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terça-feira, março 08, 2016

António Varela sai do Banco de Portugal porque, segundo ele, não existe química com a política e a estratégia, e Carlos Costa vai para a cama com Alexandra


Não sou de intrigas
    e trigo limpo farinha amparo,
        e cada um é como cada qual
             e cantas bem mas não me embalas
                  e o primeiro milho é para os pardais.
                      e cada um sabe de si e deus é que sabe de todos
                          e quem nunca errou que atire a primeira pedra
                              e tantas vezes o cântaro vai à fonte que um dia lá deixa a asa
                                  e mil outras razões, argumentos, justificações, sugestões, suposições.
                                     A verdade é que não sei. Não sei mesmo. E tenho raiva a quem saiba, a sério.

O que sei é o que vêem estes que a terra há-de comer. E o que posso dizer que vi é o seguinte:

Banco de Portugal confirma demissão de António Varela


António Varela e, ao fundo, a sombra de Sérgio Monteiro
que, pouco depois, haveria de ser contratado pelo Carlos Costa
para ir ganhar uma pipa de massa para o BdP
para despachar o Novo Banco
O Jornal de Negócios avança que, na sua carta de demissão apresentada ao Governo, o administrador cessante disse não se identificar "o suficiente com a política e a gestão do Banco de Portugal". Não terá apontado nenhuma razão mais concreta para a sua saída da instituição.

Era administrador do Banco de Portugal desde setembro de 2014, tendo sido indicado para o cargo pela então ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

Em abril de 2015, soube-se que António Varela, que já era então administrador do Banco de Portugal e era visto como possível sucessor a Carlos Costa no cargo de governador, era acionista de vários bancos incluindo o Santander, o BCP, e o Banif.


Em contrapartida, o Carlos Costa que toda a gente pensava que era gay e que depois já se passava por bissexual, surpreendeu toda a gente ao meter-se na cama da Alexandra Ferreira; e diz quem viu que se não pintou, rolou. Ou vice-versa. 


Ou seja, truca-truca ou, se não foi, pareceu -- dizem eles.

E eu, face a isto, não sei o que hei-de concluir.

A quadrilha, vou já avisando, é das malucas. Nem Mestre Drummond podia imaginar.

O Láparo gostava da Marilú
que gostava do Varela
e o Varela parecia que gostava do Carlos Costa.
Vão-se as madrinhas,
zangam-se as vizinhas,
e agora o Varela diz que afinal não gosta do Carlos Costa
e o Carlos Costa em vez de gostar de um António,
embeiçou-se por Alexandra Ferreira
que não fazia parte da história.


Ora bem, vejamos, no vídeo abaixo, esta cegarrega generosamente adubada pela Madama da Maison (digo da Quinta das Acelebridades), Teresa Guilherme de seu nome.

O vídeo abaixo desfaz as dúvidas.

Depois disto, duvido que António Varela volte para o BdP ou para o Banif. Talvez o vejamos na Arrow, esse colosso da alta finança que, quiçá mais tarde, ainda venha a contratar essa águia, o láparo. Para contínuo, claro - diz que não há como ele a abrir portas.

Surpresa na Quinta: Alexandra e Carlos Costa envolvem-se na cama!


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Já agora, uma vez mais:

Quadrilha na voz do próprio Carlos Drummond de Andrade



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E, de qualquer forma, há coisas piores. Como aquela do tal habitante da Travessa do Possolo que se fez retratar pelo outro Possolo e agora sempre quero ver como é que se vai tirar de dentro do portfolio do dito pintor.


Ele há coisas...
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa terça-feira.

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sábado, março 05, 2016

As escolhas de Cavaco: desta vez, Barahona Possolo para seu retratista oficial enquanto Presidente -- e o que eu digo é que teve sorte. Vá lá que ao Barahona não lhe deu para pôr o Aníbal a fazer de cartaginês depravado. Vá lá.





Sempre que o Cavaco ou a Srª Dona Cavaca fizeram escolhas nos domínios artísticos franzi o sobrolho. Os meus santos não cruzam com os santos do casal em nada, mas em nadica mesmo, nem nas fadistas, nem nas artistas plásticas, nem nos costureiros.

E digo isto agora porque andava em felgas. Interrogava-me: quem irá ele escolher para seu retratista? 

Vontade de ressuscitar o Malhoa não lhe deve ter faltado. Aquele lá, sim, pintava como deve ser, devem eles ter suspirado dias a fio. E a Maria até deve ter condescendido: Se ele fizesse questão, até não te importavas de ficar com uma guitarra ao colo. Mas ele, com aquele pragmatismo tão bastamente documentado nos seus Roteiros, deve ter rematado a conversa: Mas não dá, não dá, vamos tirar daí o sentido.

Uma coisa tinham eles como certa, e isto desde o início: com a Paula Rego é que ele não se ia meter.


Terá D. Maria dito: Vai que aquela maluca te põe outra vez a coçar o que não deves e a mamar na teta de uma velha. Ainda iam dizer que a velha sou eu. Essa gentinha peçonhenta é capaz de dizer tudo. Ou vá que não, que te pinta como deve ser mas, já sabes, com ela nunca se sabe, vá que ainda te põe cabeçudo, pezudo e enjoado, com uma república de fantasia ao lado, como fez ao pobre do Sampaio... Nem pensar.


A Dona Cavaca também deve ter resolvido: Com o Pomar é melhor também não te meteres, que dali não ia sair boa coisa, ainda te fazia todo abstracto e às cores mas, com a mania de ser engraçado ainda te punha a dares ares de cagarra embasbacada a olhar para uma vaca risonha. Não, o Pomar também não. Resultou com o Soares mas é porque do Soares o Pomar gosta... agora de ti... ui... medo....


E muito ela se deve ter lastimado: A nossa Joaninha pintar não pinta, porque se pintasse era ela mesmo, e posavas num cadeirão com um naperon nas costas, ao pé de uma mesa redonda coberta por uma camilha de renda, de rosetas e, em cima, um candeeiro com abat-jour com franjas feitas de tampões e, aos pés, um cão feito de crochet. Até parece que estou a ver. Mas não, é pena mas não dá, a nossa Joaninha é mais bibelots. 


O consultor artístico deve ter sugerido o Julião Sarmento,  era uma hipótese, iam dizer que afinal o Cavaco era moderno mas a Dona Cavaca não é moça de ir em conversas, deve logo ter alertado: Vai que ele te pinta só as pernas ou te põe inclinado e sem cabeça? E ele deve ter dito, Capaz disso é ele. Risca, Maria.


Um dia, alguém lhe deve ter dito: A Clotilde Fava também faz umas figuras engraçadas, pinta bem, é do estilo quase realista. E o casal Mariani, já em desespero, deve ter dito: Então, se calhar.

Mas as amigas da Dona Maria devem ter-lhe segredado: É melhor não, o seu esposo não ia gostar, e não é por ela ser ex-sogra do Sócrates, é mais porque ele ainda se arrisca a sair com cara de preto ou de peixe. Ao que a Maria deve ter ido a correr ter com o maridinho: Ai filho, disseram-me umas coisas, olha, a Clotilde também não.


E assim devem ter andado, dilema atrás de dilema, todos descoroçoados, O que é que a gente resolve, Maria? Qualquer dia já não dá tempo, vê lá se ajudas, mulher.
Sei lá eu, homem, por mais que puxe pela cabeça já não me sai nada, que é tu queres? Mas olha lá: tu já perguntaste ao Liberato? Não?! Então pergunta, homem, que aquilo lá é ladino, sabe tudo.

E portanto alguém lhes deve ter dito (se calhar até foi mesmo o Liberato, sei lá): Há um tipo que tem mão. E devem ter mostrado ao casal uns quadros em que o Barahona se manteve na linha, tudo tão realista que até parecia uma fotografia, tudo nove horas, nem um fio fora do lugar. E o casal deve ter-se entreolhado e, à uma, deve ter ter feito um alegre give me five e dito em uníssono: Feito!

E assim foi.

Claro que ninguém os deve ter avisado da desbunda que volta e meia grassa pelas pinturas do Barahona. Uma coisa que só vista. Na última exposição que vi dele até tive que, volta e meia, desviar o meu pudico olhar. Um realismo que até faz impressão, benza-os deus.




Claro está que ao Barahona Possolo vontade de despir o Cavaco -- e pô-lo em poses impróprias para consumo -- não lhe deve ter faltado. Quiçá até pô-lo com um espelho à frente onde se reflectisse a imagem do seu alter-ego, a sua alma gémea: a Dona Maria Cavaca em pessoa. Ou todo barrigudo, prenhe de si próprio, e, a espreitarem lá atrás, os amigos do BPN. Mas vá lá, não sei como, conseguiu conter-se e parir um Cavaco igual a ele mesmo. Teve sorte nisso, o Cavaco. Vá lá.


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Já agora, para quem não conhece a obra de Carlos Pedro Barahona Fernandes Possollo de Carvalho (Lisboa, 5 de Agosto de 1967) -- filho de Abecassis João Martins Possollo de Leão Vasco de Carvalho (Alenquer, Aldeia Gavinha, 8 de Fevereiro de 1928), de ascendência Italiana e Alemã, e de sua mulher Luísa Cândida Calleça Barahona Fernandes --  aqui fica um vídeo que mostra bem a sua mão para retratos e a sua imaginação transbordante.

Chamo a atenção para que algumas das pinturas poderão chocar algumas almas, especialmente as mais dadas a apreciar modelos masculinos do género dos que aparecem no vídeo linkado no post abaixo. Portanto, aqui fica o meu aviso: vão com calma.

Estou a avisar.


Recomendo ainda (a maiores de 18, conforme lá se aconselha) a visita ao site do grande Barahona.

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Lá em cima, o acompanhamento musical do post esteve a cargo de Kátia Guerreiro e Anselmo Ralph, numa de transição do actual presidente para o futuro: 'Não me toca'

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A quem ainda não visitou o post que se segue, no qual se recomenda a algumas figuras uma ida ao espaço para ver se crescem 5 cm e onde se faz referência a um curioso concurso para homens, sugiro que vão por aí abaixo.