Mostrar mensagens com a etiqueta Jimmy Kimmel. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Jimmy Kimmel. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, agosto 23, 2024

Será o mundo em cuecas se, nas eleições, os americanos preferirem o narcisista da pilinha minúscula e cabeçuda
[Com vídeo no qual a castiça Stormy escolhe o cogumelozinho que melhor representa o pénis de Trump]

 

Ontem vi uma reportagem nos Estados Unidos em que o repórter entrevistava uns quantos que jogavam basquetebol na rua. Eram maioritariamente jovens e maioritariamente (ou todos?) negros. Todos a irem votar Trump. Porquê?, perguntava o repórter. Porque Trump não tem medo de falar, Trump não tem medo da opinião dos outros, responderam. Um dos inquiridos perguntou: 'É Trump contra quem?'. Nem sabia quem estava do outro lado. Quando lhe disseram, provavelmente sem saber quem era, concluiu que se calhar ia votar em Trump.

E é isto, meio mundo vota sem saber as razões por que vota. O que é que aqueles jovens negros sabem das intenções ou do carácter de Trump ou de Kamala Harris para optarem por Trump? Pouco ou nada.

Há cada vez mais pessoas que já não veem televisão. As redes sociais canibalizaram as televisões. E, na verdade, estão a canibalizar a democracia.

As pessoas ficam-se pelos memes, pelas tretas, cenas que, descontextualizadas e deturpadas, viralizam nas redes sociais.

Por isso, apesar de, de um lado, estar um narcisista, um aldrabão, um estafermo, um troglodita, e, do outro, estar uma pessoa decente, trabalhadora, democrata, bem intencionada e com uma visão moderna do mundo, a verdade é que não é óbvio que o primeiro venha a ter uma derrota humilhante e a segunda uma vitória retumbante.

O mundo é irracional. As pessoas são contraditórias e muitas são demasiado irracionais.

------------------     ------------------    ------------------

Moments that brought the house down on day two of the DNC

Gente com piada, com pinta


______________________________________

Em contrapartida:

Trump a falar do seu (impróprio) pénis


Stormy Daniels Details Sex with Donald Trump

Na primeira entrevista de Stormy para o seu novo livro Full Disclosure ela fala sobre o encontro com Donald Trump em Lake Tahoe, os pormenores da noite que passaram juntos no seu quarto de hotel, demonstra como o espancou com uma revista, testemunhando um telefonema que ele teve com Hillary Clinton revela o que encontrou na sua casa de banho, porque rezou pela morte durante o sexo com ele e escolhe qual o cogumelo que se parece mais com o pénis de Trump num tabuleiro que Jimmy lhe forneceu.

....

sábado, janeiro 09, 2021

O grande Randy Rainbow parodia a sedição by Trump
e Jimmy Kimmel e Stephen Colbert -- em intervenções de antologia -- deixam dois fantásticos documentos pró-memória

 

Como sempre, Randy Rainbow mostra ser um cronista à altura. Parte da porcaria que o pato gordo, imundo e cor-de-laranja, Donald Trump de seu nome, tem sido abordada nas suas fantásticas composições.

Merece ser visto.


Para memória futura, também um vídeo com Jimmy Kimmel a falar do impensável assalto dos grunhos ao Capitólio.


E Stephen Colbert, que incansavelmente denunciou o canalha e o cobarde narcisista (mas há algum narcisista que não seja cobarde?) tem aqui mais uma intervenção antológica. A vergonha de qualquer americano decente atingiu os máximos com a invasão ao Capitólio incitada pelo porco burro que ainda não aceitou que perdeu as eleições e não quer saber de envergonhar uma nação inteira para satisfazer os seus desvairados caprichos.


quarta-feira, novembro 11, 2020

Do-Re-Mi-Fa-So Long

 



Os tempos que aí estão, pelo menos por estas nossas bandas, não são de molde a festejos. Hoje éramos oito, dois dos quais em confinamento por alguém do seu agregado estar infectado. Mas isto é apenas um exemplo, uma amostra não significativa. Significativa e muito é a curva das novas infecções. Não vou repetir-me muito mais mas, uma vez mais, estou apreensiva. Face à duração dos internamentos e face ao crescente número de novos casos, temo o que aí venha. Não faço ideia de quando se atingirá o pico nem qual será o número de mortos por essa altura. A julgar pela curva, nem quero arriscar uma previsão. Mas, numa situação destas, não é a matemática a muleta a que nos devemos agarrar: é, sim, à coragem para tomar decisões difíceis e ao bom senso para tomar decisões simples. 

Isto há-de acabar, claro. Talvez daqui por um ano possamos estar mais tranquilos. A vacina talvez já esteja, nessa altura, para quem quiser, facilmente distribuída, bem testada. E, sobretudo, tratamentos mais efectivos talvez já sejam conhecidos. Antes disso teremos o verão, descontração, vida ao ar livre. Portanto, provavelmente a doer, a doer, teremos ainda mais uns seis ou sete meses. 

Se há empresas e actividades que se aguentem em hibernação durante tanto tempo, muitas afundar-se-ão irreversivelmente. E isso é outro drama a acrescer ao drama das famílias com doentes ou perdas.

Acresce que os hábitos das pessoas alteram-se. No domingo fui a uma grande superfície. Precisava de alguns produtos e lá encontrá-los-ia a todos. Noutros tempos jamais iria a um centro comercial a um domingo. Contudo, admiti que não haveria confusão. E não havia. Estava com pouquíssima gente face ao que, nos áureos tempos, lá se encontraria. Qual confusão...? Passei pela Zara, pela Parfois e por essas lojas que, noutros tempos, estariam cheias e o que vi deu-me muita pena: praticamente vazias. Tantos empregados e sem nada que fazerem. Lojas e lojas sem ninguém. Na zona da restauração algumas pessoas, algumas pessoas com famílias a almoçarem como se não houvesse covid. Mas poucas face ao que era usual num domingo à hora de almoço. Vários restaurantes sem ninguém. E isto num fim de semana 'normal'. Quantos restaurantes não fecharão até ao verão? Quantas lojas não fecharão? Por não haver consumo quantas empresas não fecharão a montante? E quando estas grandes superfícies também não aguentarem os custos fixos e começarem a fechar portas? E toda a brigada de serviços de manutenção, limpeza, segurança que vivem da vida destes espaços...?

Não são tempos fáceis, os que aí estão. O Governo injectará, e bem, dinheiro na economia. O défice vai disparar, a dívida vai disparar, os juros que andam tão bons não sei como vão ficar. A Segurança Social vai pagar, e bem, subsídios e mais subsídios e a almofada da sustentabilidade vai esvaziar e a ver se um buraco não começa a desenhar-se. Tempos difíceis para todos, mesmo para os que se julgam a salvo.

É certo que não é só por cá -- e a bazuca europeia vem ajudar. Mas como vai tudo conjugar-se e o tempo que vai levar a atingir o equilíbrio eu não sei. Sei é que, no meio tempo, haverá vítimas. E não serão poucas.

E já se percebeu que, em cima da pandemia, aparecerão as legionelas e outras bactérias, outros vírus, os calores excessivos, os vendavais, as enxurradas. 

Portanto, há que tentar encontrar forças, há que apelar à criatividade, há que ter inteligência. Qualquer bicho, quando o que está em causa é a sua sobrevivência, sabe virar-se. Sei que há muito céptico que desdenha do apelo a uma mudança, que se acha superior a preocupações, gente que sabe tudo, que não acredita em nada de bom, que não quer saber de tempo usado a querer melhorar as coisas. Deixá-los. Nestas alturas é que se vê quem gosta de se enterrar em vida, começando por enterrar a cabeça, e quem são aqueles a quem as gerações futuras serão devedoras. 

Onde uns se entregam a curtir fossas, dissertando sobre os que tentam manter-se fora delas, é necessário que outros se unam, ignorem os velhos do restelo e as vizinhas carpideiras e tentem encontrar novos rumos. 

Para começar já é bom que o poluidor-mor, o estupor-mor, o bronco-encartado tenha sido apeado. É uma das grandes notícias para o mundo. Com Trump despedido e o trampismo em queda, espera-se agora que os seus sucedâneos vão pelo mesmo caminho, a começar pelo analfabeto Bolsonaro. 

É tempo para gente com nobreza de carácter, com cultura, com sentido de abnegação. É bom para a Europa e para o mundo que esta mudança nos Estados Unidos tenha acontecido nesta altura tão crítica.

Não admira, pois, que a alegria tenha eclodido de forma tão espontânea e efusiva nas ruas e nas casas de todo o mundo. Uma vez mais, partilho dois vídeos que mostram bem o ambiente que se vive nos Estados Unidos. No meio da mortandade que por lá grassa, o pessoal saíu à rua para fazer a festa. E Colbert, Kimmel, Fallon, Corden e outros dão conta da alegria e esperança que varre aquele grande país.

Por enquanto, limitamo-nos a fazer as despedidas da tartaruga obesa e do trampismo. Do-re-mi-fa-sol. So long, farewell, auf Wiedersehen, goodbye. Seria bom que, dentro de meses, estivéssemos a despedir-nos também da covid. E, algum tempo depois, poucos anos, dos riscos climáticos. Gostava que, dentro de algum tempo, todos pudéssemos deixar aos vindouros um mundo melhor do que o que os nossos antecessores nos deixaram. 

Do-Re-Mi-Fa-So Long, Donald!



Trump Melts Down Over “Stolen" Election



___________________________________________________________

Fotografias de Bryan Huynh @bryanhuynh ao som de Quem me dera na voz de Mariza
___________________________________________________________

E que não seja por isso: So long, farewell


_______________________________________________

E queiram continuar a descer caso queiram justar-se aos festejos.

E tenham, por favor, um dia feliz

quarta-feira, março 04, 2020

Pode apontar um país?



Confesso: não sou boa a geografia. Quando andava no liceu eram os meus dois pontos fracos: geografia e história. Nos dois casos, as professoras queriam que decorássemos a matéria. Grande parte dos meus colegas tirava de letra: 'marravam' e já estava. Espantavam-se quando eu me queixava que não era capaz: mas qual é a dificuldade? Mas... e eu que nunca consegui decorar nada? Mas é que nem consigo tentar. Desespero perante a perspectiva de ter que fazê-lo. Nem consigo tentar. Nunca consegui.

A única vez que me lembro, tinha para aí uns cinco anos, foi quando, na festa de natal da escola infantil, tive que ir declamar um poema de homenagem a um senhor director, que era estrangeiro, senhor de idade, que provavelmente ia retirar-se. Então a plateia estava cheia e eu subi ao palco, de tranças e creio que com o vestidinho que tinha levado como menina de alianças ao casamento dos meus tios. E declamei o poema e toda a gente bateu muitas palmas. E eu tinha uma salva de prata para oferecer ao senhore na salva estava um papelinho com o poema. Esse poema eu decorei e não me lembro de sentir stress na situação.

A partir daí só me lembro de não voltar a conseguir. Nem isso nem corrigir os erros. Aquilo de ter que escrever cinco vezes a palavra onde tivesse dado erro. É que eu percebia o erro e achava que já não precisava nem queria repetir. Achava uma humilhação e um absurdo. Geralmente dava poucos erros mas, se um acontecia, não havia necessidade de me submeter à violência de escrever cinco vezes a mesma palavra.

Quando estava na quarta classe, muitos meninos iam para a explicação para se prepararem para os exames não apenas da 4ª classe mas também de admissão. Eu não fui porque, sendo a minha mãe professora, era estúpido ir para a explicação. Então a minha mãe tentava que eu fizesse ditados e só isso já me enervava. Detestava ditados, coisa sem valor acrescentado, uma perda de tempo. E, se calhava algum erro, era uma guerra. Levava a minha mãe ao desespero. Recusava-me a cópias, recusava-me a repetir as palavras em que tinha errado. Não havia dia que ela não ficasse possessa, capaz de me desfazer à bolachada. Claro que não o fazia mas lembro-me bem da pilha de nervos em que ficava. 

Agora imagine-se ter que decorar países, capitais, população, orografia, clima, coisas assim. Não tinha pachorra, abria o livro e via tanta coisa para decorar que desistia logo. Sofria com aquilo. Foram sempre as minhas notas mais fracas. Apenas sabia o que apanhava do ar. Não mais que isso. Ainda agora, dez mil anos depois, por vezes sonho que chego ao liceu e toda a gente sabe que há teste menos eu, que ali estou sem ter estudado, sem saber nada. Penso que vem das agruras que sentia quando chegava ao dia do teste e ouvia os meus colegas dizerem que tinham feito uma directa, que tinham feito cábulas, que estavam mais do que preparados. E eu, que nunca fiz uma directa enquanto estudei, não tinha tentado decorar coisa alguma, nem sequer me tinha dado ao trabalho de fazer cábulas, coisa que nunca fiz, e, de repente sentia um quase pânico, sentindo-me irresponsável, preguiçosa, inconsciente. E entrava para o teste pensando que deveria ter-me esforçado, arrependida. Mas, na vez seguinte, acontecia o mesmo. Não conseguia.

E essa ignorância e aversão manteve-se. Até tremo quando o meu filho, querendo apanhar-me na curva, me pergunta, à frente dos meninos, qual é a capital do Casaquistão. Não faço nem ideia. Mas, ainda assim, apesar de tudo, sei bem mais do que os ignorantes viscerais que aparecem neste vídeo. Há gente mesmo bronca. 


sábado, agosto 17, 2019

... e o maluco agora diz que quer comprar a Gronelândia...
[quando a malta ainda não consegue sequer reconhecer o país onde vive]
Mas é melhor não me rir muito que pode bem acontecer que, um dia destes, por cá, apareça o Pardal a dizer que o seu sindicato quer comprar a American Airlines


Juro. Estou a precisar de férias. E é que são umas a seguir às outras e todos os dias tenho que fazer isto, aquilo e o outro. De tarde, quando eu estava a trabalhar, o meu marido enviou-me uma sms a ver se o que eu tinha que fazer antes (antes mas depois do trabalho, claro) fazia a tempo de ainda irmos aos meus pais e, de lá, para o campo. Mas não deu. E tive foi pena de não ter um tempinho mais livre para me ter deixado pelo CCB que se estava mesmo bem por lá e a companhia melhor ainda. Mas não deu. Nunca dá para estar à larga onde estou. E não é que haja trânsito. Não há. Lisboa a meio de Agosto é do melhor que há. Mas não há trânsito mas há sempre afazeres, umas coisas numa ponta, outras noutra desta cidade grande. Quem viva em cidades pequenas, vilas ou aldeias talvez não imagine bem o que é fazer quilómetros num sentido, quilómetros noutros, semáforos, controlo de velocidade a 50 km/h. Perde-se muito tempo.

Enfim.

Portanto, de lá ainda me fui juntar a ele para irmos aos meus pais. Ou seja, para isso ainda deu mas já era tarde para ainda nos pormos a arranjar as coisas para irmos depois de jantar, ainda por cima estafados como andamos.

Portanto, aqui estou, no sofá da cidade, com preguiça, quase abúlica.

E a esta hora já não consigo falar de coisa séria. E há assunto importante e que, ao mesmo tempo, me dá bom ânimo para falar e eu, quando o vi, coisa de primeira página, pensei logo que tinha que vir aqui fazer festa e quase deitar foguete. Mas há temas que requerem algum espaço e algum tempo e eu hoje estou toda esgotada, nem espaço, nem tempo, nem energia.

Por isso fico-me pelos temas mais rasteiros e, de entre eles, um que roça o ridículo. E não quero saber se lá para trás, no século passado, um outro teve a mesma brilhante ideia.

Trump quer comprar a Gronelândia. Provavelmente quer derreter o gelo mais depressa. Obviamente a resposta da Dinamarca não se fez esperar: que fosse dar banho ao cão.

E eu relaciono isso com aquela do Jimmy Kimmel, mais uma daquelas dele em que se diverte a constatar quão ignorantes são os seus compatriotas: mostra-lhes o mapa dos Estados Unidos e pergunta-lhes que país é aquele. Claro que, volta e meia, faz por confundi-los. Mas a questão é que, notoriamente, alguns não fazem a mínima. Já carradas de inquéritos ou entrevistas mostraram isto: aquela malta não pesca uma de história ou geografia. Presumo que no resto sejam também uns broncos. Mas nestas áreas a ignorância pode ser hilariante.


E quer o maluco comprar a Gronelândia... Já estou a ver a malta: "Greenland? What? Where? In L.A.? A new Disneyland? Or is it in Europe?'

Há doidos tão varridos, tão egocêntricos, tão despropositados que acham que vale tudo: ser gabarolas, mentirosos, garganeiros, estapafúrdios. Gente que não tem a noção dos limites do ridículo. E, calma, não estou a pensar em nenhum dos artistas da actualidade tuga. Ná. Estou a falar em geral.

E agora vou descansar a minha beleza. E as minhas desculpas a quem tem comentado ou escrito mails e a quem eu não tenho conseguido responder. Se puser o sono em dia, tentarei responder durante o fim de semana. 

E enjoy o fds, ok?

sexta-feira, maio 10, 2019

Nos States as pessoas não estão nem aí para a extinção do Homo Sapiens.
E por cá?


Com a camada de ozono esburacada, com as emissões de porcarias carbónicas e muitas outras para a atmosfera, com os oceanos pejados de palhinhas, cotonetes e toda a espécie de restos de plástico, com os rios cheios de resíduos de estupefacientes e outras coisas pouco abonatórias do comportamento humano, o clima está alterado (para pior) fazendo com que tempestades façam o mesmo estrago que os acts of God, os insectos comecem a escassear pondo em risco a polinização--  e  um pouco por todo o planeta há muitas espécies que se exinguiram ou que estão em vias disso.

Claro que os causadores de todo o estrago são os humanos, esses bípedes desmiolados que se acham o máximo mas que, na volta, mais valia que se tivessem mantido nas quatro patas. Não sabem nada e acham que sabem tudo, fazem opções baseadas no seu fraco intelecto e, com isso, entregam o poder a outros que tais, e, à sua passagem, fica um rasto de lixo e ignorância.

Não serão todos, claro, e haverá até clareiras onde o ar ainda é respirável, os rios e montanhas ainda estão limpos e onde a sociedade que habitam é um lugar bom. Mas são clareiras, oásis -- porque, visto em perspectiva, é um desastre.

Jimmy Kimmel levou a pergunta às ruas de um país que deveria ser um exemplo de avanço e de conhecimento mas que, desde há muito, sabemos ser um buraco negro -- ou não tivessem eleito um nefasto bug para presidente.

We Asked People If They Care About Homo Sapiens Extinction


The U.N. released a big report this week that says among other things, that more than a million species of plants and animals are facing extinction. This is something we need to act on, so to raise awareness, we went out on the street to ask people if they were worried about one endangered species in particular - 'Homo Sapiens.' Homo Sapiens, of course, are humans. So we asked humans if they care about the extinction of humans, and this is what we got back.


E não, não é para rir. Aliás seria interessante fazer uma reportagem igual a esta por cá.

Para começar, proponho que entrevistem o Rui Rio.

-----------------------

quarta-feira, julho 18, 2018

Há um lugar no mundo onde muita gente não sabe o nome de um único país nem é capaz de apontar um único país no mapa-mundo.
É o país que é governado por um so-called génio estável, um troca-tintas que dá o dito por não dito, um trumpalhão que envergonha o mundo.
Ver para crer.


Tenho para mim que os populistas são altamente perigosos, mais perigosos que os bandidos encartados, que ladrões de esticão, que malta que cospe na sopa ou goza com velhinhas. Os populistas sabem ser simpáticos, ser sorridentes, sabem fazer promessas que são um engodo para os desvalidos, chegam mesmo a distribuir umas esmolas que sabem a tesouro aos pobrezinhos. Os mais desfavorecidos são, pois, o grande apoio deste tipo de gente. Regra geral, os populistas têm também uma conversa em que apelam ao medo -- aparecendo, a seguir, a prometer protecção. E aí, portanto, têm os mais indefesos a suportá-los.

Têm ainda alguns traços comuns: não têm escrúpulos, não distinguem a verdade da mentira, são egocêntricos, ambiciosos, são destituídos de remorsos, de consciência, de empatia. 

São perigosos porque enganam muita gente. São perigosos porque são imprevisíveis, incontroláveis. São perigosos. Ponto.

Trump, a um nível transnacional, tal como tantos palhaços por aí -- e, a nível tuguinha e nos tempos recentes, lembremo-nos de Bruno de Carvalho no Sporting -- eles alimentam-se da iliteracia que abunda nas redes sociais e da presença omnimediática. Os tempos desregulados em que vivemos são pasto favorável para animais destes.

Imagine-se, pois, o terreno favorável que é a própria terra do animal, uma terra onde há brutamontes aos molhos. Apesar de Trump ser uma óbvia cavalgadura, ganhou as eleições (é certo que com muitas maozinhas escondidas atrás das moitas). Mas ganhou. Está lá.

Gente inculta, deformada, gente com cérebros deturpados, atrofiados. Não são todos. Mas são muitos os que são assim.

O vídeo abaixo, muito recente, dá que pensar. É certo que a amostra pode não ser significativa mas, caraças, é assustador. Aquela gente não vê boi de coisa nenhuma. Não sabem o nome de países, não fazem ideia das geografias, não fazem ideia de nada. 

Como podem eles perceber que são governados por uma besta populista se nem fazem ideia onde se situa o país em que vivem?

Vejam, por favor. Passou no programa de Jimmy Kimmel.

Can you name a country?



Em contrapartida, extraordinária é a canção do expressivo Randy Rainbow. Humor do bom. Os States são um vexante atraso de vida mas são também o país da democracia e onde o humor cintila.

Vejam também, por favor. A very stable genius.


Só para lembrar: estamos a falar do maior trafulha dos tempos modernos, um doido e descarado trapalhão. Passará à história como palhaço. E digo isto na esperança que seja corrido antes que tenha oportunidade de fazer mal a sério.

Agora diz que se enganou ao falar da interferência russa nas eleições. Mentiras parvas, imaturidades de babaca.

Igualmente: ver para crer.


...........................................

Ai és tão lindo

Um cabelinho à fo...-se mesmo lindo
Uma sugestão à Melania:
abra uma excepção e vá ao quarto do estupor e.... corte-lhe a palha capilar... à escovinha.

.....................................................................................................

E queiram, por favor, descer para escolher: qual o presidente que dá beijinhos mais fofos, abracinhos mais aconchegadinhos?

O nosso Marcelo ou a fogosa Kolinda?

....................................................................................................