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quarta-feira, maio 19, 2021

Sobre a entrevista do Tony Carreira com o Goucha. Sobre o resto da televisão portuguesa.
E sobre as minhas rosinhas.

 


Desando de canal em canal e só consigo parar longe dos canais mais mediáticos. Hoje o que vi foi uma reportagem sobre trenós na Lapónia. Neve, cães, um senhor sorridente: bem bom. Não vi do princípio, não sei a que propósito vinha mas gostei.

Ontem, para meu espanto, passámos por uma entrevista do Goucha ao Tony Carreira. Não conseguimos ver. O meu marido, tal como Mestre Plúvio, também perguntou: 'Mas o que o leva a dar esta entrevista?  Não se percebe. Aceita dar uma entrevista para falar da filha que morreu?'. Não encontrei resposta. Achei que aquilo tinha tudo para ser indecoroso. Desandei. Passado um bocado, intrigada com a situação, disse: Deixa lá ver, se calhar não é o que estamos a pensar. Admiti que se calhar estava a ser preconceituosa: um pai que perde uma filha não tem vontade de dar entrevistas. Digo eu. E lá fui espreitar. Nem um minuto me aguentei. Qualquer coisa ali me pareceu uma perversa e macabra forma de exibicionismo.

Não tenho dúvidas que o entrevistado, como qualquer pai normal que perde um filho, deve estar devastado. Mas o que leva um pai devastado a dar uma entrevista na qual o entrevistador apela ao sentimento, à dor, à lágrima? Sujeitar-se àquilo porquê? Foi o Goucha mas podia ter sido a Cristina Ferreira. A obscenidade por ali não tem limites.

E já não sei se foi ontem ou hoje, nem sei a que horas foi, estava a fazer zapping, passei por um canal em que estava aquele que não sei se já foi inspector da judite ou o quê. Hernâni Carvalho. Sempre que passo por ele, está com ar incrédulo a perguntar o que leva um filho a matar o pai, a mulher a matar o marido, a namorada o namorado, a Segurança Social a não pagar a reforma, o tio a violar o sobrinho. Sempre indignado, sempre com ar de ingénuo surpreendido. Não sei a que horas ou em que canal. Aliás, acho que sei. Acho que na SIC mas não sei em que canal da SIC. Nunca consegui ver mais do que dois ou três minutos. Desencanta crimes, histórias tenebrosas, quanto mais escabrosas melhor, e por ali fica a foçar. Passo e fujo ou, outras vezes, ouço uns segundos a ver se tem melhoras. Não tem. Só lhe falta desenterrar mortos.

Está agora a faltar-me o nome para esta gente: aqueles bichos que comem animais mortos. Necrófagos, acho. Capaz de ser isso. Necrófagos.

As televisões portuguesas andam de desgraça em desgraça. Os que perderam tudo, os que  estão metidos em toda a espécie de trabalhos, os que padecem de doenças incuráveis, os que perderam uma perna, os que se auto-mutilam, os que passam e usam droga nas cadeias, os que ficaram perdidos nos labirintos da mente. Sei pelas apresentações ou de passar por lá. Não consigo deter-me em nada disto. Tenho saudades dos programas sobre jardins. Se apanho a Paula Moura Pinheiro também fico a ver. De resto vejo o House. Sou viciada nele. E na música da banda sonora. 

A programação das televisões portuguesas, pelo menos nos canais principais e pelo menos nos horários que costumo querer frequentar, é uma lástima.

Anos e anos a fio a destilar veneno, a visitar desgraças, a ouvir denúncias e queixumes, a dizer mal de todos e de tudo só pode causar uma deformação na personalidade colectiva do pessoal que assiste -- para além de abrir a porta aos populistas desta vida. Uma verdadeira lástima.

Tirando isso, posso dizer que a minha roseira descarada, depois de dar rosas escandalosas de tão cor-de-rosa, amarelas, cor-de-salmão e brancas, está agora transformada numa bem comportada roseira que dá cachos de rosinhas encarnadas. Das anteriores encarnações nem vestígios. Se não tivesse fotografado eu própria duvidaria. Chocante. A outra, a que sempre só deu rosinhas encarnadas, agora não apenas está cheia delas, rosinhas, encarnadas, como tem algumas que não são bem rosas muito menos encarnadas.

Não sei explicar isto. Aliás, começo a pensar que o que é inexplicável mas belo é melhor que assim permaneça. As coisas são mais belas se permanecerem inexplicáveis. 

E, de relevante, acho que hoje não fiz nada a não ser transplantar uma espécie de bonsai do vasinho em que estava para um vaso maior, um que o meu marido teimou em não trazer dizendo que não tinha nada a ver com os outros mas que eu insisti pois acreditei que ele só estava a dizer aquilo para não estar na fila para pagar. Acho que ficou bonito. A ver se amanhã fotografo para vos mostrar.

De resto foram reuniões pegadas, tantas, tão prolongadas e tantos telefonemas que acabei a ter que despachar as coisas aqui até às quinhentas. E não é que goste de reuniões longas...(bem tenho lido os comentários) mas não sou a única e há sempre quem tenha muito que dizer. Nem sou viciada em trabalho (embora possa parecer). Simplesmente parece que não consigo sacudir de cima de mim o que parece que teima em chover-me em cima. Uma coisa do meu destino, só pode ser.

Enfim. 


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Dance for me Wallis

Abel Korzeniowski


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Um dia feliz

quinta-feira, junho 14, 2018

Qual a maior? A do Marcelo ou a do Tony Carreira?


A do Rei Tony, bem grande

A do Presidente Marcelo, também de bom tamanho
(e nada de o confundir com o senhor em 1º plano que deve ser da Segurança. O nosso Marcelo está lá ao fundo, á direita)


Só hoje é que consegui ir à Feira. Durante a semana é para esquecer, saio do trabalho tardíssimo, incapaz de ir laurear. Durante os transactos fins-de-semana, os afazeres foram outros, mais campestres que citadinos, com os sempre bons compromissos familiares à mistura. Portanto, hoje, finalmente e in extremis, lá estivémos caídinhos.

Mas a malta já não é jove, a malta já não está para as cenas às quais antes se entregava com deleite, sem qualquer sacrifício. O meu marido, no meio da barafunda, volta e meia pergunta-me porque quero eu lá ir. Não respondo porque não sei o que responder. Acho que é a mística. Mas também não sei desenvolver mais do que isto.

Muita gente, muito calor, muito barulho, muito cheiro a farturas. E aqueles stands que me aparecem envoltos em hiper consumo incomodam-me muito, contaminam um bocado a minha disposição.

Mas, enfim, é o que é -- e contra místicas não há cá caguinchices, funfuns ou gaitinhas.

Incomodados e encalorados lá fomos circulando.

Numa mesa, a Maria de Belém, com o esfíngico Eanes ao lado, falava na 'sociologia da carícia'. O meu marido solidarizou-se: 'Parece-me bem. Sociologia da carícia. Estou capaz de aderir'. Não percebemos a que propósito vinha aquilo mas ambos acreditámos que sim. Na volta para baixo já era o Eanes, agora sem óculos e mais gordo de cara, que, com aquela sua voz fechada e semblante igualmente carregado, dizia coisas. Eu disse: 'Está melhor agora que antes' e o meu marido completou 'Especialmente no sotaque'. Dei uma gargalhada.

Noutro stand, uma animada jovem mulher, falava na importância da qualidade do serviço, dizia banalidades, dava o vulgar pontapé 'tem a haver com' e prosseguia, afirmando, com garbo, que até tinha escrito nas redes sociais que o serviço está melhor em Portugal. O meu marido disse: 'Ah, isso é importante'. Na volta para baixo, já era um jovem homem que, com igual entusiasmo, falava do serviço e que tinha tido uma experiência a partilhar: alguém o tinha servido com um sorriso. O meu marido disse, com aquele seu ar de quem não parte um prato: 'Também é importante'. Fosse como fosse, a verdade é que tinha muita gente a assistir.

À sombra de quase todos os stands estava a costumeira mesinha onde uma ou um solitário escritor espera que alguém lhe vá pedir um autógrafo. Por vezes, estão dois e, aí, já podem conversar um com outro. Faz-me pena aquela desolação.

Num daqueles bigs stands com esplanada a meio, estava uma mesa com o Rodrigo Guedes de Carvalho mas, também ele, lá estava conversando com um companheiro, sem quaisquer devotos requerendo dedicatória.

Eu, mal lá chego, para me refrescar o espírito e conseguir suportar a balbúdia das marabuntas, começo por comer um gelado, desta vez um daqueles novos de chocolate e framboesa. Mas não foi suficiente.

É que hoje o contratempo também era outro. Conto: para agudizar a coisa, ando com uma pouca sorte do caneco com as máquinas fotográficas. Tanto que as crianças andam com a máquina dum lado para o outro, tantas vezes que já a deixaram cair. Até ao bebé, como num dia o contei, dei com ele a passear a máquina como se fosse um cão pela trela. Pois fui eu que, no outro dia, lá in heaven, a deixei cair no chão de pedra e parti a lente. Fiquei para morrer. Máquina para o galheiro. Um abalo na minha existência.

Hoje, para a Feira, fui buscar a velhinha Nikon, pu-la a carregar e, esquecida do problema que me levou, na altura, a ter que comprar outra, levei-a. Pois mal tirei uma fotografia, pimbas, bateria esgotada.

Portanto, com vontade de fazer a minha reportagem e sem ter com o quê, vi-me apeada.

E, quando surgiu um motivo mais do que suficiente para ter que registar o momento, não tive outro remédio senão valer-me do telemóvel. Uma infelicidade.

Pois muito bem: vamos, então, ao que interessa.

Conforme se vê na primeira fotografia, aquela lá em cima, uma fila bestial: tudo para o grande escritor Tony Carreira. Os outros escritores às moscas e os fãs do Tony todos alinhados em fila de pirilau para colherem o autógrafo do emérito escritor (escritores em lato sensu, claro, já que qualquer andorinha de arribação que resolva escrever três patacoadas já se acha escritora). O cúmulo do nonsence civilizacional, digamos assim.

E estando eu a divagar sobre a problemática, eis que, no meio da algazarra, de gente vestida de boneco, de gente com barulhentas crianças, intelectuais aos montes, alternativos aos cachos, casais gays a passear caniches, idosos, socialites e etc, no meio da relva, um amontoado. Aproximo-me para espreitar mas, sinceramente, já suspeitando. E não me enganei: era ele. O omnipresente, omnisciente e omnipotente Marcelo. Lá estava. Em pessoa.


No meio do separador central de relva. Distribuía beijocas, abraços e prestava-se às costumazes selfies.

O meu marido disse: 'Este gajo exagera' e deu-me ordem de marcha. Cruzei-me com uma rapariga que dizia, eufórica, 'Tirei uma selfie com ele: es-pec-ta-cu-lar!!!'. Um momento inesquecível na sua vida, deu para perceber.

Lá fui.

O ruído, a barafunda e o calor tiram-me do sério e fico incapaz de ter o sossego de alma que, para mim, é necessário para me debruçar sobre os livros, para mondá-los com a necessária atenção.

Acabei por trazer uns quantos, mas poucos, e fiquei com a sensação que deveria era lá ter ido um dia à noitinha, pela fresca.

Acabei por trazer:
  • Páginas (V) de Ruben A.
  • Páginas (VI) de Ruben A.
  • Alguns motetos de José Bento, selecção e prólogo de José Tolentino Mendonça
  • Contos Naturais de Carlos Fuentes
  • O passo do adeus de Cristina Campo
  • Dacosta em Paris, textos de António Dacosta
  • Animal animal, um bestiário poético, organização de Jorge Sousa Braga
  • Cemitério de elefantes de Dalton Trevisan
  • Cartas de Manuel Laranjeira, prefácio de Miguel de Unamuno
Quando estávamos de regresso, já a tardina avançava, uma fila nova no relvado, a que se pode ver lá em cima, a segunda. Admirada, fui escrutinar. Mantinha-se mais acima a do Tony Carreira, ainda bem composta,  mas esta nova era uma evolução do anterior amontoado em torno do Marcelo. Provavelmente foi ele que, mais do que ter bicho-carpinteiro no corpo, encarna o espírito do dito e resolveu organizar a coisa.


Agora Sua Excelência, our Presidente, estava, pois, debaixo de um toldo e, à vez, os fãs iam ter com ele, ele dava o beijinho da praxe e faziam-se à fotografia. Se alguém se atrasava, o sorridente Senhor Presidente gesticulava, mantava acelerar. E, nos entretantos, voltava-se para trás e falava com os crentes que o chamavam pela rectaguarda.




Uma festa.

O meu marido puxou por mim, zangado, 'E tu parece que achas graça a este disparate'. Acho. Acho graça a tudo o que é exagerado, disparatado e inócuo. Mandei umas fotografias à minha mãe. Respondeu: 'Esse está em todo o lado'.

A mim o que me faz espécie é como é que ele, sempre naquela frenética roda-viva, faz para ir à casa de banho. O dia inteiro no meio de gente de toda a espécie e feitio, como é que ele se aguenta? Juro: faz-me espécie.

Mas pronto, adiante. Lá nos fomos embora. Alguns dos meninos estavam na aula de natação e fomos lá vê-los. Fico sempre feliz da vida quando estou perto dos meus meninos, grandes e pequenos.

E depois viémos para casa. Jantámos, fiz o jantar de amanhã, dei apoio psicológico ao meu marido num trabalho que tinha que acabar hoje, e agora aqui estou com mais esta pilha de livros e sem fazer ideia de onde hei-de pô-los. Ainda sugeri ao meu marido irmos ao IKEA antes de virmos para casa mas ele não deu bola: 'Era mesmo só o que faltava, depois da Feira do Livro, acabar o dia no IKEA'. Percebi. Seria dose.

Portanto, olhem, ficamos assim.

Quanto ao tamanho da fila do Tony e do Marcelo (e atenção, eu comecei com f, disse fila), não as medi mas, enfim, já sabemos: o tamanho não importa.

terça-feira, agosto 19, 2014

Tony Carreira e Fernanda vão divorciar-se após 28 anos de casamento. As fãs devem estar ao rubro. Que nem de propósito, David Attenborough observa a espécie mais perigosa de todas: o homo screamius, mais habitualmente conhecida por fã. Por cá o Portugal do Coração mostra o Grupo de Fãs do Tony Carreira


O Leitor que se assina como Bob Marley deixa-me, com frequência, links para vídeos bastante interessantes. Ontem deixou um sobre o Universo tal como o Conhecemos que já juntei ao que lá tinha sobre os universos paralelos e o tempo antes do tempo. E deixou-me um outro com que me fartei de rir, uma paródia de David Attenborough. Agradecendo a generosidade deste Leitor por me dar a conhecer tantos vídeos inesperados, aqui o partilho convosco.

O filme mostra o comportamento dos fãs. É, de facto, uma coisa do além.

Ainda no outro dia, enquanto os meninos brincavam no parque, os pais, que tinham estado num concerto na noite anterior, comentavam a loucura a que tinham assistido por parte dos fãs do artista. Falávamos do assunto com estranheza, nenhum de nós é assim.

Nunca fui fã de ninguém. Admiro ou admirei o desempenho ou a arte de alguns artistas mas nunca ao ponto de perder a tramontana, nunca ao ponto de seguir a pessoa pelos espectáculos, de gritar, de me descabelar, de trocar tudo por um autógrafo, por uma selfie.

Nem agora nem em adolescente. Nunca tive posters, nunca guardei fotografias de ídolos. Nunca os tive. 

Pasmo quando vejo na televisão filas de jovens em transe, sentadas nos passeios desde madrugada, esperando por um bom lugar de onde vejam bem os artistas por quem quase parecem prontas a dar a vida (geralmente nomes de quem eu nunca ouvi falar). No outro dia foi um concerto qualquer no Porto, nas Antas, acho eu, que arrastou miúdas de todo o País, uma loucura. Uma excitação na cara delas que me deixa espantada: faço parte da mesma espécie...?

Mas ainda fico mais impressionada quando vejo as fãs de Tony Carreira. Sempre que há um daqueles mega concertos dele que invariavelmente esgota, lá estão elas, balzaquianas enlevadamente apaixonadas. Sabem as canções de cor, derretem-se quando falam do seu ídolo, algumas fazem-se acompanhar pelos maridos que respeitam e partilham a devoção. Muitas delas a gente vê que são pessoas que não devem nadar em dinheiro. E, no entanto, lá andam delas, as fãs, de terra em terra, talvez metendo dias de férias. Ver o Tony Carreira enche-as de felicidade. Penso: tantos estudos, tantas dissertações em torno da felicidade e, afinal,  é coisa tão fácil de alcançar.



Aqui, in heaven - estalajadeira a tempo inteiro, e animadora cultural de meninos nos intervalos - afastada dos canais por cabo e sem conseguir coincidir com os telejornais normais, acompanho o mundo de uma forma muito filtrada. Dou uma espreitadela a alguns blogues, espreito os jornais online mas tudo muito ao de levezinho. 

Fujo a sete pés de notícias que me angustiam, violência infantil, violência doméstica, guerras. Fujo, fujo horrorizada. Há bocado, enganada por um título, abri um título que foi dar a um vídeo em que as primeiras palavras eram de terror. A minha filha zangou-se logo, que eu tirasse aquilo. Percebo-a. Quando uma pessoa está num ninho protegido, receia saber que o mundo lá fora pode ser ímpio.

Mas é que nem quero saber disso nem tão pouco do BES, Montepios, fundos abutres (essa cambada de parasitas assassinos que ninguém proíbe). Nada, nada disso.

Dá-me é para espreitar coisas dignas da silly season: por exemplo, acabo de ver que Tony Carreira está separado e vai divorciar-se de Fernanda Araújo, com quem esteve casado durante 28 anos e de quem tem 3 filhos. 


Mas o que me espanta não é isso até porque não fazia ideia do nome da senhora, da antiguidade do casamento ou de quantas vezes o acto consumado tinha dado em crianças. O que me espanta é que tenham ambos feito um comunicado conjunto e que os jornais estejam a dar notícias do assunto como se estivéssemos a falar do Presidente da República e de sua Primeira-Dama - coisa que, de resto, poderia, no caso vertente, ser surpreendente mas igualmente desprovida de interesse.

Mas lá está: há mesmo universos paralelos e muitas vezes a gente nem sabe que existem. 


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Mas então vamos lá aos vídeos de fãs em geral e do Tony em particular. Do melhor que há.



David Attenborough observes Fans - Parody






E agora um Grupo de Fãs de Tony Carreira no programa 'Portugal no Coração'







Muito bom.


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E, por hoje, fico-me por aqui. A alvorada é cedo e começa sempre em ritmo acelerado. Hoje ainda tentei deixar-me ficar um pouco na cama mas não dava para conseguir dormir mais com a chilreada que já ia aqui em casa. Além disso, quase de seguida, o almoço tem que ir para o lume porque, quando lhes dá a fome, não dá para fazer horas. E todo o santo dia há qualquer coisa para fazer. Portanto, não dá para molezas e o melhor que tenho a fazer é ir dormir.

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça-feira. 

Saúde, sorte e alegria - valeu?

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