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domingo, setembro 13, 2015

Passos Coelho vai organizar um crowd funding, quiçá mesmo uma caixa de esmolas, para os pobrezinhos dos lesados do BES
[E uma palavra de desagrado pelas lágrimas de Paulo Portas numa entrevista concedida a Fátima Campos Ferreira, apelando ao sentimentalismo primário em época de campanha eleitoral. Não gostei mesmo nada.]



Ouvi na rádio e julguei que tinha ouvido mal. Não podia ser. Agora vi no telejornal. O homem afinal, ó P.Rufino, não tem o cérebro do tamanho de uma laranja... tem mesmo é do tamanhinho de uma castanhinha. Inha, inha. Uma desgraça.

Alguém faça a caridade de remover o homem da campanha. A seguir que faça a caridade de o remover do PSD. E os portugueses todos façam a caridade de o ignorar, não votando nele.

Daquele ali é que se pode dizer que, sempre que o láparo fala, ou entra mosca ou sai asneira.

Diz ele que vai organizar uma campanha para angariar dinheiro para ajudar os lesados do BES a porem acções contra o banco. E que ele vai ser o primeiro a dar esmola. Ou seja, ele como Primeiro-Ministro lava as mãos e ele, Láparo massamaense, entra com um dinheirinho do seu próprio bolso.

Esta campanha eleitoral não está a correr mesmo nada bem aos pafientos,
toda a gente lhes chama mentirosos e gatunos na cara

Ouve-se tamanha aberração e não se acredita.

O banco e os reguladores também devem ficar de cabelos em pé com isto do Primeiro-Ministro incitar os indignados a avançarem para os tribunais contra o banco. Resta saber se é contra o BES ou o Novo Banco (que é daqueles ovos que ele pôs e que agora ninguém quer chocar)

O que sei é que, enquanto a castanha do Novo Banco não rebenta nas mãos dos bancos que lá meteram dinheiro e dos contribuintes, a malta vai-se rebolando a rir com as propostas desta criatura que vai para além de tudo o que é razoável. 


Crowd funding para os pobrezinhos do BES avançarem para os tribunais...? Ahahahahahahahahah!



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Entretanto, só mais uma coisinha. Não sei a que propósito, vi, creio que na RTP1, um excerto de uma entrevista de Paulo Portas concedida a Fátima Campos Ferreira. Não sei se o que vi era um resumo ou se um anúncio. Eu, se fosse candidata e estivesse em campanha, e fosse conceder uma entrevista, combinaria que não queria usar questões pessoais em proveito da minha imagem política e que, portanto, nada de perguntas que apelassem à emoção, nomeadamente as que se referissem a entes familiares falecidos, enfraquecidos ou, de alguma forma diminuídos.

Pois bem: não foi o caso de Paulo Portas pois, para meu espanto, vi uma sentimental Fátima Campos Ferreira a perguntar-lhe pelo irmão, ele a chorar, a falar da sua morte, etc. Fiquei chocada. Tendo eu imensa simpatia por Miguel Portas, acho que merecia mais do irmão do que ele prestar-se ao sentimentalismo primário frente às câmaras de televisão em época de campanha eleitoral. Coisa feia de que os eleitores não gostam nem um bocadinho - ainda por cima quando as lágrimas caem dos olhos de um artista profissional que, ao que parece, anda em campanha enfiado no bolso do dito láparo.

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O cartoon do láparo é da autoria de Andy Riley.

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quinta-feira, julho 24, 2014

Ana Drago, Daniel Oliveira e pareceu-me que também Ricardo Paes Mamede chegam-se à frente e dizem que é preciso unir a esquerda e que, por isso, bora lá formar mais um Partido...? É isso? Percebi bem? E, se bem percebi, vão formar este Fórum, ou Manifesto ou Partido ou lá o que é e depois juntam-se ao Livre e, de braço dado, vão bater à porta do PS? Ou percebi mal? É que, se é isso, não seria mais fácil irem inscrever-se no PS? Ó esquerdinha mais destrambelhada sem qualquer tino na cabeça...


No post abaixo já falei das notícias da imprensa de mão, que dão conta de que o Coelho não se importa de deixar ir a Albuquerque para a Comissão Europeia. E não disse mas dei a entender: cantam bem mas não me embalam.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra.



O barco vai de saída



(Fausto, no seu melhor)

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A direita é mais bronca, inculta, gentinha incompetente, pequenos conservadores ultramontanos, pacóvios e provincianos, tementes em relação à cultura e ao conhecimento. Dói só de a gente saber as burrices que dizem e fazem. 

Quando tomam conta da quinta, fazem leis que não lembram ao diabo, destratam quem podem, avacalham o que os rodeia, destroem tudo à sua passagem. Sem pruridos ou remorsos.

Ana Drago é inteligente, tem o verbo fácil, é fotogénica.

Mas... so what...? De concreto, o quê?

Os inteligentes de esquerda vêem isso e sentem genuína repulsa. Têm angústias literárias, exaltações quase místicas, epifanias criativas e, de todas as formas possíveis e imaginárias, parodiam, insultam, desprezam os mentecaptos dos direitolas.

Depois, cada um de per se quer parir a tirada mais iluminada, quer citar o intelectual mais cosmopolita, quer obter o reconhecimento deslumbrado dos seus pares, de facto, quer ser primus inter pares.

E, nessa ânsia narcísica, em que os princípios se querem os mais puros, as intenções as mais nobres, o despojamento o mais onírico, começam as divisões.

Enquanto a direita se une, a esquerda divide-se.

Portugal pode estar a ruir, as contas desequilibradas, a dívida a subir para níveis estratosféricos, os juros da dívida a sugarem toda a magra seiva que a frágil economia consegue produzir, podem os desempregados estar a deixar de receber subsídio e os excluídos a deixar de receber o subsídio de inserção, pode o país estar a tornar-se um país onde as desigualdades mais se cavam, e podem os professores ser humilhados e tratados como cães sem dono, e os cientistas ser desprezados como parasitas, podem os jovens sair em debandada, reproduzindo-se longe deste país pobre e envelhecido... que a esquerda continua a agir autisticamente, numa lógica que é essencialmente de estética política. 

Um por aí anda a tocar ferrinhos e a apelar à desunião dentro do próprio partido, outros a repetirem, no mesmo tom de voz, os mesmos slogans de há dezenas de anos que já ninguém escuta, e os da esquerda que se quereria arejada e moderna a brincarem aos partidinhos, juntando-se e desajuntando-se. Um filme que seria de risota se não tivesse a consequência de deixar o caminho livre à destruição que vem sendo levada a cabo - sem oposição.

Acho Ana Drago, Daniel Oliveira, Ricardo Paes Mamede ou Rui Tavares gente inteligente. E João Semedo ou Catarina Martins também. Ou Francisco Louçã, também. Inteligentes e boa gente.


Quantas vezes já vimos estas pessoas a formarem manifestos, partidos, tendências?

Falam, falam, falam... e não fazem nada...


Mas, lá está, falta-lhes qualquer coisa. Falta-lhes um suplemento de quelque chose. Falta-lhes uma cola agregadora. Falta-lhes alegria e força intrínsecas. Miguel Portas tinha tudo isso e tinha, ainda por cima, carradas de charme. Ora nenhum destes tem isso porque isso não se herda, isso ou está nos genes ou, azarinho, não está.

Se ainda não perceberam que, para além de tudo o que é genético e de todos os puros ideais, têm que ter os pés assentes na terra, têm que ter um mínimo de pragmatismo e que, se querem chegar-se ao poder e aliar-se ao PS, então devem ter sentido prático e, de facto, juntarem-se ao PS - ou, então, vão andar o resto a vida a fragmentar os partidos por onde passam, depois a formar outros, depois a provocar cisões, depois a voltarem a juntar-se noutros, uma brincadeira inconsequente e ridícula. 

Fazem-me lembrar as bolinhas de mercúrio quando se partia um termómetro do antigamente. Têm muita pressa de fazer qualquer coisa, juntam-se a outras bolinhas, depois as bolinhas dividem-se em duas e depois voltam a juntar-se a outras bolinhas; mas tanta dança de bolinhas não passa disso mesmo: de uma dança de bolinhas.


Pressa. Muita pressa. Foi neste ritmo que Daniel Oliveira abriu esta quarta-feira ao final da tarde a sessão organizada pela Fórum Manifesto para “Uma governação decente”. Do lado oposto da mesa, mas em sintonia perfeita, na pertença à associação política, mas também na escolha dos verbos e adjectivos, estava Ana Drago, igualmente ex-dirigente do BE.

(...)

Duas certezas para já: vai nascer uma plataforma política e eleitoral que se baterá por ir a votos já nas legislativas de 2015. E que entende que é “suicidário” excluir o PS. Um partido? Aderem ao Livre? “Vamos ver como é possível organizar esse esforço. É muito cedo para ver a forma institucional”, disse Ana Drago.


Por um lado dizem que têm pressa mas, ao mesmo tempo, que ainda é cedo. Em que ficamos? Em lado nenhum, claro.

Há pouco ouvi o Rui Tavares na televisão. A mesma lenga-lenga intelectualizada, bem articulada. Mas, senhores, falta-lhes garra, sentido prático, experiência de vida, capacidade para deitarem mãos ao trabalho.

Se nem conseguem unir-se entre eles, meia dúzia de gatos pingados, como pensam conseguir algum dia mobilizar um país? 

Sabem o que me ocorre perante tudo isto? Que, por este caminho, e se, ainda por cima, os amigos do Seguro o conseguirem aguentar lá, o Passos Coelho e o vice-irrevogável Portas nem precisam de se ralar com as próximas eleições. Têm, de facto, muita sorte: governam um país manso e ainda por cima têm passarinhos destes na oposição... 

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E, a propósito do Passos, queiram, por favor, descer até ao post seguinte.

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sábado, abril 28, 2012

As palavras de Sophia para um admirável Coração Independente


Música, por favor

Ravel - Pavane pour une infante défunte
                                  
                                 

                                                           Assim os claros filhos do mar largo
                                                           atingidos no sonho mais secreto
                                                           caíram de um só golpe sobre a terra
                                                           e foram possuídos pela morte.

Num dia que quase anoitece, avião atravessa os céus. Alguém que vai chegar. Alguém que partiu. 


                                    O sol e o dia brilham mas sem ti
                                    Talvez não sejam mais o sol e o dia.
                                    O sol e o dia agora
                                    estão lá onde o teu sorriso mora
                                    e não aqui.

                                    Como quem colhe flores tu sereno
                                    vais colhendo sem chorar a nossa pena
                                    Olhas por nós sem mágoa nem saudade
                                    e o céu azul, a luz, as Primaveras
                                    habitam na perfeita claridade
                                    em que nos esperas.


Hoje mais uma flor: uma rosa in heaven para a valorosa dona de um grande Coração Independente, uma corajosa mãe a quem todos muito admiramos e estimamos



                                             O que eu queria dizer-te nesta tarde
                                              nada tem de comum com as gaivotas.


Pequena gaivota ensaia um primeiro voo, estuda o desconhecido mar.  Porque, apesar de tudo, a vida continua. Vai-se uma parte, uma parte boa, e o meu coração de mãe acha que é natural porque os filhos não devem ir sozinhos para o grande desconhecido, mas outras partes, igualmente boas, ficarão porque há, por cá, quem também precise de amparo de mãe e avó  - e há todos os outros, os que estamos aqui, pequenos pontos de luz acarinhando de longe, em silêncio, retribuindo o imenso abraço


quarta-feira, abril 25, 2012

25 de Abril de 2012, um dia ainda de democracia e liberdade. E cravos vermelhos para Miguel Portas e flores from heaven para Helena (e, Helena, You must belive in spring)



Música por favor

José Afonso - Filhos da Madrugada


Neste dia 25 de Abril, cravos vermelhos para Miguel Portas, um Homem cujo sorriso de menino não esqueceremos

 ***

Ao primeiro-ministro que governa Portugal em Abril de 2012 faltam várias competências técnicas e comportamentais para ser um primeiro-ministro que fique para a história por bons motivos.

Se tiver tempo para isso, ficará seguramente pelos piores motivos.

Não vou fundamentar o que digo pois os pontos que não abonam a favor de Pedro Passos Coelho e seu grupo de amigos são demais e hoje não quero ocupar esta página com quem não o merece. Poderia apenas tecer alguns comentários sobre a sua última falta de respeito ao dizer que os militares de Abril ou Mário Soares querem é protagonismo. Mas nem isso vou fazer.

Vou referir um facto familiar relacionado com a vida antes do 25 de Abril.

Uma das minhas avós tinha um irmão de quem eu ouvia falar à boca pequena. Em boa verdade, na altura, eu não percebia que ele era irmão da minha avó. Quando alguém da família se referia a ele dizia que era o tio mas o nome que vinha a seguir e que era um apelido não tinha nada a ver com os apelidos da família.

Vi-o pouquíssimas vezes. Tenho ideia de uma vez aparecer imprevistamente em casa da minha avó (tenho ideia de que era de noite mas não o garanto) e de nós irmos lá para o ver. Era um homem bonito e eu achava-o diferente. Lembro-me que se falava em voz baixa como se não se quisesse acordar alguém do quarto ao lado, só que não estava mais ninguém lá em casa senão nós que estávamos todos juntos.

Outra vez, eu e a minha mãe estávamos às compras e cruzámo-nos com ele. Eu era muito miúda mas lembro-me que qualquer coisa ali parecia não bater muito certo. Os cumprimentos que me pareceram efusivos no início, já eram furtivos passados uns instantes.

Vim a saber algum tempo depois que esse meu tio-avô vivia na clandestinidade. Durante grande parte da sua vida viveu preso ou deportado em S. Tomé.

Para desgosto da minha avó, o irmão morreu um pouco antes do 25 de Abril. Bateu-se tanto pela liberdade e não chegou a assistir ao derrube do regime contra o qual tanto lutou. Essa minha avó, pessoa informada, que lia muito, sempre foi também uma grande defensora dos mais puros princípios democráticos.

Como esse meu tio misterioso, muitas pessoas sacrificaram a sua vida, lutando para que Portugal passasse a ser um país evoluído, desenvolvido, democrático.

Quando comecei a trabalhar, conheci um homem, que pouco tempo depois se viria a reformar, e que contava o que era o trabalho em algumas fábricas antes do 25 de Abril nas quais tinha trabalhado antes. Havia o regime chamado de ‘o balão’, nome que se dava ao trabalho sazonal. Quando era necessário, admitiam-se pessoas que se juntavam em magotes junto aos portões. Eram os mais fortes que eram escolhidos pois o trabalho era muito pesado. Quando deixavam de fazer falta, eram postos fora. Contava eles que muitos nunca chegavam a entrar e que para ali andavam a arrastar-se junto aos portões, gente muito pobres, com fome, sem quaisquer direitos.

Durante estes 38 anos que, entretanto, decorreram desde o 25 de Abril muito se fez. Portugal deixou de ser o país atrasado que era, um país de gente maioritariamente soturna, analfabeta, mal alimentada.

Claro que foram cometidos alguns excessos mas grande parte deles resultaram de políticas europeias que nos empurraram para o consumo do que é produzido noutros países e para o endividamento para fazermos face a esse consumo. Resultaram também de nem sempre termos tido políticos que percebessem o alcance dessas cedências e, nesse grupo, incluo muito claramente Cavaco Silva que, durante os seus governos ,deixou que se destruísse a agricultura, a indústria e as pescas.

Penso, no entanto, que apesar da fraca qualidade de alguns outros governantes portugueses, nunca nenhuns foram tão maus como os actuais. O que estão a fazer ao País é perigoso pois há caminhos sem retorno. Fazer com que os jovens mais válidos saiam do País é mau sob todos os pontos de vista (incluindo o de contribuir para o rombo nas contas da segurança social uma vez que passam a fazer descontos noutro país) e vai ter sérias consequências no desenvolvimento de Portugal; vender as grandes e mais estratégicas empresas (e ainda por cima vendê-las a estrangeiros e, ainda pior, vendê-las a empresas estatais de países que não primam pelo respeito pelos direitos humanos tal como nós o entendemos) é gravíssimo, gravíssimo, e temo que seja irreversível.

Um País que não tem lugar para os mais novos, para os mais válidos, um País que não respeita compromissos assumidos com os seus concidadãos, em que a principal prioridade não é o desenvolvimento e o respeito pelas pessoas não é um País sustentável e não é seguramente o País que os que deram a vida por ele tanto sonharam.

Soube-se hoje através das estatísticas do Eurostat que em Portugal o custo horário do trabalho em Portugal é menos de metade da média da zona euro - um indicador que nos deveria envergonhar. Esse valor em Portugal é de apenas 12.1 €/h enquanto a média da zona euro é 27.6€/h. Apenas em 3 países (Estónia, Eslováquia e Malta) o valor é inferior. Em contrapartida, na Bélgica o valor é 39.3 €/h. Na Irlanda, por exemplo, é 27.4 ou seja mais do dobro do que é em Portugal. E apesar desta disparidade que nos deveria querer fazer convergir em direcção à média do grupo onde nos inserimos é justamente contra trabalhadores tão miseravelmente pagos que este Governo dirige a sua sanha destrutiva, alegando que ganham muito, que têm direitos a mais.

Poderá dizer-se que esta miséria franciscana é compensada (no mau sentido) pela fraca produtividade portuguesa. Não é assim exactamente pois o drama do factor trabalho em Portugal não é a qualidade dos trabalhadores mas, sim, a má qualidade dos gestores. Sempre que as empresas são bem geridas, a produtividade é igual ou superior à das congéneres internacionais. E aqui entronca de novo a necessidade absoluta de apostar fortemente na qualidade do ensino e da formação profissional e na necessidade também absoluta de fixar os jovens formados, integrando-os no tecido empresarial português (o que é o oposto da política e dos conselhos deste governo). 

Com uma população mal paga em que os mais novos e os mais evoluídos saem do País, com a agricultura, as pescas e a indústria quase inexistentes, com as principais empresas estratégicas vendidas a quem quer que aqui apareça com um punhado de moedas, com uma população envelhecida, a viver momentos de insegurança, com uma classe média empobrecida e abúlica, este não é o País sonhado em Abril.

Por isso, se, por um lado, aqui quero louvar o espírito livre e democrático subjacente ao 25 de Abril, quero também deixar bem marcado o meu profundo desagrado e a minha preocupação pela situação actual de desgoverno que Portugal atravessa e que me leva a temer pelo futuro dos portugueses.

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E, agora, para a querida Helena Sacadura Cabral, senhora de um grande coração independente, um sentido abraço e flores do campo from heaven; e hoje, mais que nunca, Helena, You must believe in spring. 




(Não consegui colocar apenas o trio de Bill Evans, apenas esta versão que conta também com a participação de Tony Bennett)


Lágrimas sobre lírios do campo in heaven 

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No Ginjal e Lisboa, claro, também se fala de Abril e hoje as minhas palavras estão de cravo na mão em volta da poesia de Natália Correia. Bellini, como é sabido, acompanha-nos.

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E tenham, meus Caros Amigos, um belo 25 de Abril!