Bom, está na altura de se começar a falar de Natal, não é verdade? Talvez deva também eu contribuir para o espírito natalício. Ora deixem cá ver... Talvez possa contar-vos um conto de Natal, não? Vamos lá ver se me sai alguma coisa bem alusiva à época.
Para começar, talvez introduzir uma musiquinha para criar ambiente.
A assessora de imagem do menino Pedrito lembrou-se de uma acção para favorecer o team building porque o clima entre aquela rapaziada não anda nada bom. Entre caneladas, bocas e outros arrufos, o espírito de equipa deixa muito a desejar e nada como aquelas brincadeirinhas infantis de que a malta da imagem tanto gosta, para afastar desavenças. Então, um dia destes saíu-se com esta: Já que estamos na quadra natalícia, vamos jogar ao amigo escondido. Tenho aqui um saco com os vossos nomes. Cada um tira um papelinho e vê quem é que lhe calhou e, depois, traz um presentinho para essa pessoa, com o papel que agora vai tirar com o nome dessa pessoa colado no embrulho. Percebido? Na quarta feira da semana antes do natal, ho ho ho, vem o pai natal e vai chamando cada um para vir receber o seu presentinho. Certo?
Todos acharam muito bem, bateram palmas e disseram em coro ho ho ho.
Esta não é a menina Martinha, acho que esta é a menina Irina, a putativa nora da D. Dolores Aveiro Mas, enfim, está aqui para que vocês possam visualizar o traje |
Na reunião habitual das quartas feiras, a menina Martinha, misto de pai natal ho ho ho e de coelhinha - e vai uma piscadelazinha de olhos ao Miguelito - começou a retirar do seu saco, um a um, os presentinhos. E, à medida que ia lendo o nome, ia chamando.
Menina Paulinha! A menina Paulinha de cabelinhos ruços levantou-se e foi receber o seu presentinho. Os outros começaram a bater palmas e a dizer A-bre! A-bre! A-bre!
A menina Paulinha que é uma rezingona, só reparou na toada e não no que diziam pelo que, com ar agastado, se virou para eles, dizendo: não tiro nada! era o que faltava! A menina Martinha acalmou-a: não estão a dizer para se despir, estão a dizer para abrir o presente, senhora...!. Contrariada e com má cara lá abriu e, ao abrir, um boneco de plástico começou a insuflar-se até ficar em tamanho natural, peludão, macacão. A menina Paulinha deu um grito, ai! O matulão tinha a cara do Marinho Pintainho. Todos desataram a rir à gargalhada e a guinchar de tanto rir.
A seguir, a coelhinha natal pegou num presentinho e chamou. Menino Miguelinho! Levantaram-se logo dois mas um, o mais façanhadudo, deitou o outro ao chão. A Martinha esclareceu, é para ti, ó caixa de óculos. E ele lá foi. Abriu o presente. Eram uns óculos escuros como os do Abrunhosa. Ele olhou intrigado. A menina Martinha adiantou uma possível explicação. Se calhar é para a gente não ver esses olhos sempre tão arregalados. Os outros aplaudiram e gritaram Põ-e! Põ-e! E ele lá pôs, um abrunhosa em potência.
Menina Sunsunzinha! De perninha roliça, nariz pequenino, lá foi a Sunsunzinha. Quando abriu o presente saíu-lhe um Alvarinho de louça e uma santinha. A menina Sunsum disse: esta não percebo. A menina Martinha que se estava a revelar esperta como um figo esclareceu, deve ser para ver se vocês os dois fazem as pazes. O Alvarinho riu, coradinho e a menina Sunsum, que anda de candeias às avessas desde que o Alvarinho disse que nos devíamos marimbar para o ambiente, disse eu quero é que ele se vá encher de moscas…! O Alvarinho reagiu, incomodado, malcriada! ambientalista! fundamentalista! Aí a Sunsunzinha afinou, fundamentalista? eu? andares para aí a querer voltar ao tempo das lixeiras, seu porcalhão! O Alvarinho levantou-se, eriçado, Porcalhona é a tua prima! A Sunsunzinha rosnou entre dentes, olha, vai mas é à m...! Nessa altura, os outros desataram todos numa pateada enquanto diziam, como se fossem palavras de ordem: palavrões no natal, não! Palavrões no natal, não! Palavrões no Natal, não! A menina Sunsunzinha encolheu os ombros enquanto resmungava, que se lixe!
Menino Nuninho! Com o seu sorrisinho de quem tem um mamar doce, lá foi ele. Quando abriu o seu presentinho, nova boneca insuflada. Vira para cá, ó nuno, para a gente ver a tua namorada. Sempre com o mesmo sorrisinho, ele virou. Tinha a cara da avoilinha. Desataram todos a rir, boa! Boa! Mas o menino Nuninho suspirou, preferia o marinho das nozes, tem ar de ser mais bonzinho, tem uma boquinha mais bem feitinha.
Menino Vitinho! O menino Vitinho, cara de marrãozinho, avançou. A Martinha, reverente, disse, vamos ver o que te calha a ti, que és tão inteligente. Ele assentiu, pois sou e vocês são tão burros. Os outros baixaram os olhos amuados, sem protestar. Mas, quando abriu o seu presentinho, quase todos se atiraram ao chão a rir, agarrados à barriga. Eram umas orelhas de burro. Mas o Vitinho não percebeu, nunca percebe nada, e, com a sua voz de totó, lamentou-se, não percebo, alguém me explica o significado disto? É para eu pôr quando for brincar ao quarto escuro? Os outros riam que nem uns perdidos. De olhos arregalados o Vitinho lá se foi sentar, muito intrigado com o presente.
Alvarinho! e, com um sorrisinho infantil, o fofinho lá foi. Quando abriu o presente a Sunsum não se aguentou e riu como uma perdida. Os outros seguiram-lhe o exemplo. Era uma obra de arte em cerâmica, um penico com um cocó de louça lá dentro. O Alvarinho corou, não acho graça, ficou bravo, se julgam que me deixo intimidar por uma coisa destas que deve ter vindo das Caldas estão muito enganados, que eu sou muito macho, não tenho medo de nada. E que raio de pastelice vem a ser esta? É por dizer que me estou a cagar para o ambiente? É...!? Pois estou! E depois? Palhaços...! Os outros fingiram que estavam sérios e às escondidas limpavam as lágrimas de riso.
Alvarinho! e, com um sorrisinho infantil, o fofinho lá foi. Quando abriu o presente a Sunsum não se aguentou e riu como uma perdida. Os outros seguiram-lhe o exemplo. Era uma obra de arte em cerâmica, um penico com um cocó de louça lá dentro. O Alvarinho corou, não acho graça, ficou bravo, se julgam que me deixo intimidar por uma coisa destas que deve ter vindo das Caldas estão muito enganados, que eu sou muito macho, não tenho medo de nada. E que raio de pastelice vem a ser esta? É por dizer que me estou a cagar para o ambiente? É...!? Pois estou! E depois? Palhaços...! Os outros fingiram que estavam sérios e às escondidas limpavam as lágrimas de riso.
Amorzinho! Os outros olharam uns para os outros. Amorzinho? Até que o mais pimpão se levantou, sorrisinho matreiro. Quando se chegou perto da mãe natal deu-lhe um apalpão no rabo, lambeu a beiçola. Moço fino. Da mesa veio um assobio. A maltinha estava a gostar de ver aquela cena canalha. Quando abriu o presentinho, apareceu um estojo de magia. A-bre! A-bre!. Ele sorriu, malandreco, está bem, eu sou transparente, tenho uma fome insaciável pelo saber e tal e coisa. Abriu. Era um porta moedas, um par de luvas, um microfone secreto, um avental, um saco azul, uma antena de televisão de brincar, um boneco preto. O pintas riu-se, dá sempre jeito, quem me ofereceu isto sabe do que eu gosto e, de caminho, deu novo apalpão na mãe natal. Um dos outros perguntou ao ouvido da Paulinha, um boneco preto? Mas porquê? Será que o gajo, numa das suas incursões a Angola, engravidou alguma autóctone? A Paulinha deu uma gargalhada mas muito baixinho, com a mão à frente da cara, para disfarçar. Capaz disso é ele mas isto é capaz de ser uma graça por aquilo dos angolanos querem comprar a rtp. Mas deste ninguém se riu muito, têm medo dele que se pelam.
E por aí foram até que já só faltavam dois presentinhos.
Menino Paulinho! Levantaram-se dois. A Martinha zangou-se, mas o que vem a ser isso, ó mal encarado? Não recebeste já o teu? Não é para ti, é para o outro Paulinho, para o das feiras! De sorriso aberto, alisando a franja, lá foi o menino Paulinho. Via-se que ia nervoso mas disfarçava. Quando abriu, gargalhada geral. Muuuuu! Muuuuu! fizeram os outros. O menino Paulinho viu-se com uma bandelete com um par de cornos na mão. Atrapalhado mas fingindo que achava graça, o Paulinho balbuciou, Hom'essa? um par de cornos? Mas porquê? Nessa altura o Miguelito, com aquele seu ar ladino, piscou o olho ao Pedrinho e este tapou a boca para não se ver que estava a rir à porco. Entretanto, os outros com a mão à frente da boca, fingindo que estavam calados, diziam em coro cornuti... ! cornuti...! cornuti...! O Paulinho lá se arrastou para o seu lugar, rabo entre as pernas, tristonho. A Martinha que também é das frescas disse eu, se me tem calhado a mim, dava era uma chucha para lhe enfiar na boca quando amua e faz beicinho. Não há paciência! O Miguelito assobiou, entusiasmado, e disse, és cá das minhas, ó Martinha! enquanto o Pedrinho batia palmas, pateando, histérico de tanto tentar conter o riso.
A seguir, a mãe natal Martinha, disse, Last but not the least, Pedrinho! E o menino Pedrinho lá foi, amarrecado, alisando a rala cabeleira, sorrindo através da fissura labial. Quando abriu, ficou furioso, quem foi o engraçadinho? Mas ninguém se acusou. Era um par de patins e uma batedeira para fazer bolos. Quem foi? Quero saber! Ó Serra! Dá uma prensa aí nesta cambada a ver se algum se acusa. Um par de patins?! A p... que os pariu!
A menina Martinha, piscando o olho ao Miguelinho, admoestou-o, é pá! Mas que é isso? Nada de asneiras! isso pode ser linguajar dos da sua lavra mas não é coisa que se aceite por aqui. Eu sempre disse que por baixo dessa camadinha de verniz não estava coisa que se cheirasse...!
Mas ele estava que não se tinha. Um par de patins... a da tia! Mas os outros tinham-lhe perdido o respeito e riam à descarada. E em coro, pediam: Cal-ça! Cal-ça! Cal-ça!
E por aí foram até que já só faltavam dois presentinhos.
Menino Paulinho! Levantaram-se dois. A Martinha zangou-se, mas o que vem a ser isso, ó mal encarado? Não recebeste já o teu? Não é para ti, é para o outro Paulinho, para o das feiras! De sorriso aberto, alisando a franja, lá foi o menino Paulinho. Via-se que ia nervoso mas disfarçava. Quando abriu, gargalhada geral. Muuuuu! Muuuuu! fizeram os outros. O menino Paulinho viu-se com uma bandelete com um par de cornos na mão. Atrapalhado mas fingindo que achava graça, o Paulinho balbuciou, Hom'essa? um par de cornos? Mas porquê? Nessa altura o Miguelito, com aquele seu ar ladino, piscou o olho ao Pedrinho e este tapou a boca para não se ver que estava a rir à porco. Entretanto, os outros com a mão à frente da boca, fingindo que estavam calados, diziam em coro cornuti... ! cornuti...! cornuti...! O Paulinho lá se arrastou para o seu lugar, rabo entre as pernas, tristonho. A Martinha que também é das frescas disse eu, se me tem calhado a mim, dava era uma chucha para lhe enfiar na boca quando amua e faz beicinho. Não há paciência! O Miguelito assobiou, entusiasmado, e disse, és cá das minhas, ó Martinha! enquanto o Pedrinho batia palmas, pateando, histérico de tanto tentar conter o riso.
A seguir, a mãe natal Martinha, disse, Last but not the least, Pedrinho! E o menino Pedrinho lá foi, amarrecado, alisando a rala cabeleira, sorrindo através da fissura labial. Quando abriu, ficou furioso, quem foi o engraçadinho? Mas ninguém se acusou. Era um par de patins e uma batedeira para fazer bolos. Quem foi? Quero saber! Ó Serra! Dá uma prensa aí nesta cambada a ver se algum se acusa. Um par de patins?! A p... que os pariu!
A menina Martinha, piscando o olho ao Miguelinho, admoestou-o, é pá! Mas que é isso? Nada de asneiras! isso pode ser linguajar dos da sua lavra mas não é coisa que se aceite por aqui. Eu sempre disse que por baixo dessa camadinha de verniz não estava coisa que se cheirasse...!
Mas ele estava que não se tinha. Um par de patins... a da tia! Mas os outros tinham-lhe perdido o respeito e riam à descarada. E em coro, pediam: Cal-ça! Cal-ça! Cal-ça!
E então o Miguelito virou-se e disse ó Serra! calce-lhe o par de patins!
Mal o Serra o pôs em cima dos patins, deram-lhe um empurrão. E lá foi o Pedrinho por ali fora a grande velocidade com a batedeira dos bolos na mão.
Quando se viram sozinhos, o Miguelito disse, Tudo daqui para fora!
E foi o que os outros quiseram ouvir. Desataram a fugir dali para fora. Mas, à passagem, enquanto cantavam ho ho ho, ho ho ho, iam levando e metendo ao bolso tudo o que encontravam.
A menina Martinha, de pom-pom no rabo, ficou a dançar toda dengosa, fazendo companhia ao Miguelito que, todo anafado, lhe cantava Ginga bela, Ginga Bela, Ginga Bela...!
E foi o que os outros quiseram ouvir. Desataram a fugir dali para fora. Mas, à passagem, enquanto cantavam ho ho ho, ho ho ho, iam levando e metendo ao bolso tudo o que encontravam.
A menina Martinha, de pom-pom no rabo, ficou a dançar toda dengosa, fazendo companhia ao Miguelito que, todo anafado, lhe cantava Ginga bela, Ginga Bela, Ginga Bela...!
Entretanto, um, um único, ia-se afastando sem pressa, silenciosamente, com uma lagrimita no canto do olho.
*
Posso ainda abusar da vossa paciência...? Gostava que viessem comigo até ali à minha outra casa, gostava que dessem uma espreitadela ao meu Ginjal. Hoje temos coisas de amor em volta das coisas do universo de Inês Fonseca Santos. A música é uma beleza, um salut d'amour e, claro, é ainda Elger.
*
E, embrenhada neste espírito natalício, vos desejo uma bela quarta feira.
Divirtam-se, meus Caros!
PS: São quase 2 da manhã, estou perdida de sono e isto saíu-me tão grande que não consigo reler, nem sequer por alto. Por isso, não se admirem se as letras estiverem trocadas e as vírgulas estiverem todas fora do sítio, está bem?
8 comentários:
Olá Amiga,
Que ternura o seu conto de Natal!!
Os presentes assentam tão bem nas "figuras".
O que acha se a coelhinha mãe natal, oferecer um par de patins a todos eles? Merecem...sejamos mãos largas!!
Ahahahah!!!
Um óptimo dia para si.
Beijinho.
MCP
Jeitinho,
genial, o que eu me ri. Muito bom!!
Beijinho Ana
Excelente.
,,, entretanto...
o natal vai começar
Olá MCP,
Tem razão. Um par de patins para todos e era pouco. Talvez uma asa-delta para irem para mais longe.
De cada vez que vejo a minha mãe preocupada ainda mais me revolto. Há direito de andar a atormentar o juízo a pessoas com cerca de 80 anos que vivem da reforma a que têm direito por terem trabalhado uma vida inteira?!
O que vale é que a minha fúria às vezes me dá para a paródia... alivio. Ontem fui-me deitar a rir. Ao menos isso.
Obrigada.
Um beijinho MCP!
Olá Ana,
Como disse acima, o que eu me ri também... Mas tive que voltar atrás algumas vezes porque, quando estou no gozo, sai-me com cada uma...
Depois fui-me deitar, às 2 da manhã, pé ante pé para não acordar o meu marido e, passado um bocado, dei uma gargalhada que não imagina. Ele acordou muito admirado. Mas eu disse que ele, quando lesse, logo percebia.
Ainda bem que também se riu. Valha-nos o riso...!
Um beijinho, Ana
Olá Eufrázio Filipe,
O Natal vai começar...?!
Eu acho que já começou para aí há uns dois meses. Quando vejo as ruas com os enfeites de Natal e as lojas a venderem árvores de natal, bolas, fitas e almofadas com renas, percebo que o Santa Claus is coming to town.
Hoje entrei numa loja e já tinha coisas da nova colecção, presumo que da primavera.
Ou seja, com esta febre em antecipar tudo, onde é que a gente põe a fronteira entre estações ou entre quadras...?
Eu já desisti. Olho para isto tudo como um contínuo.
No entanto, claro, cá terei a maltinha toda no natal, abrindo presentes, comendo e bebendo à grande, festejando a alegria de estarmos vivos, bem de saúde, bem dispostos. Talvez não seja preciso mais do que isto, não é?
Um abraço, Eufrázio Filipe.
Pode ser que o Espirito de Natal ainda me chegue este ano, lá para Sábado ou Domingo, pode ser...
Não consigo integrar o Natal na actual conjuntura.
A equipa de xulos que governa este País deixa-me sem o minimo sentido de humor, as noticias que divulgam são de arrepiar, o recuo com a TAP leva-me a pensar que daqui a pouco voltam à carga mas por um valor inferior, arrecadando ainda mais.
Tambem me retiraram uma boa parte do subsidio de Natal na minha reforma e na do meu marido.
Já não basta a qualidade de vida baixar devido a saude, senão termos menos recursos para a enfrentar.
Fiz a arvore de Natal e o Presépio o centro de mesa e o resto das decorações na sala, confesso, (que o Menino Jesus me desculpe) que o fiz com algum esforço.
O meu Natal começava por volta do dia 10 de Dezembro, fazia uma lista das prendas que queria dar, ainda hoje gosto muito de dar e sou incapaz de dar algo de que não goste ou por obrigação. Era com muita alegria que fazia os embrulhos e pensava na ceia.Este ano tudo exije muito esforço.
E tambem me preocupa o facto de não ser unica a sentir-me assim. Ainda hoje ouvi uma jovem dizer que gostaria de adormecer e só acordar já depois do dia de Reis. Onde está a magia do Natal?
Jeitinho, desculpe estes desabafos e vamos ver se conseguimos fazer das tripas, coração.
Um beijinho
Olá Pôr do Sol,
Então está como eu. Ou o Natal chegou cedo demais, ou é deste ambiente e desta crise e desta gentalha. Não sei. Parece que ainda não me apetece. O meu marido insiste com o que vai ser a ceia, com o que vai ser a sobremesa do dia, com isto, aquilo e o outro e eu a saber que já começo a não poder adiar mais... e a não me apetecer. Que falta de paciência. Tenho embrulhos para fazer porque, com as pressas, digo que metam num saco e me dêem envelopes que eu logo trato disso e agora tenho um monte de sacos para abrir, separar, embrulhar. Mas como, com esta falta de motivação?
Vamos ver se o tal espírito natalício nos chega entre sábado e domingo, não é?
Um abraço, Sol Nascente e vamos mas é pôr-nos a ouvir o Jingle Bells a ver se a coisa se dá...
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