Conheço uma pessoa que dedicou tempos significativos da sua vida a investigar sobre ursos. A última vez que conversei com ele sobre isso, vi como se sentia mais próximo dos ursos que estudou e observou do que de muitos humanos que lhe eram próximos. Curiosamente, algum tempo depois, li um livro em que falavam dele, e dizer que ali ele é retratado como um urso é dizer pouco. A vida tem coisas que não lembram ao careca (e isto sem desprimor para os carecas a quem tendo a apreciar).
Eu, ao vivo, só no Zoo. De resto só em filmes ou fotografias. Deve ser muito intimidante estar frente a frente com um. São grandes e aquela coisa do abraço de urso é dos livros. Só se um escritor afamado e muito lido escrevesse sobre mim como escreveram sobre o meu conhecido é que talvez eu desejasse que um urso o abraçasse a preceito. Mas que sei eu?
Agora uma coisa é certa, quando os ursos são filmados em liberdade são uns fofos, uma graça, uma ternura.
Se calhar os esquilinhos que habitam in heaven são também assim, a tomarem banhoca na banheira que lá deixo com água para beberem e se refrescarem, a brincarem uns com os outros, se calhar a jogarem ao burro como a minha neta joga comigo.
Um dia destes ainda instalamos lá câmaras para observarmos o que é que a bicharada faz na nossa ausência.
O vídeo abaixo é uma graça. A mãe ursa e os seus dois filhotes. O que eles brincam, senhores.
