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quarta-feira, fevereiro 19, 2025

Les beaux esprits se rencontrent

 

Quando tinha para aí uns dezassete ou dezoito anos, não sei bem, o meu namorado da altura perguntou-me, quando fiz anos, se havia algum disco que eu gostasse de ter. 

Naquela altura o conhecimento que havia -- sobre tudo mas, neste caso, sobre música internacional -- , era rudimentar face ao que hoje se passa. Hoje, com o youtube, o spotify e a internet em geral, o acesso ao conhecimento é instantâneo, praticamente universal, ubíquo. Mas, naqueles longínquos anos, os meus amigos eram muito apreciadores, havia sempre alguém que trazia discos de fora, e havia sempre festas com baile incluído, e, ou assim ou de qualquer outra maneira, eu ia minimamente sabendo sobre o que, a esse nível, se passava no mundo. 

Disse-lhe que gostava do último LP do Bob Dylan. Ele ficou espantadíssimo. Não fazia ideia que eu soubesse da existência do Bob Dylan ou que gostasse dele a esse ponto. Se bem me lembro da expressão que fez, creio que terá até ficado preocupado, sem saber se conseguiria obtê-lo, em especial no prazo de meia dúzia de dias, até eu fazer anos.

Mas ofereceu-mo. Provavelmente está ainda junto dos outros LPs que trouxe de casa da minha mãe. Não sei.

O que sei é que eu gostava imenso de ouvir o Bob Dylan. Adorava. Tudo ali era desalinhado: a voz, a música, a letra, ele próprio. E eu gostava muito disso.

Do Timothée Chalamet também sou fã. Também é desmanchado e também parece ter sido tocado por um talento insólito, pouco usual. Sempre que o vejo a actuar, fico espantada. Que rapaz versátil, que capacidade de representar inacreditável. Agarra qualquer papel e, em todos eles, é fantástico. Faz sempre que fique claro que bem representar é uma arte. Ainda não o vi a representar o Bob Dylan mas quem viu diz maravilhas.

Quanto a Anderson Cooper já aqui o trouxe muitas vezes: gosto imenso dele. É um repórter e um entrevistador extraordinário, talvez o melhor. Não há reportagem ou entrevista que ele faça que não seja irrepreensível, memorável ou quase.

Por isso, a entrevista que conduz com o Timothée Chalamet a propósito da sua interpretação do Bob Dylan é um prazer.

Timothée Chalamet: The 60 Minutes Interview

“A Complete Unknown” actor Timothée Chalamet, known for  “Dune,” “Wonka,” and “Call Me By Your Name” grew up wary of acting. He explains why and how he ended up making movies.

"60 Minutes" is the most successful television broadcast in history. Offering hard-hitting investigative reports, interviews, feature segments and profiles of people in the news, the broadcast began in 1968 and is still a hit, over 50 seasons later, regularly making Nielsen's Top 10.


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E uma bela sexta-feira!

quarta-feira, dezembro 11, 2019

Joacine & Tavares, um deus me Livre de 19 mais 22 horas de lavagem de roupa suja.
Os coelhos em risco de extinção e eu sem saber se ria se chore.
O Super-Judge Alex a mostrar ao mundo que macho mais alfa não há: quer porque quer interrogar o Costa.
E eu, face a isto tudo, começo é já a distribuir presentes pelos Leitores.
Jingle bell, jingle bell.
Oh-oh-oh.


Não vou falar de lavagem de roupa suja ao retardador. Não dá. Se fosse uma simples lavagem, em programa rápido, ainda ia que não ia. Agora 22 horas... Só se eu fosse parva. Ainda por cima com pré-lavagem. 19 horas de pré-lavagem. É certo que de cada vez que a Joacine tem alguma coisa para dizer há que multiplicar o tempo por 10. Mas um partido com meia dúzia de pessoas e uma única deputada (que se passeia com um assessor de saias, escoltada por um GNR de calças) e que, ao fim de um mês, andam todos à trolha e, para resolver a questiúncula, precisam de 19 mais 22 horas... é coisa de doidos. De doidos varridos. Poder-se-ia perguntar: quem nunca? mas eu teria que levantar uma tabuleta a dizer: eu nunca. Eu nunca dei pão para malucos. Eu nunca papei partidos burocrático-experimentais com senhoritas divo-alternativas. Portanto, passo.

Também não vou falar naquilo de os coelhos poderem estar a correr risco de extinção. A questão é que isso desencadeia em mim uns so called mixed feelings. E nem é que goste de comê-los. Não gosto. Em tempos, no meu período bárbaro, não queria cá saber de pruridos: comia-os de gosto, de preferência à caçador, ainda a saberem a ervas do campo. Agora nem pensar. É daqueles casos em que já estou como o outro, associando-os a quando andam, fofinhos, aos saltitos. Mas, por outro, há aquele caso do láparo. Não que deseje a sua extinção física, nem pensar. Mas política, isso, era para já. Extinção de penalti. Ele e mais o outro da carinha sarcástica, o seu homenzinho de mão, aquele que agora anda a moer a paciência ao alpacas. Ou seja, não é tema que me assista em termos blogosféricos.

E depois há aquele tema extraordinário, coisa para ir parar aos casos do Além. O Super-Judge Alex, esse macho alfa da Justicite tuga, resolveu que há-de interrogar António Costa. E se o Super-Judge quer, quem é que tem poder para o impedir? Em Portugal, os malucos mudaram-se em peso para a Justiça e não há quem lhes deite a mão. Parece que a coisa tem a ver com Tancos. Não sei se acha que, apertando-o ao vivo e a cores, o Costa, qual delator premiado, vai entalar o Azeredo ou se é mais do que isso e tem daquelas suspeitas profundas que o costumam assaltar. Por exemplo, não me admira que ande a magicar que o Costa está feito com o Fechaduras ou a intuir que isto está mas é tudo ligado e que, para surpresa geral, foi o Costa que contratou o Fechaduras para arrombar o cofre da mãe do Sócrates para pagar a entrada da casa de campo da Fava, quiçá a troco do namorado dela convencer o Vara a aceitar os robalos em vez de uma casa de campo em Vale de Lobo e, en passant, a convencer o Perna a fazer atrasar os pagamentos das obras do apartamento de Paris sabendo que com isso ia servir para disfarçar que o Salgado, o Bava e o Lena estavam todos feitos com o célebre e saudoso Magalhães, o computador com super-poderes. Mas como o caso está em segredo de justicite não posso aqui falar de nada. Uma pena.

Portanto, impedida de tecer loas a uns e a outros e sem vocação para bababus e papatás, passo já aos presentinhos para os meus queridos Leitores que tanta paciência têm para aturar os meus anti-posts. Não digo para quem são, estão aqui à disposição e cada um que escolha o que quiser. Não há coerência entre eles justamente por isso mesmo: pressinto que entre os meus Leitores também não haja uma coerência por aí além. Portanto, para quem gosta de rir, está um, para quem goste de raining men em trajes menores há outro, para quem goste de orgias, incluindo elas-com-elas -- e pelo menos uma, a filha da Srª Dona Madonna, com trunfa no sovaco -- há outro e, finalmente, para que se perceba que isto é porque é Natal, temos uma christmas song mas comme il fault, com Mr Bob Dylan todo bento e devoto, oh-oh-oh.










E talvez a partir de agora, de vez em quando, volte a distribuir cadeaux para vocês. E reparem os senhores do Porto como isto do vocês é tão de tia, tão de alface em versão beta, tão de quem vive numa concha, tão de quem, na verdade, gosta de uma boa conchinha. Se é que me entendem.

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Como é bom de ver, as fotografias de animais como noses não têm a ver com nada. A menos que tenham, claro. Foram repescadas no Unsplash e no Pexels por Ahmad Habash e por Titas Burinskas e avistei-as no Panda Entediado.

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E queiram agora fazer o favor de descer para verem uma coisa boa de mais: Banksy em registo natalício.

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E um dia bué bom para vocêzes.

segunda-feira, outubro 17, 2016

Pela ASurf até à Ericeira


Depois de, ali em baixo, ter feito o gosto ao dedo e falado dos fantasmas pafianos que por aí andam, perdidos, moralmente ausentes do país, corpos com cabeças descerebradas, chihuahuas e galinhas, um espectáculo deprimente a que a comunicação social tenta obrigar-nos a assistir, e de ter partilhado dois vídeos do Luís Vargas que mostram a indigência do Láparo e apaniguados, volto-me para o mar e conto por onde andei este domingo.

Gosto de dias assim, outonais, a pedir aconchego. Mas gosto de procurar o aconchego depois de sentir o frio, de me expor ao frescor que sobe das águas em dias de mar grande e maresia húmida a colar-se à pele.

Ericeira


Quando no carro, ouvimos no rádio que a A8 iria chamar-se ASurf. Não sei se sim, se não (aliás, já li que não). Mas parecer-me-ia uma excelente ideia. Esta linha de costa tem um mar formidável e, a nível turístico, termos associada a nós, de forma expressiva, esta associação ao surf parece-me ideia a fomentar em força com intensas campanhas de marketing.

[Entretanto, já há quem parodie a coisa, e parodie com graça, mas é por sermos assim, tendencialmente conservadores, que nunca ousamos louvar o que de bom temos a bem de melhor vendermos aquilo que tanto nos pode ajudar a compor a economia]
Mas adiante. Faço-me à estrada até lá, até à Ericeira.

Repare-se como a nossa importância se torna relativa quando vistos de longe,
insignificantes face à imensidão do mar

Em dia cinzento como o de hoje, todo ele chuvinha miúda, pelas ruas junto ao mar apenas passeiam os mais excêntricos e os que se vê que andam em demanda da melhor onda e, nos miradouros ou encavalitados nos rochedos, apenas os solitários ou os que gostam de olhar de frente as lonjuras. 

Levei jeans e uma blusa de mangas compridas mas fininha. Mas, depois, a chuva ficou a sério e a temperatura baixou. Tive que vestir um casaquinho. Por acaso, era também de algodão fininho e todo aos buraquinhos mas, parecendo que não, sempre agasalhou um pouco. Claro que nestas alturas sou admoestada -- que aquele casaco é uma anedota, que, em dia de frio e de chuva, só eu é que me lembrava de me prevenir contra as intempéries com um agasalho virtual. Pois. Mas não apenas sou encalorada como me custa render-me à roupa de inverno e deixar para trás as minhas blusas e casaquinhos levezinhos. De qualquer forma, tinha no carro uma solução de recurso: um poncho de renda aberta, em cru, bem lindo, feito pela minha prendada mãe. Mas não careceu. Também não tínhamos chapéus de chuva; mas não foi grave para quem levava blusões impermeáveis e para mim ainda menos porque gosto de andar à chuva.

A pensar na vida ou a estudar os movimentos do mar

E foi, portanto, encantada, sentindo a pele fresca e molhada, que andei rente ao bater das ondas, vendo as cores bravas das águas, olhando aqueles horizontes feitos de ocidente e mar. 

O almoço foi um sargo a saber a oceano e foi sobre o oceano que o saboreámos. 

Depois passeámos pela vila, pelas suas ruazinhas empedradas, vendo as casas arranjadas, pintadinhas, vasinhos junto às janelas, flores de papel a enfeitá-las, imagens de Nossa Senhora da Nazaré um pouco por todo o lado.

Sendo zona de veraneio, é, no entanto, com o tempo assim, quando não há muita gente e com um mar rijo e muito belo, que eu prefiro as vilas costeiras como a Ericeira.

Que liberdade a das gaivotas que podem sobrevoar e dançar sobre este mar bravo e limpo 


Partilho convosco algumas das fotografias que fiz. Espero que gostem. E, se estiverem de acordo, vamos com Bob Dylan e com Joan Baez. O som pode não ser o melhor mas, ainda assim, apetece-me ouvi-los.

Yes, and how many years can a mountain exist
Before it's washed to the sea?
Yes, and how many years can some people exist
Before they're allowed to be free?
Yes, and how many times can a man turn his head
And pretend that he just doesn't see?



No meio do mar andam surfistas e body boarders mas, avistados de longe,
são pouco mais que escuras gotas num mar azul, verde, branco

Poderia ficar durante horas a ver a dança das águas sobre as águas, sobre as rochas, sobre a espuma

Junto às Furnas da Ericeira o mar sobe sem pejo.
Um festim de brilhos, um fogo de artifício em estado líquido 

A beleza extrema do mar

As lojinhas do comércio tradicional no centro da vila

Tão bons estes lugares. Quem desenhou, construiu, emoldurou uma capela assim, tão bonita?
E que bem se deve estar assim como esta mulher estava,
sozinha com os seus sentimentos, com as suas crenças

As casas da Ericeira estão enfeitadas com estas flores de papel em branco e em azul.
E a Nossa Senhora da Nazaré protege as casas, quem lá vive dentro e quem passa na rua
(e talvez quem por aqui passe, pelo Um Jeito Manso)


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E depois do turismo, caso vos apeteça, mais abaixo a baixa política. Vou de braço dado com Luís Vargas na denúncia do Pedro Cambalhotas Coelho e, de caminho, dou umas bicadas no que resta da esfrangalhada trupe pafiana 

(e espero que ele não se importe -- ele, o Luís Vargas, claro, que para a opinião do Láparo estou a marimbar-me, como é óbvio)

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sexta-feira, outubro 14, 2016

Bob Dylan - Prémio Nobel da Literatura
[Ao menos, desta vez sei quem é. De resto, não posso pronunciar-me]




Claro que antes não me dá para me pôr com palpites, para mostrar listas com os meus gostos pessoais, para enunciar short lists com nobelizáveis. Nada disso. 

Só me chego à frente quando, pela estatistica, reconheço nos factos alguma previsibilidade. Caso contrário, fico calada e calada tenho vontade de ficar quando sai o resultado. Tenho ideia que, nas últimas vezes, ouvi o nome da pessoa laureada e nem sei de que terra é ou se a especialidade é fazer romances de fôlego, contos miúdos, poemas ou bolos. Por isso, ouço sempre a notícia sem entusiasmo e com uma muito vaga curiosidade; e, se quiser dizer alguma coisa, terei muita dificuldade. Por isso, que falem os que sabem.

Desta vez, ouvi o nome e pensei ok, está certo, os bacanos do júri da literatura gostam do efeito surpresa. 


Posto isto, conheço-o desde que, ao fazer anos e tendo um namorado perguntado se havia alguma coisa que eu gostasse de ter, e confiando eu nos conhecimentos e gostos dele (tanto mais que era -- e e -- poeta, compositor, intérprete), lhe disse que gostava de ter um LP de alguém que eu não conhecesse ou mal conhecesse ou não ligasse e que ele achasse que eu, se prestasse atenção, ia gostar. Ou seja, que me surpreendesse e agradasse.

Apareceu-me com um LP do Bob Dylan. Não me era desconhecido mas não era músico que me dissesse grande coisa. Fiquei um bocado atrapalhada. Não queria ser indelicada mas achava que tinha sido ao lado. Ele percebeu e disse que, se eu não quisesse, se podia trocar. Respondi que não. Ele disse que tinha hesitado muito, que aquela era uma aposta de risco mas que depois de muito pensar tinha optado por Dylan naquele álbum. Pediu-me que ouvisse. Aquela voz nasalada não me agradava muito. Pediu que prestasse atenção à letra. Depois cantou ele algumas, acompanhando com a sua guitarra. Parece que, na voz dele, eu percebi melhor as palavras. Ao fim de algum tempo, já eu gostava muito. 

Mas depois mandei o namorado embora e, com ele, muito do que lhe estava associado. Não voltei a prestar grande atenção a Bob Dylan. Andei à procura desse LP e não encontrei. Mais que certo, deixei-o em casa dos meus pais.

Agora, ao escolher uma fotografia para aqui colocar, vejo que o tempo não passou só por mim -- em algumas ele de óculos escuros e sempre com aquele cabelo despenteado e o ar amarrotado de cantor de intervenção a quem a idade começa a pesar. Além do mais, a idade não o pôs mais bonito -- o que é uma pena.

Portanto, para atalhar: Bob Dylan Nobel da Literatura...? Uma pessoa fica de pé atrás, claro. Mas, em vez de gozar ou insurgir-me, o que aqui publicamente faço é confessar a minha ignorância. 


E mesmo que leia alguns poemas dele, letras de canções, por exemplo, e ache que não é nada por aí além, vou, na mesma, ficar na minha. Com outros Nobel, em especial dos últimos, também li e fiquei admirada. Mas penso: problema meu, com certeza e, de resto, quero cá eu saber disso. Ora abóbora.

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E tenham, meus Caros Leitores, uma feliz sexta-feira.  Be happy...

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segunda-feira, agosto 03, 2015

Atalho Real na Embaixada


Dia sem afazeres atribulados, destinado, portanto, ao lazer. Manhã na praia, caminhada junto à água. Depois, já mais para a tarde, ida a uma das zonas de afeição de Lisboa: Príncipe Real.

O destino era um restaurante a que íamos com alguma reserva já que a especialidade são as carnes e desde há algum tempo não comemos muita carne. Mas, enfim, o local era bonito, supostamente a comida era boa: fomos.







Sem ter qualquer participação no restaurante, permito-me falar dele não propriamente para aumentar os seus lucros mas porque gostei imenso. O restaurante é o Atalho Real no edifício Embaixada

O edifício é uma maravilha. Começa a haver em Lisboa edifícios de prestígio aproveitados para fins comerciais e, portanto, de uso livre. Mesmo quem não queira consumir, pode usufruir deles. E este merece uma visita.




O centro do edifício é um amplo espaço que funciona como esplanada coberta, em torno da qual existem as galerias com as lojas.




O restaurante fica em baixo, junto ao jardim. Tem uma esplanada exterior, no Jardim Botânico, e tem pequenas salas interiores muito bonitas, bem preservadas e decoradas, com amplas janelas abertas para o jardim.




Na sala em que ficámos, toda ela agradabilíssima e com curiosos apontamentos decorativos -- por exemplo, nas paredes algumas gavetas serviam de escaparates -- achei um piadão ao candeeiro.




Reparando em pormenor, vê-se de que é feito: canetas BIC.




A música ambiente é agradável, cool. Uma das que se ouvia, foi a que estão a ouvir agora: Don't think twice it's all right - Bob Dylan

E a comida muito boa. Pedimos uma salada de salmão fumado com alface, rúcula, maçã e nozes, que dividimos. A seguir veio bife do lombo grelhado com batatas gratinadas e salada de couve branca, maçã e cenoura com maionese, que também dividimos. Tudo bem servido e com qualidade.

De sobremesa, veio tarte de alfarroba com sorvete de manga e bolo de chocolate com sorvete de framboesa. Deliciosas.

Os preços são bastante aceitáveis dada a qualidade e quantidade da comida e a beleza do lugar.

Portanto, aqui fica a sugestão: para uma refeição num lugar romântico e recatado ou para uma refeição de grupo num lugar agradável, acho que é uma opção a considerar. E proporciona uma ida a um dos lugares bonitos de Lisboa.

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No post abaixo podem ser vistas duas fotografias nas imediações, uma música belíssima e um poema também muito bonito.

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