E mais não digo.
(E a ver se o detector não começa a apitar logo à primeira pergunta -- para qualquer dos dois....)
E mais não digo.
(E a ver se o detector não começa a apitar logo à primeira pergunta -- para qualquer dos dois....)
Em miúda, os meus amigos pelavam-se pelos figurinhas da Disney. Era um tema: os pais queriam que os filhos lessem livros de verdade e, quais smartphones avant la lettre, a miudagem queria era banda desenhada. Eu nunca. Os meus amigos compravam, trocavam, falavam dos que já tinham. Eu nunca.
[É verdade: sempre achei o Cabo Angel (aka Ângelo Correia) um verdadeiro beagle boy; pena é não haver mais três iguais a ele para a coisa ter mais graça quando ele se apresenta em público, em especial quando ia à televisão abrir a porta ao Láparo (aka Passos Coelho)]
Mas na televisão gostava de ver desenhos animados. O Bip-bip, por exemplo. Gostava imenso, fartava-me de rir. Espertalhão que só ele.
Mas livros, pôr-me a ler/ver livros de banda desenhada, nunca foi a minha praia. Deficiência minha, já confessei. Portanto, acredito que seja uma perda esta partida do Quino mas, lamento, nada posso dizer sobre ele. Nem sobre a Mafalda que, como tantas vezes acontece com as crias, certamente sobreviverá ao seu criador.
E não é apenas porque não me apeteceria ver o meu património exposto para que tudo o que é olho gordo salivasse: é, sobretudo, porque não me apetecia nem um bocadinho aturar a pelintrice mental daqueles deputados de aviário ou a arrogância pesporrenta de meninas com cara de más, armadas em implacáveis justiceiras. Não tinha pachorra. Juro que não.Tirando isso, nada mais tenho a acrescentar. Poderia dizer que isto da Caixa tem sido, a todos os títulos, uma dor de alma e que para lá ir o manhoso do Macedo é sal em cima das feridas mas, francamente, não me apetece falar mais nisto.
Note-se também esta particularidade: como qualquer mulher que se preze, Marge apenas consegue fazer amor depois de ter a cabeça limpa de ralações.
Relembro qual a opinião da sumidade:
As mulheres que fazem carreira na ciência deveriam trabalhar em laboratórios apenas com outras mulheres, porque distraem os homens do seu trabalho, apaixonam-se pelos colegas e choram quando são criticadas. Esta é a visão de Tim Hunt, bioquímico britânico que foi distinguido em 2001 com o Prémio Nobel da Medicina por ter descoberto as moléculas de proteína que controlam a divisão celular.
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A gente bem quer ir discreta, escolhe um vestido liso, quase fechado e tudo... mas que há-de a gente fazer se a natureza não ajuda? |
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A gente até vai encasacada e tudo que é para não distrair os senhoritos de fatinho e gravata... mas que é que a gente há-de fazer se está calor e a gente tem que se pôr mais à fresca? |
Venho hoje aqui, já perceberam, para falar do anunciado divórcio de Homer e Marge Simpson. Está previsto para setembro, disse um produtor do programa - e falo disso porque me dói. Posso dizer que os conheço há um quarto de século, ao casal e às suas manias, e às adoráveis e irritantes criancinhas. Conhecer, de conhecer, mesmo, como não conheço amigo nenhum. Por exemplo, uma noite vi Homer contar, estávamos na sala e sentados no sofá, o seu primeiro beijo. O beijo aconteceu num acampamento de verão, e ele estava, claro, num grupo de maus alunos. A rapariga vinha de um grupo de meninas bem, acampava ao lado e foi também o primeiro beijo dela. Beijaram-se inocentemente e pareceu ouvir-se So Happy Together... Foi então, quando isto se contava, que Homer e Marge descobriram que o primeiro beijo que cada um dera fora o mesmo. Sempre esperei, apesar dos defeitos de Homer, ver os Simpsons casal eterno.