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domingo, março 06, 2022

A emoção de Sean Penn ao regressar de uma Ucrânia debaixo de fogo e ao falar do seu encontro com Zelenskyy
E imagens impressionantes do êxodo ucraniano
E a opinião de quem acha que Putin vai perder a guerra

Эмоции Шона Пенна, когда он возвращается из обстрелянной Украины и рассказывает о своей встрече с Зеленским
И впечатляющие кадры исхода украинцев
И мнение тех, кто думает, что Путин проиграет войну

 





Tudo nesta invasão me surpreende. Surpreende-me, desde logo, a estupidez do acto. Não imaginaria tal coisa nos tempos que correm, nas circunstâncias presentes. Depois a malvadez de como está a decorrer a devastação levada a cabo por Putin. Há qualquer coisa de inumano na brutalidade indiscriminada da destruição. Surpreende-me o grau de mitomania de Putin. Mitómano, narcisista, psicopata. Mas também me surpreende a resistência destemida e determinada dos ucranianos. Nunca assisti a uma coisa assim, tão transversal, tão colectiva, tão até às últimas consequências. Não quero que pareça que estou a romantizar o que está a passar-se pois a realidade é crua demais para isso. Ver a forma como tantos se alistam, ver a forma como se despedem para ficar a lutar, ver a forma como as mulheres se põem a caminho com as crianças pequenas ao colo ou pela mão, deixando o marido ou namorado ou o irmão e a casa e toda a vida para trás, ver a forma como tantas pessoas de idade resolvem ficar para defenderam a sua casa e a sua pátria não se importando de pôr a vida em risco -- surpreende-me. 





E também me surpreende a liderança arrojada e inspiradora de Zeleskyy. Devo dizer que nunca dei nada por ele. Achava que era daqueles epifenómenos gerados pela popularidade adquirida via comunicação social. Mas agora pasmo com a sua coragem, não apenas uma coragem física mas também anímica. Com ar de quem não dorme capazmente há dias, debaixo de ameaças de morte, submetido à pressão de decisões simultâneas e dificílimas ao longo de já lá vão dez dias, Zelenskyy consegue manter a serenidade e a robustez das suas convições. Com o país cercado e massacrado, este homem enfrenta o ódio de Putin sem se deixar abater, inclusivamente desafiando-o a a encontrar-se frente a frente com ele. 'Não mordo', diz ele, mostrando a valentia que falta a Putin, esse psicopata cobarde.

Hoje de tarde pensei que à noite não encontraria palavras para exprimir aqui a minha perplexidade e revolta. Peguei, então, no Breviário da Decomposição de Emil Cioran na esperança de encontrar ali as palavras que me ajudassem a compreender tudo o que está a passar-se. De facto, ao rever o índice, tudo me pareceu ajustado à loucura a que se assiste. Pensei, até, transcrever aqui alguns excertos. Mas desisti. Por muito que, desde tempos imemoriais, se tenha escrito sobre a loucura e por muito bem que alguns tenham encontrado as palavras certas para descrever a miséria humana em todas as suas formas, penso que talvez seja preferível não encontrar definições ou explicações. É que o que se passa é inexplicável e é melhor que assim permaneça.

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As fotografias provêm do The Guardian. A primeira fotografia mostra um bebé de 18 meses atingido num bombardeamento em Mariupol a dar entrada no hospital, ao colo do namorado da mãe que vai a correr atrás, uma expressão de desespero no rosto. A segunda fotografia mostra o clínico que não conseguiu salvar o bebé.

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Sean Penn describes meeting Ukraine’s President

In an interview with CNN’s Anderson Cooper, actor and co-founder of CORE Response, Sean Penn, details what it was like the first time he met Ukrainian President Volodymyr Zelensky.


See moment that made Clarissa Ward stop reporting and help

CNN's Clarissa Ward reports from Kyiv where many people are trying to evacuate as Russian forces close in on the capital city.


Footage shows aftermath of Russian air strike in Ukraine's Bila Tserkva


Can Ukraine win fight against Russia? See William McRaven retired US admiral's answer

Retired Admiral William McRaven joins Smerconish to talk about Ukraine's chances of winning this war with Russia.

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Stop Putin
Paz na Ucrânia

Остановить Путина
мир в украине

segunda-feira, novembro 02, 2015

Madonna e Sean: um amor inevitável?


Madonna Louise Ciccone tem 57 anos, 4 filhos e uma lista considerável de amores. Dessa longa lista de amores, dois foram seus maridos, o primeiro dos quais Sean Penn. O casamento entre ambos durou apenas 4 anos, entre 1985 e 1989, e foi daqueles em que, tantas as faíscas que se soltavam, as explosões eram permanentes. Entre picos de paixão e de fúria muito foi o reboliço naquelas vidas. Chegou a falar-se em episódios de violência mas tenho ideia que nunca se percebeu quem agredia quem ou se, de facto, tinha havido agressões.

O rompimento era inevitável pois a lava que jorrava do vulcão que era aquele amor queimava demais.

Contudo, tempos depois, quando a tumultuoso relacionamento já tinha chegado ao fim e outros braços já tinham abraçado o seu corpo, ao perguntaram a Madonna quem era o amor da vida dela, quase num murmúrio, ela confessou: 'Sean'.

Sean Justin Penn, que é 2 anos mais novo, quase não se ficou atrás de Madonna: a lista de amores é também considerável embora ligeiramente inferior à da ex.

Mulheres belíssimas têm visto nele o que talvez não seja totalmente visível a olho nu já que não é especialmente bonito nem particularmente bem comportado.

Sean, um democrata engagé, cultiva o estilo bad boy e deve ser muito isso que explica que mulheres como Charlize Theron ou Robin Wright, só para referir duas que são bem conhecidas, se tenham entregado a ele de corpo e alma (apesar do sempre presente tumulto).


Mas eis que agora, insistentes rumores dão como certa a reaproximação entre o Poison Penn e a fogosa Madonna.

Um dos irmãos de Madonna não se mostra admirado: diz também que a irmã nunca deixou de amar aquele seu ex-marido, que ele e só ele, foi o grande amor da sua vida.

Sean tem sido visto em espectáculos dela, têm estado juntos no mesmo hotel e as revistas e televisões de todo o mundo esfregam as mãos: Sean e Madonna de novo juntos...? 

Ainda há amores assim? Impossíveis mas inevitáveis? Incontornáveis? Inegáveis? Ainda há verdadeiros amor de perdição? É possível errar, errar uma vez mais, errar cada vez melhor? Podem duas vidas correr na direcção uma da outra de forma inelutável, inegociável?

Eu acho que sim. Tomara que Sean e Madonna também o comprovem. Não é por nada mas, cá para mim, acho que foram feitos um para o outro. E, assim como assim, ver uma história de amor a acabar bem é sempre um consolo para a alma.

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A propósito da bomba Madonna que tem posto muitas cabeças à volta e muitos corações em chamas mas que, ao que parece, é por Sean que o seu coração bate de verdade, lembrei-me de Serge Reggiani na canção Maumariée.




Ne pouvais-tu
Ne pouvais-tu m'attendre
Ne pouvais-tu
A cet instant comprendre
Que je courais vers toi
Que je courais
Comme vers une source
Ignorant que ma course
Me conduisait là-bas
Au bord de l'eau
Au bord de l'eau


Et je suis là, moi
Je suis là
Avec mes deux mains
Qui ne tiennent rien
Ton image en moi
Qui ne s'en va pas
Avec tout mon corps
Qui regrette encore
Maumariée
Jamais je n'oublierai
Moi, maumariée
Que j'aurais pu t'aimer


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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa semana a começar já por esta segunda-feira.

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