No post a seguir a este transcrevo artigos de Paulo Baldaia e de Pedro Marques Lopes (ambos, se não estou em erro, da área do PSD antes do estado de deliquescência ética a que o PSD chegou). São artigos fortes e que, de certa forma, se complementam. Talvez o segundo seja a chave para compreender como foi possível termos chegado ao ponto de que o primeiro artigo fala.
Mas isso é mais abaixo. Aqui, agora, a conversa é outra. Futebol. A Copa. E, vendo bem, não apenas a Copa.
Os brasileiros andam arreliados com os milhões gastos na preparação do Campeonato do Mundo de Futebol quando há tanta gente sem acesso aos cuidados mais básicos que deveriam estar disponíveis para o seu humano: boa saúde, boa educação, segurança e, claro, igualdade de oportunidades.
Mas isso é mais abaixo. Aqui, agora, a conversa é outra. Futebol. A Copa. E, vendo bem, não apenas a Copa.
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Depois dos protestos de há uns tempos no Brasil, as coisas parecem ter amainado mas o descontentamento mantém-se pois, volta e meia, as televisões dão breves apontamentos de um ou outro episódio de contestação - mas não há dúvida que a sargentona Dilma tomou o assunto em mãos e qualquer contestação é logo contida.
Já no outro dia um leitor me tinha enviado o vídeo que hoje aqui divulgo e hoje um outro mo enviou.

Carla Dauden é uma jovem brasileira que vive nos EUA e que é muito explícita no que diz. É difícil ficarmos indiferentes às suas vibrantes palavras através das quais explica, em inglês: 'Why I'm not going to the world cup'. O vídeo foi colocado no YouTube no verão do ano passado e, desde então, tornou-se viral. E muito justamente.
Quando tantas vezes o que se torna viral são vídeos com quedas encenadas, gente parva a fazer parvoíces? Ao menos que se tornem virais palavras lúcidas de jovens que ainda acham que vale a pena lutar. Tomáramos nós que, em Portugal, os jovens fizessem o mesmo (em vez de andarem entretidos com praxes, copos, porcarias).
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Relembro: para se ver como em Portugal o Governo de Passos Coelho trata (com os pés!) questões de inclusão, é favor descer até ao post seguinte, onde Paulo Baldaia e Pedro Marques Lopes assinam os dois excelentes artigos de que acima falei e que são particularmente oportunos e complementares.
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