mas há algum tempo, não há muito, deu-me uma assim e pintei uma das paredes da sala de encarnado (aliás vê-se num dos últimos posts, aquele em que mostro os livros empilhados). Quando os meus filhos lá entraram a seguir quase deram um salto. Mas, pouco tempo depois, toda a gente se habituou e já gostam.

Um beijinho, Teresa-Teté.

Isabel disse...

Penso que também já aqui vi vasos com poemas.
Vê-se que é uma pessoa criativa.
Eu também gosto de pintar moveis e mudar coisas, mas não sou tão atrevida, tenho medo de estragar tudo. E também não tenho essa criatividade.
Já restaurei moveis (que não estavam muito danificados)e já pintei alguns também.

Esse seu espaço deve ser bem bonito.
Um beijinho

Um Jeito Manso disse...

Isabel, olá!

Sim, tenho canteiros pintados e canteiros com poemas. Não tenho medo de estragar porque se não gostar pinto por cima. Aliás, um dia destes, está na hora de eu renovar, pinto por cima de branco, para tapar, e volto a pintar às cores ou a escrever outros poemas.

Mas restaurar móveis é uma coisa pela qual sempre tive curiosidade. Há tempos vi uns giríssimos que, por dentro eram pintados de cores fortes como o fucsia, o pistachio ou turquesa e, por fora eram mais discretos mas transformavam móveis antigos vulgares em peças de design. Tudo coisas a explorar.

Um abraço, Isabel

Isabel disse...

Os meus estão pintados de verde claro. Verde-água.