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quarta-feira, dezembro 18, 2024

Uma loura de 35 anos e uma morena de 52 encontram-se.
Depois tiram as meias e brincam dentro de cálices de água (espero que quentinha):
qual a mais sexy?

 

Não vos digo nem vos conto. Ando aqui numa fona que me tem ocupado de sol a sol e para além disso (ou seja, o sol põe-se -- o que não é difícil pois anoitece a meio da tarde -- e continuo até às quinhentas). Forçosamente tem-me faltado tempo para o resto. Tinha resolvido que entre domingo à noite e amanhã à noite ia estar concentrada nisso. Na quinta-feira tenho um programa compacto e, por isso, o que tenho a fazer tem que ser até amanhã. Claro que a seguir às festas ainda é dia, há mais que tempo. Mas eu sou de despachar tudo o que meto na cabeça para depois me atirar ao que se segue.

Mas, afinal, amanhã também já não vou poder estar focada no meu assunto pois o meu filho já arranjou maneira de nos meter em trabalhos. Quando perguntou o que é que nós estávamos a pensar fazer para o almoço de Natal, falei-lhe no que estava a pensar como prato de peixe e como prato de carne. Para o peixe estou a pensar inventar uma coisa, que nunca fiz, que não faço ideia se já alguém fez alguma coisa assim, e para prato de carne algo mais banal. O meu filho disse que para o prato peixe lhe parecia bem mas, para carne, achava que deveríamos fazer uma coisa mais tradicional, a saber, um assado em forno de lenha. Quer eu quer o meu marido, ao pensarmos no produto final, ficámos tentados. Mas agora estamos apreensivos. Primeiro, já vi que a lenha boa para o efeito não pode ser pinheiro que é o que temos cá. Teremos que ir comprar azinho ou carvalho ou oliveira e só espero que não tenhamos que dar a volta ao bilhar grande para descobrir. Também temos que ir ao talho encomendar o que queremos pois não podemos correr o risco de chegar à véspera e o talho não ter. Mas o que nos preocupa é que, desde que para cá viemos, nunca usámos o forno de lenha. Mesmo no campo, onde temos um forno destes, há anos que não usamos. É uma trabalheira: horas para a lenha pegar e aquecer o forno, depois horas para a carne lá cozinhar. Ora quando temos que garantir que por volta da uma ou duas da tarde tem que estar tudo bem cozinhado, a que horas teremos que nos levantar para dar início à faena? Não vou levantar-me às seis da manhã... Teria que ser o meu marido. Mas é violento. O meu filho falou em deixarmos a carne a cozinhar durante a noite. Mas na véspera só cá devemos chegar lá para a uma e tal (ou seja, já no dia 25) e se nos vamos pôr a atear a lenha, teríamos que nos levantar lá para as quatro para colocar os tabuleiros com as carnes. Também não dá. Ou seja, não estou ainda a ver como vou desembrulhar esta.

Mas isto para dizer que amanhã não vou conseguir estar o dia inteiro a estudar e a testar e a tentar aquilo que agora meti na cabeça fazer. Por isso, mal acabe de escrever isto, vou-me atirar de novo.

Não tenho conseguido responder a comentários nem responder a mails pois estes dias estão curtos demais para a dimensão da minha ignorância e da minha inexperiência. Não levem a mal mas isto é mesmo uma enorme falta de tempo.

Por isso, também não vou comentar nada sobre actualidades ou desactualidades. Estou numa de 'me dá igual'. A minha cabeça está noutro lado e só tenho uma, não consigo que ela esteja ali e aqui e acoli ao mesmo tempo.

Por isso, deixo-vos com duas beldades. Uma é loura e oura é morena. Taylor Swift e Dita Von Teese. Da segunda já não falo aqui há algum tempo mas acho-a o máximo. É a rainha do burlesco, género que makes my days

Bejeweled (Behind the Scenes with Dita Von Teese)

E aqui o produto final:

Um dia feliz a todos!

quinta-feira, fevereiro 09, 2017

Preparação para o S. Valentim
segundo os sábios conselhos da vossa valentona Sta UJM


Depois do post abaixo, notoriamente impróprio para os Leitores eruditos que procuram consolo diário por estas santas paragens, teria que vir algo de contido para limpeza da aura (ou da alma -- vai dar ao mesmo, acho eu) dos muitos que se terão sentido defraudados.

Portanto, cá está.
Enquanto para aqui me estarreço, que é como quem diz, com um filme bizarro na RTP 2 (filme ou série?) que me mostra sexo explícito de todas as maneiras e feitios, tento abstrair-me do contexto, que é como quem diz, e, com um olho no burro e outro no cigano, que é como quem diz, ponho-me a navegar por onde não se fale no tema requentado das pafianas criaturas que encalharam no affair Centeno & Domingues. E, tirando isso, por todo o lado, trumpetadas e preparativos para o São Valentim.
Se eu tivesse espírito científico, coisa que sou capaz de não ter, ia investigar que santo é este que se globalizou desta boa maneira. Quando eu era menina e moça  não tenho ideia nenhuma de se andar com estas frioleiras de presentinhos e jantarinhos de Dia de Namorados que, ao que parece, é sponsorizado pelo transnacional S. Valentim. Agora é isto. Everywhere. TINA.

E então, dei por mim a pensar no que é que eu, se não fosse uma sedutora de nascença, tentaria aprender para agradar a alguma putativa vítima.


E o que me ocorreu é que nada melhor do que uma aula prática leccionada pela Drª Dita von Teese. Portanto, attention, please, Leitoras mal humoradas: esta é para vocês.

How to be sexy with Dita von Teese





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Por outro lado, e agora é aos ilustres cavalheiros que me dirijo, muitos são -- e desculpar-me-ão o plebeismo -- uns calhaus, uns maçadores, charme = zero, incapazes de arrancar um sorriso a uma lady, incapazes de lhes despertar no coraçao a predisposição para o indispensável french kiss. A esses e também aos que gostam de poesia mas a declamam como se estivessem no século passado em cima do palco do D. Maria II ou a despejam com ar de quem está a fazer um monumental frete, aqui vai uma outra aula prática: como dizer um poema bem escolhido de uma forma convincentemente sexy.


Estou certa que, com um look devidamente composto, com uma voz sedutoramente colocada para dizer o incontornável 'to his coy mistress', não haverá demoiselle, por tímida ou empedernida que seja, que não caia nos deliciosos laços do amor.

Super sexy man recites 'To his coy mistress',  Andrew Marvell





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Finalmente, para as descadeiradas donas de casa congénitas que não abdicam do desagradável outfit doméstico 'rolos na cabeça + bata' e para os sebentos galãs de bairro, uma outra aula prática: como conseguirem transformar-se num casal apresentável e apto para um tango a preceito depois de andarem anos a meterem medo um ao outro.


A vossa atenção, s'il vous plaît. Ver do princípio ao fim para poder imitar como deve ser.

Tango para esperançosos casais à partida muito mal jeitosos




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Conselho final a todos:
Vão tentando reproduzir tudo o que viram. Step by step. Ok? Vocês conseguem.

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Caso pretendam aulas práticas de outras disciplinas, já sabem, é só pedirem. Claro está que este é um blog de família pelo que não vale a pena esticarem-se ou atirarem-se para fora de pé. Seja como for, se me chegar à alembradura alguma matéria relevante para o cabal sucesso do já não muito distante dia, cá estarei para contribuir para a vossa felicidade.

E, entretanto, aviso que a parte de cima do post que se segue tem graça e recomendo que entrem no site das trumpetadas mas, mal estejam aviados daí, deverão fechar os olhos e não ver o que se segue. Avisei.

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sábado, novembro 05, 2016

Com um tempo destes, está bom é para banhinhos quentes e beijinhos

[Com algum atraso, esta é noite de doçuras e travessuras aqui no Um Jeito Manso]


Chuva. A conduzir debaixo de chuva, quem estava do outro lado queixava-se do barulho. Pluie, pluie, pluie. 
Falava ao telefone mas estava com a cabeça num dos primeiros dilemas filosóficos da história da humanidade: laré ou nem por isso?
Mas not in the mood para andar à noite na praia, e cinema nem pó já que filmes de jeito, viste-os. Casinha, portanto. Friday night e sossegadinha a la maison.


A ver se amanhã dá para ir sentir a maresia mas, para já, depois da deriva magrittiana, deixo-me de surrealismos e, antes de me atirar ao livro que aqui faz por me seduzir, dedico-me ao realismo hardcore.


Claro está que metade do que estou a dizer não faz sentido. Mas alguém de bom senso esperará que, por estas bandas, depois de uma semana de trabalho, aqui se encontre uma converseta muito assisadeta? Pois vos digo: as probabilidades disso acontecer seriam, à partida, quase nulas. E, acrescendo-lhe a chuva, então, quedam para near zero. Portar-me bem tenho eu que fazer de conta que me porto enquanto me pagam para isso. Agora aqui...? Aqui estou pro bono, faço o que me dá na veneta.

E, de resto, se há coisa que não sou é igual a mim mesma.



Portanto, meus Caros, tirando a parte de andar de mota, tudo o resto, no video abaixo, me parece bem. 

Alinham, certo?


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E agora, a quem ainda não se surrealizou, recomendo o post abaixo.

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quarta-feira, dezembro 02, 2015

Lingerie - um presente sempre muito apreciado nesta santa quadra natalícia. Dita Von Teese, a Dama do Burlesco, uma verdadeira expert, vestida a rigor, explica porque gosta de lingerie.



Dizem que Dita Von Teese é a Meryl Streep do burlesco. Não sei. Já aqui a tive de visita ao Um Jeito Manso inúmeras vezes. Gosto do burlesco, tal como gosto do surrealismo, tal como gosto de tudo o que me cheire a maluqueira, a subversão, a pontapé nos preconceitos cinzentos, daqueles que espartilham a boa disposição e a liberdade de pensamento. 

Em poucas palavras, dela pode ser dito o seguinte:

Dita Von Teese’s real name is Heather Renée Sweet, and she was born in working-class rural Michigan in 1972, the daughter of a machinist and a manicurist. 
She now lives in a swell 1920s Tudor Revival house in Los Angeles. “I’m a natural blonde, you know,” she confided, and perhaps one would never suspect it, even when she’s performing. “That’s what G-strings are for,” she explained with her customary tact.

Usando toda a espécie de peças de lingerie enquanto actua, é quase uma decorrência normal da sua actividade, que tivesse lançado uma linha própria de roupa interior sexy. 

No vídeo abaixo, que foi lançado no dia 30 de Novembro, Dita fala da lingerie sexy dizendo que todas as mulheres a podem usar, criando uma persona secreta que fica escondida dos olhos dos outros.

Eu, já aqui o disse, gosto imenso de lingerie. Já não me imagino a vestir roupa interior sensaborona. Além disso, a minha roupa interior tem sempre qualquer coisa a ver com a roupa exterior. Se me visto em tom bordeau, claro que não ia vestir lingerie azulinha. Nem todas as peças são obras de arte mas algumas são-no, até evito usá-las com muita frequência para não se desgastarem com as lavagens. Já aqui uma vez mostrei o meu bustier Soleil Sucré cuja aquisição foi uma aventura. Claro que este não o uso frequentemente, dá uma trabalheira abotoá-lo. Aliás, tenho que pedir ajuda e, claro, requer óculos e alguma mão de obra pois tem imensos pequenos colchetes nas costas - o que, convenhamos, de manhã, a correr, não é muito conveniente.

Pensando que a maioria das mulheres partilham os meus gostos - coisa de que não estou nada certa - daqui lanço uma sugestão aos meus leitores cavalheiros que não sabem o que oferecer, pelo Natal, à sua namorada, mulher, amante ou amiga colorida: um conjuntinho de lingerie dá sempre jeito e, havendo tanto por onde escolher (e agora já a bons preços), facilmente terão dificuldade em encontrar peças que a farão perder a cabeça (a elas ou a quem as olhe com olhos de ver).

Mas, deixo-me de conversas e passo à empresária e dama do burlesco Dita Von Teese.


Dita Von Teese Reveals What She Loves About Lingerie—While Wearing It




E, para os que pensam que uma mulher, lá por gostar de uma bela lingerie ou por não se envergonhar de o confessar, já é uma maria-maluca, aqui deixo Dita Von Teese agora num look conservador e bem comportadinho a responder a questões sobre si própria, sobre os seus adereços, sobre a sua actividade.


Visiting with Dita Von Teese


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Para quem ontem não viu o Um Jeito Manso senão de manhã, recomendo ainda o texto sobre o jornalismo que se pratica, presentemente, em Portugal: é já a seguir.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quarta-feira.

Be happy. Enjoy.

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quinta-feira, maio 14, 2015

Gente politicamente incorrecta: a stripper fumadora, o filósofo aventureiro, o proprietário do caraças e o poeta maluco


Se eu pudesse inventar os meus Leitores hoje haveria de querê-los surrealistas, adoradores do absurdo mais excessivo, amantes das coisas imperfeitas, loucos felizes, poetas aventureiros, mulheres apaixonadas, homens divertidos, velhas trapezistas, jardineiros insaciáveis, sereias timorenses, pianistas caídos do céu, encantadores de cavalos, raposas prateadas e eu sei lá que mais.

Mas não sei se há muito disso por aí. E, portanto, contento-me com gente normal. Sintam-se todos muito bem por aqui, está bem?




elisa. elisa tem ancas gordas e beiços carnudos. 
elisa gosta de telefonar ao noivo. sentada no so 
fá, com o joãozinho à beira, marca o número e diz: 
elisa sim meu bem. entretanto o joãozinho mete o 
s dedos por baixo da saia de elisa, mete as mãos, 
mete os braços. elisa diz: sim meu bem. enquanto 
elisa se recosta, joãozinho mete a cabeça debai 
xo das saias de elisa, e faz que sim, faz vivamen 
te que sim, enquanto elisa diz: sim meu bem. sim. 
estes telefonemas com o noivo são tão longos! se 
pararam-se há pouco tempo. o noivo suplica: não 
chores elisa. não suspires. a separação não será 
eterna. elisa acalma-se. joãozinho sai cá para fo 
ra. elisa chega-se muito a ele. joãozinho está ag 
ora de pé. o noivo fala fala fala. pergunta: elisa 
já comeste os bombons todos que te mandei minha 
gulosa? elisa não responde. está com a boca cheia 
. mesmo na conchinha do ouvido, muito suavemente, 
o noivo chama-lhe gulosa. e outros mimos. outros

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O Proprietário posa junto à sua propriedade


O proprietário preparado para aspirar o jardim da sua fantástica mansão


O proprietário diverte-se no parque infantil de sua mansão


O proprietário rega o jardim junto às suas esculturas e à sua magnífica roulotte


O filósofo


O filósofo e o sentido das responsabilidades


O filósofo e o onanismo


O filósofo e o bife de cavalo


O filósofo - ah bom...?

O filósofo e a teoria do impacto
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Alberto Pimenta e A educação do Chimpanzé




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  • O primeiro vídeo mostra  a Dama do Burlesco, Dita Von Teese 'ing in crazy horse
  • O poema é Mimos para Elisa de Alberto Pimenta, in 'Santa Copla Carnal' 
  • Os trabalhos fotográficos são da autoria do duo EPECTASE constituído pelo fotógrafo Corentin Fohlen e pelo performer Jérôme Von Zilw.


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domingo, dezembro 14, 2014

Presentes de natal originais, 2º post. Desta vez as recomendações de Um Jeito Manso são: Gorros de Tricot; Meias; Trinchas; Fruta; mais Enfeites para a Barba; Pintura de Parede; Árvores de Natal; Strip Burlesco. E, se acha que (quase) tudo isto lhe soa a convencional, espreite para ver. No fim, confidencio uns rumores que por aí correm sobre Sócrates e penso um bocadinho nos primos Espíritos.


Ontem tinha dito que, se calhar, durante o dia ia conseguir aqui vir. Mas não. Saí de casa antes de almoço, andei a fazer compras de Natal, levei horas, depois fui a casa dos meus pais e, como de costume, só consegui regressar à hora de jantar. Agora estive aqui de castigo a escolher fotografias para oferecer pelo Natal (e ainda não concluí o trabalho; todos os anos é isto, um never ending suplício, rever milhares de fotografias e tentar compilar um best of e depois fazer uma escolha por pessoa para, de seguida, me ir meter noutra confusão para as imprimir; depois, quando as for buscar, novo castigo, separar por envelopes - ... horas!).

Ou seja, é quase meia noite, ainda não peguei no jornal, ainda não acabei isto das fotografias, já estou com sono e a energia já me começa a faltar.

Seja como for, o prometido é devido é hora de sugestões e, portanto, vamos lá:


1. A quem é habilidoso no tricot, recomendo que faça gorros imaginativos para os amigos.


Gorro de tipo passa-montanhas mas que apenas pretende simular um cabelão e uma barba das que estão tão fashion

Gorro para oferecer a alguém que tem a mania que é só brain,
 um intelectual a quem algum bocadinho de cérebro a mais não fará mal nenhum

Um gorrinho para o cão dos amigos ficar a parecer uma rena. Útil.
Mais: aqui.


2. Para quem faz mesmo questão de oferecer meias, aqui vão umas sugestões para que, ao menos, seja criativo. Poderá pintá-las ou confeccioná-las, consoante o tipo.

Meias pintadas para oferecer a senhoras que gostem de oferecer sainha curta

Meias pintadas para oferecer a jovens alternativas e que vão lançar a confusão
(refiro-me às meias não às jovens alternativas: toda a gente vai discutir, polemizar, fantasiar: porquê um olho aberto? e porquê o outro choroso?)

Cá está: para pessoas habilidosas que se ajeitem a fazer meias, 
meias que apelam à evocação de fruta. Aqui melancias.



3. Para quem queira oferecer presentes mesmo em conta: trinchas que replicam damas da história da pintura, conforme as idealizou Rebecca Szeto.

Devo dizer que acho o máximo e estou a falar a sério.
 Esta estou eu capaz de me atirar ao trabalho. Trincha-Mulher com brinco de pérola. Uma pequena maravilha


Está é o máximo. O cabelo pode ser feito em madeira ou cortiça. Gosto mesmo.

Mais: aqui.


4. Para os mesmo muito tesos e que têm amigos com sentido de humor. Devo dizer que acho a criatividade desta gente uma coisa fascinante: fruta simulando animais, conforme inspiração da espanhola Sandra Suarez.


Caracol feito com uma banana e uma maçã. Uma graça.

Peixinho cor de laranja feito com laranjas. Lindo.
Mais: aqui.


5. Complemento o post anterior sobre presentes de Natal, com mais enfeites para barbas. Os que aqui tinha partilhado eram convencionais e eu sugeria sininhos, luzinhas, etc. Pronto, já encontrei. Cá estão para que aos barbudos não lhes falte brilho e graça.

Cá está a estrela de que eu sentia a falta.
Este senhor também recebeu de presente a tinta em pó que eu tinha sugerido para o gato
e, como se vê, já está com o pêlo verde.


Cá etsão as luzinhas multi-cores, pisca-pisca.
E o lacinho ali ao meio da barba parece-me francamente bem.
Mais: aqui.


6. Pintura na parede junto à porta de entrada. Mesmo que seja num prédio, ouse: ofereça aos seus amigos ou família uma pinturinha mural junto à porta de casa. Aqui ficam umas ideiazitas (da autoria do espanhol que se assina como Pejac). Pela calada da noite, avance com pincéis e tinta. Estas que aqui deixo são simples e basta tinta de uma ou duas únicas cores.


Espantalho e pássaros. O humor e a poesia voando em conjunto

Esta ficará melhor no muro de entrada de uma moradia e é a mesma coisa: 
a graça, o humor e uma certa leveza quase poética

Mais: aqui.


6. E há ainda as Árvores de Natal originais. Já no outro dia aqui partilhei algumas e hoje tenho mais três.


Para os amantes da sustentabilidade e da reciclagem, 
Árvore de Natal feita com embalagens de ovos pintadas com dois tons de verde.

Árvore de Natal feita com rolhas de cortiça pintadas

Árvore de Natal feita com folhas de jornal
Mais: aqui.


7. Para quem não seja dado a estas ceninhas de artesanato, poesias e outras frescuras e, em contrapartida, aprecie cenas de burlesco, sugeriro que prepare um conjunto de vídeos com a Grande Dama do Burlesco,  Dita Von Teese. Deixo aqui um como exemplo.

Crazy Horse - Dita Von Teese 



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Atendendo ao adiantado da hora e ao facto de que amanhã também pouco tempo vou ter para mim, fico-me por aqui.

Espero que possam aproveitar alguma das ideias. Simples, baratas, de sucesso garantido.

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A ver se amanhã consigo algum tempo para ler o jornal ou ver as notícias. É que hoje não consegui mais do que ver as gordas da primeira página do Expresso.

Se calhar a esta hora, sem eu o saber, vai por aí fora, a caminho de Évora, um comboio de carros, uns cem, para aí, quiçá até mais, cada um guiado por um amigo de Sócrates, todos carregados com malas de dinheiro. Também ouvi dizer que o Alberto da Ponte é outra das muitas barrigas de aluguer da fortuna do Sócrates e que, portanto, de facto, é este que está por trás da compra, por parte da RTP, dos direitos para transmitir o futebol da Liga dos Campiões. Mais, consta que o Pires de Lima e o seu Bond de mão, o Sérgio Secretário de Estado, estão a agir como testas de ferro forçando a venda da TAP a um desconhecido que é, nem mais nem menos, do que o próprio Sócrates. E a maior bomba, o segredo melhor escondido de Portugal, é que esta horda de chinocas que tem vindo a inundar o País comprando tudo de roldão, desde casas, lojas, electricidade, bancos, hospitais e seguros é constituída não por chinocas de verdade mas, sim, por hologramas. O verdadeiro dono disto tudo, nomeadamente do dinheiro que tem vindo a comprar Portugal de atacado é, já devem ter adivinhado, Sócrates em pessoa. Também consta que aqueles donativos todos que financiaram a campanha de Cavaco (os cerca 100.000 dos lados do BES, os cerca de 150.000 do Zé Grande e outros) provinham afinal de uma conta secreta de Sócrates - mas isso já me parece um bocado de exagero pois é sabido que Sócrates ao Cavaco nem com molho de tomate. Mas sabe-se lá, já não digo nada.


Mas, enfim, a ver se amanhã consigo pôr-me a par das últimas para ver o que é que esse manganão para aí tem andado a aprontar. Seja como for, faço-vos uma confidência. Tenho andado a amestrar um pombo que vinha aqui defecar na minha varanda para ver se o torno pombo-correio pois tenho aqui uns molhos de notas que tenho que fazer chegar a uma certa pessoa que está num certo sítio em Évora - e da columbofilia acho que ninguém vai desconfiar.

Quantos aos primos Espíritos e às manas doceiras também não sei de nada. Esses claro que estão à solta, na boazinha, não há risco de rasgarem papéis nem de dificultarem o apuramento da verdade: por um lado, já tiveram mais do que tempo para rasgarem tudo o que estivesse a precisar disso e, por outro, limitam-se a dizer o que o seguinte desmentirá e, de resto, também não têm culpa de nada: ou não sabiam um pêlo catroguiano do que quer que fosse ou, então, sabiam e faziam queixinhas. Ou seja, em qualquer dos casos, no problem, conscienciazinha tranquilésima.

Enfim, assuntos sobre os quais a ver se amanhã consigo deslindar o que se passa. E sobre outros também, que é capaz de haver para aí outros assuntos sobre os quais talvez convenha a gente manter-se atenta.

Mas passa, e bem, da uma e meia da manhã e eu estou é a precisar de dormir que já não digo coisa com coisa, é o que é.


Desejo-vos, meus Caros Leitores, um bom domingo.

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quarta-feira, julho 30, 2014

Uma lingerie para mulheres que gostam de ser mulheres. Von Follies por Dita Von Teese, a Dama do Burlesco.


Gosto de lingerie.

Tenho ideia de que já aqui contei: uma vez, no sul de França, descobri uma lojinha Soleil Sucré. Agora acho que a marca decaíu e as lojas de que aqui falo, ao que me parece, até já fecharam. Na altura, talvez há uns cinco ou seis anos, não sei bem, os modelos eram uma graça e as boutiques um apetite.

Como é lógico, abasteci-me.


Mas havia lá um corpete lindo, um espartilho de tipo Marie Antoinette, todo em renda barroca, que achei que não era prático, com colchetes nas costas de alto a baixo. Não o trouxe. Mas, mal nos pusemos a caminho para Cannes, já eu ia arrependida. Por razões diversas, em Cannes, onde também há uma boutique Soleil Sucré, nunca consegui coincidir com as horas em que a loja estava aberta já que tínhamos um preenchido programa de festas. Só me apetecia mudar tudo mas, claro, não ia sacrificar o programa alheio. Por isso, roída, conformei-me. 

Mas eu não sou bem assim. Vários dias depois, depois de termos estado de férias na costa mediterrânica, não descansei enquanto não voltei ao local do crime, Arles. Azar: a loja fechada. Chegámos lá talvez à 1, tinha acabado de fechar e só abria, creio, às 4 da tarde. Almoçámos, tentei fazer tempo mas, uma vez mais, o programa de festas não era compatível com andar às voltas numa rua à espera que a loja abrisse. Escuso de dizer: o meu marido furioso.

Pronto, rendi-me. Desolada, com a cabeça no bustier beige e rosa champanhe, tentei retirar daí uma ilação: não voltar a virar costas a uma tentação. É que depois arrependemo-nos e já não há nada a fazer.

Até que, uns dias depois, já estávamos noutra ponta, desta vez em Bayonne, e a ideia era jantar, dormir e zarpar. Estávamos, nessa noite, no dia 30 de Abril e, quando fomos jantar os petiscos do costume, demos uma volta pelas redondezas e... que vejo eu...? Pois. Uma perseguição: uma lojinha Soleil Sucré e, na montra... o bendito corpete. Fiquei passada. A loja fechada e o dia seguinte, 1 de Maio, feriado. Nem queria acreditar.

No dia seguinte, mal acordei, resolvi: vou lá. O meu marido decretou a sentença de sempre: 'És maluca'. Dizia ele que as lojas estavam todas fechadas. Acreditei, dia feriadíssimo. Mas não desisti. Não quis foi arrastá-lo comigo até porque não queria que ele constatasse de perto a minha mais que certa flagrante derrota. Fui sozinha.

O comércio todo fechado. Uma manifestação do 1º de maio na rua, palavras de ordem, bandeiras, os bascos em luta.

Rua a rua até lá chegar, a pé, e tudo fechado. Podia ter desistido. Mas não desisti. A rua, que é uma rua estreita, com as lojas todas fechadas. Fui mesmo até à porta. E não é que estava aberta...? Juro. Nem queria acreditar. A única loja aberta!

Quando passado um tempão cheguei ao hotel com um saco do Soleil Sucré o meu marido ficou estupefacto. E eu, claro está, vitoriosa e radiante.

Claro que raramente visto o dito bustier.

Quanto o coloco, fico uma elegância, cinturinha de vespa, e sexy, as poitrines a rebentarem quase debaixo do queixo. Convenhamos que não é peça para usar no dia a dia. É uma verdadeira pièce de résistance.

Mas é lindo, mesmo que apenas para ser contemplado dentro de uma gaveta, no meio de balconnets e outras obras de arte.

Vem isto a propósito de uma sofisticada gama de lingerie para mães de família, balzaquianas, mulheres de carnadura generosa que gostem de se sentir mulheres. Há até modelos dedicados à maternidade.

Felizmente parece já lá ir o tempo em que os soutiens para a altura da amamentação eram mal jeitosos, assexuados.

Não sei se a linha de que falo existe em Portugal e, se não existir, aqui fica a dica para quem quiser obter uma representação. Caso contrário, talvez se consiga mandar vir através da internet. Um charme, acho eu.



Dita Von Teese apresenta alguns modelos da sua colecção de lingerie Von Follies






......

Un plaisir.

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quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Esqueçam as princesas, irreais, perfeitas. Mulheres volumosas vocês são lindas! Big girls you are beautiful! Que o digam a Dita Von Teese ao som do Mika. E a Renee Zellweger...?


No post abaixo falo-vos da prova que fiz ao Miss Dior - e olhem que eu sou cá um nose - e o meu veredicto é o que eu temia. Os publicitários são uns exagerados. Nada a fazer.

Mas agora, aqui, o tema é outro.

*

Só as mulheres magras, esbeltas, planas, é que são elegantes e belas?

Os desenhadores de moda acham que sim, as roupas nas magras caem melhor, não arrepanham, caem a direito. É fácil porque tudo lhes assenta bem (porque não assenta: elas, de facto, ficam a boiar dentro da roupa).

Segundo o meu marido, os desenhadores de moda só gostam de magras escanzeladas por questões práticas, elas entram em qualquer peça de roupa, mas que eles não representam bem o gosto masculino já que, grande parte deles, são bichas. Não me levem a mal. Nada contra. Mas acho que é unânime essa opinião (isso, cabeleireiros, etc. Segundo o Bruno Nogueira também os padres do Vaticano).

Não é que as mulheres devam ter quilos a mais, ser gordalhufas mas, caraças, porque haverão de andar a passar fome e andar com ar triste...? 


Renée Zellweger com uns meses e uns notórios quilos de diferença
(e, quer-me cá parecer, com uns implantes dos valentes)

Já foi há uns dez anos mas isso agora não interessa. 
Tem razão quem abaixo comentou que em poucos meses deu um salto e pêras 
mas a verdade é que voluptuosa com estava em Dezembro,
 a alegria e a sensualidade pareciam nem lhe caber dentro da pele


Que entre mais outra e, desta vez uma esculpida a martelo, escopro e muito bisturi, toda ela curvas, recantos e outras saliências. Que se dispa, pois, a mais famosa dama do burlesco: Dita Von Teese, uma malandreca muito cá de casa.

Big girls you are beautiful.....!




*

Para saberem a minha opinião sobre os perfumes Miss Dior, desçam por favor até ao post seguinte.
Há uma mulher com uma rosa nos dentes à vossa espera.


sexta-feira, janeiro 24, 2014

As fantasias sexuais de uma mulher casada


Esta gente cansa-me. Exaspera-me. Repugna-me. Se não vão rapidamente para longe da minha vista terei que equacionar seriamente devotar-me à reclusão. Não consigo ouvi-los. Juro: repugna-me ouvir tanta patranha, assistir a tanta manipulação.

Penso que nisto reside a grande diferença entre a esquerda e a direita. As pessoas de esquerda ou centro-esquerda ou adeptas da social-democracia decente tendem a ser intelectualmente honestas, a ter um mínimo de decoro, se são nabas são-no com alguma ingenuidade, se são aproveitadoras, são canhestra e quase inocentemente aproveitadoras; mas, de forma geral, é gente bem intencionada, é gente minimamente normal. Agora esta gente de direita é ignorante, intelectualmente desonesta, perigosos, aldrabões sem um mínimo de ética, sem moral, é gente que quer voltar aos primórdios da espécie, são absurdos de tão estúpidos mas, como não são bem gente, são perigosos.

No post abaixo já me enervei só de escrever aquilo que não me canso de desmascarar: o logro com que esta gentalha quer lavar o cérebro à população depois de a roubar. E não falei de outra coisa que me revolve as entranhas: a preguiça dos jornalistas que se limitam a papaguear os press realeases que as agências de comunicação do governo despejam para as redacção. Céus. Que indigência. 

Mas, enfim, das patranhas oficiais falo no post abaixo. Noutro, mais abaixo, falo de Teresa Leal Coelho de quem disse cobras e lagartos e depois fiz o mea culpa e depois li uma coisa que me deixou sem saber o que dizer. E, não sabendo, não digo mais nada. 

Agora aqui, cansada que estou de tanto lixo, parto para outra.


*

Querem que vos conte uma história para ver se nos distraímos? Está bem, eu conto.

*


Fernanda, em família chamada de Fernandita ou, mais intimamente, Dita, estava em casa, maçada. As notícias entediavam-na. Desligou televisão, rádio, computador, tudo. Já chega. O tempo cinzento, a vida cinzenta, sem frisson, a casa a precisar de reforma mas onde o ânimo para o fazer? e o dinheiro com mais urgentes destinos, só agora é que o marido começou a ganhar bem e ela, professora, a torto e a direito roubada pelo chefe do marido. E as longas tardes silenciosas, o tempo parado. Um vazio, um desespero. 

O marido é uma seca, bonitão mas apenas um naco de carne sem nervo, e carne sem nervo é seca, sem graça. Em tempo a coisa foi bem diferente. Fogoso, danado para a brincadeira, uma farra permanente. Agora não, agora é estar na sala, são tardes infindáveis a ver televisão, matinées com os pais, uns horrorosos que o tratam como se ele fosse um menino.

Dita olha pela janela. Tanta vida dentro dela e ausência de tudo à sua volta. Ah, que pouca sorte. A filha ainda é uma miúda, não poderá por enquanto compreendê-la. Talvez mais tarde.

Dita sente-se sozinha. Frustrada. Tantos sonhos, tanta vontade de ser feliz, de sentir prazer, de se sentir mulher.

E tantas ideias que ela tem na cabeça. Ah, pudesse ela e tanto que se divertiria. Fecha os olhos. Homens nus. 

Homens nus, corpos nus, pele contra pele, uma dança dos sentidos, uma febre. Muitos. Homens nus, afagos, a respiração forte, sussurros, palavras de desejo segredadas.

Dita senta-se na cama. Sabe-se bela, imagina-se desejável, uma lingerie de fazer perder a cabeça, soutien balcony, corpete de tipo espartilho, cinto de ligas, meias de costura. Ah, como que ela faria perder a cabeça a um homem a sério.

A um não. A dois.

Os dois sentados em frente a ela. Vendados. Sentidos apurados. Sem a verem, apenas a imaginarem. E ela a vê-los impacientes, a quererem aproximar-se, animais com cio, eles. E ela.

E ela a despir-se, alça a alça, a saia, as meias. As meias não. Só no fim. Descarada, indecente. O roçar da roupa para que eles ouçam a pele contra a seda, a seda, a sede.

Aproximam-se. Dita deixa que se aproximem.

Para estar certa de que o que está a fazer é mais do que legítimo pensa nos sogros, ah gentinha mais horrorosa, no marido a ver televisão, a rir-se, nem a vê, o estúpido, a filha coitadinha não conta para aqui, e a roupa para engomar, e a comida para fazer, e depois os dois à mesa e o marido sempre calado, não tem conversa, não tem graça, não a faz rir, um palerma, um assessor de um ministro de passos coelho (pode lá haver coisa pior?). Vai trai-lo e vai traí-lo sem sentimentos de culpa, porque haveria de ter?, já o devia ter feito era há mais tempo, vai traí-lo e vai vai fazê-lo em grande estilo.

E, portanto, deixa que os dois homens se aproximem.

Tão macia que é a sua pele, tão a precisar de carícias, de beijos, de mãos carentes.

Que venham, que façam o que quiserem. Quem é ela para os impedir? Beijam-na, tocam-na, apalpam-na com amabilidade. E ela corresponde, abandona-se.

Fecha os olhos. Sonha.

Os corpos nus de há pouco, os que se tocam com vagar e graça, doidos de sensualidade, agitam-se agora, querem mais, não querem ficar apenas dentro da sua cabeça.


Sente que está a ser penetrada, e deixa, e gosta. Uma ménage a trois bem sucedida, uma farra.

Os homens nus saem da sua cabeça e rodeiam-na, juntam-se aos outros dois. Perdida por cem, perdida por mil.

Aparecem vestidos, estão na sua cama, uma dança de desejo e sexo, um festim sem fronteiras.

Ela bela e desejável, desejada, apetecida, desfrutável, oferecida. Sem pudor, sem remorso.

Depois, mais tarde, ocultará a tarde de sexo louco e sentar-se-á à mesa com o marido, imóvel como sempre. Ele calado, ar convencido, senhor de si, a tola arrogância dos ignorantes.

Dita sabe que, quando se sentiu penetrada, foi apenas um moscardo que o marido, esse ser ignorante, matará com indiferença. Deixá-lo.

Outras tardes virão.

Agora sabe que trair é fácil e o parvalhão do marido estava mesmo a pedi-las.

E homens há muitos.


*

E agora, depois da história, o filme dos acontecimentos.




Monarchy - Disintegration por Dita Von Teese, a magnífica rainha do burlesco



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E depois deste inocente conto inventado à pressão para ver se me alieno da treta passista, resta-me aconselhar que, caso desçam até aos posts seguintes, voltem de novo a este para que não fiquem com saber a coelho na boca.

Com tanto que escrevo, deixo que o tempo corra e, quando dou por mim, já não falta muito para estar a pé de novo e começar mais uma jornada de trabalho na vida real. Por isso, peço de novo desculpa mas já não consigo responder aos vossos comentários, estou perdida, perdida de sono (o costume, aliás, vocês já sabem do que a casa gasta).



«««««»»»»»


E, assim sendo, desejando-vos, meus Caros Leitores, um belo dia, despeço-me por agora.


sexta-feira, março 01, 2013

Num dia atípico, para abrir as hostilidades, Dita Von Teese faz um striptease integral. A seguir, para a coisa ficar ainda melhor, Manuel João Vieira mora em exposição na Cordoaria Nacional, uma coisa que só vista. A seguir, é hora de voltar a dançar e estar na boa e junta-se à festa a Menina Ilhama (com o DJ OGM) e o Bucha e o Estica e esses bacanos todos. É sexta-feira! Dia de aquecer os motores para um sábado em grande!


Em dia de várias reuniões, de chegada tardia a casa e tendo que me levantar de madrugada para mais um dia reuniões a norte, não consigo responder a comentários, responder a mails nem, sequer, ter cabeça para escrever o que quer que seja. Não me levem a mal. Estou cansada e tenho que tentar descansar um pouco.

Por isso, hoje não há palavras minhas. Cedo o espaço a quem vos pode animar mais do que eu. No Ginjal também foi dia de excepção. Divulgo a leitura de um poema que, no dia em que me descrevi, uma Leitora me disse que lhe tinha ocorrido, o Eu Lago Sou.

Aqui, pelo contrário, não me está a dar para poesias: aqui, hoje, é dia de animação.

Se me permitem, sugiro que abram as mentes ou que tapem os olhos. Ou que abram as mentes e os olhos. E que dancem. E que riam. E que se sintam cheios de energia e boa disposição.

Prontos...? Então, venham daí.



Dita Von Teese, a grande dama do burlesco - Guy what Takes His Time

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O ganda maluco Manuel João, pessoa de quem muito gosto, aqui na sua última maluqueira e eu acho o máximo.


Pintor, músico - o burlesco em pessoa


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Agora uma desconhecida. Recebi, de um Leitor, por mail,o filme abaixo (muito obrigada!!!).
Uma animação.

Ilhama feat. DJ OGB - Bei mir bist du scheen


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É quase uma da manhã e daqui a nada tenho que estar a pé. Por isso, nada mais. Espero que tenham gostado e que se sintam como novos.

Uma bela sexta feira, meus Caros Leitores.

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Amores clandestinos, amores negados, amores assumidos. Rumores, suspeitas e confirmações. Um pouco de tudo. E a orientação sexual de um certo deputado. E a falta de 'pica' dos homens entre os 30 e os 39 anos. E a vitalidade dos que têm mais de 60. E o conselho de Ana Carvalheira que, contra a crise e o stress, aconselha o sexo. Nem mais.


Pelas palavras que as pessoas escrevem no Google e através das quais chegam até ao Um Jeito Manso vou percebendo o que lhes desperta a curiosidade ou o que as preocupa.

Uma das questões recorrentes tem a ver com o caso entre um administrador de uma das grandes empresas do país e uma conhecida figura da museologia (digamos assim). Por razões óbvias, não vou aqui escrever os seus nomes pois se não espalho boatos ou fofocas ao vivo, não é aqui que o vou fazer. O que posso dizer é que muita gente suspeita disso, até a julgar pelo número de vezes que o escrevem no google. Posso também confirmar que uma vez, há já uns quantos anos, amigos meus que vinham dos EUA, vieram no mesmo avião que eles e, pelo que viram, acharam que se ainda não tinha rolado, já tinha pintado (ou vice-versa).

Claro que, haja o que houver, não o iriam assumir: ele é casado e bom rapaz e uma figura exemplar e ela tem pouco de mulher convencional. Mesmo que ele fosse livre, ela não se sentiria publicamente confortável ao lado de um senhor administrador tão bem comportado, tão by the book. Não joga a bota com a perdigota.

E são opções de vida. Viver uma, às claras, segundo os cânones e outra, clandestina, segundo o que os sentimentos pedem - é o que muitas pessoas fazem e lá saberão porquê. Talvez pelos filhos, ou pelos pais, ou pela opinião dos outros, ou por qualquer outra coisa.



A dama do burlesco, Dita van Teese, muito silicone, muitas plásticas, o corpo como objecto
Russel Crowe, um Óscar e 1 Globo de Ouro e várias nomeações para ambos os prémios


É uma coisa como o que agora se comenta em relação ao reputado (e agora, de novo, solteiro) Russel Crowe: que ali haverá coisa com a Dita van Teese, essa grande maluca...  Um casal que teria alguma graça pois aparentemente têm pouco a ver um com o outro. Mas isto, já se sabe: os opostos atraem-se. Nada a fazer.

Meio mundo comenta o caso entre o calmeirão, meio abrutalhado, Crowe e a trabalhada e sofisticada Dita mas eles não confirmam e as fotografias de um ao pé do outro são meras justaposições já que, publicamente, não se assumem como casal.


Uma das outras questões que me aparece dia sim, dia não, aqui nas estatísticas do blogue tem a ver com a orientação sexual de um conhecido deputado, figura assaz interveniente na sua área de especialidade. Pois, isso não sei. Já o vi ao vivo, estive ao lado dele numa fila e achei-o com ar de rapaz sensível, talvez um pouco amaneirado, tom de voz a atirar para o som da gaitinha. Mas, enfim, daí não se conclui nada. E, se for homossexual, daí não virá qualquer mal ao mundo - mas já das suas orientações políticas não se poderá dizer a mesma coisa.


Jodie Foster e Cydney Bernard,
a sua companheira durante cerca de 14 anos


Mas pode ser que um dia, na AR, quando subir ao púlpito para falar das questões de que costuma ocupar-se, deixe os colegas deputados de boca aberta com uma declaração idêntica à de Jodie Foster, 50 anos plenos de elegância e carácter, na entrega dos Globos de Ouro, que declarou que não ia ali assumir a sua saída do armário porque já o tinha feito há muitos anos.

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Tirando isto, pouco mais tenho a dizer. A política nacional anda um saco, só pinderiquices, a política anda pelas ruas da amargura, um baixo nível que até mete dó, a economia e as finanças não saem do ground zero, só tretas, tretas, tretas. A situação internacional também a desgraça do costume - e eu com falta de paciência para tudo isto, desgraças e tretas nem vê-las.

Acontecem, seguramente milhares de coisas boas mas a comunicação social só fareja o sangue, a miséria, o abandalhamento e eu estou cansada disso.

Por isso, por agora, como é notório, assim como assim, prefiro ocupar-me da espuma dos dias.

Ou seja, por hoje, a falar de mais alguma coisa, só se for para referir aqui o assunto de que um Leitor me falou num dos seus comentários de ontem e isso, sim, é caso para preocupar as mulheres, especialmente as que vivem com homens ainda na flor da idade.



Muitas ralações.... e depois dá no que dá


Já no outro dia eu tinha visto uma reportagem na televisão. Os mais velhos na maior, mas os mais novos a patinarem. Apareceu também um homem, uns quarenta e tal anos, por aí, que, com muita naturalidade, confirmava, dizia que sim, e acrescentava qualquer coisa como que, com a crise, a coisa escasseava, que antes era para aí 2 ou 3 vezes por mês e que agora é isso mas por ano. Coitado. Mas ele dizia isso com resignação. A gente habitua-se a tudo, é um facto.

Recorro de novo ao site Ciência Hoje e transcrevo:

O cansaço, stress, crise e problemas na relação podem ser as causas da falta de desejo sexual masculino, segundo um estudo realizado por Ana Carvalheira, investigadora do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) e apresentado em Lisboa. A investigação envolveu 5255 homens heterossexuais em três países de "grandes diferenças culturais" como Portugal, Croácia e Noruega.



14,4 por cento admitiu falta de desejo sexual durante pelo menos dois meses


Os homens entre 30 e 39 anos são os que mais reconhecem diminuição de desejo sexual (24,1 por cento), um caso que, segundo a investigadora, “apesar de não serem resultados preocupantes”, este grupo etário está mais vulnerável à crise, e problemas como o divórcio, desemprego ou a paternidade. "Nesse período da vida é quando se casam, têm filhos, se divorciam ou realizam um maior investimento na carreira profissional", refere.



A vitalidade e a alegria do amor entre os mais maduros


Apenas dez por cento dos homens com mais de 60 anos reconheceram perda de interesse sexual.


A investigadora assume que a crise económica pode afectar a vida sexual masculina, mas sugere o sexo como "uma forma de aliviar o stresse"


Ou seja, de acordo com a investigadora, nestes tempos de crise e desânimo, nada como o sexo para espantar as tristezas e afastar preocupações. Aqui fica, pois, a dica a bem do alívio do stress dos meus leitores (masculinos ou femininos, que isto faz bem a toda a gente)



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E por aqui me fico. Mas não sem antes vos convidar a ir até ao meu Ginjal e Lisboa. Mas vou já avisando que o texto de hoje tem bolinha encarnada no canto (... não tem mas, se calhar, devia ter...) mas a culpa não é minha, é do outro menino. E, assim, reparo uma tremenda injustiça, levando ao Ginjal pela primeira vez José Régio - e logo com o seu caliente Monólogo a Dois. A música é um novo momento feliz, Luís Represas e João Gil (e algum dos dois deve ser um amável sisudo mas eu não sei qual, pois parecem-me ambos muito amáveis e pouco sisudos)


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E, assim sendo, nada mais. 
Tenham, meus Queridos Leitores, uma quarta feira 'a bombar'... ou seja, mesmo, mesmo muito boa.