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sábado, abril 17, 2021

Eu, versão nude

 



Raramente agora uso saltos altos. Só quando tenho que calçar forçosamente sapatos pretos. Não sei dos meus sapatos pretos, básicos, de meio salto a que tanto recorria. Eram meio em pele, meio de camurça e com salto não excessivo nem em altura nem de finura. Provavelmente ficaram in heaven do primeiro período de confinamento. Os que tenho cá são uns bem altos, outros em dois tons ou, outros, num modelo adequado a quem tem o pé feito a sacrifícios. Agora, andando maioritariamente de ténis ou chinelóides, até tremo quando me arranjo toda a preceito e, quando estou para sair, constato que tenho que usar sapatos pretos. Lá tenho que trepar para os que cá estão.

Écharpes também. Raramente as uso. Em casa não vou estar de echarpe. Se saio ao fim de semana ou, durante a semana, ao fim do dia, para as compras ou outros afazeres, também não vejo sentido em grandes aperaltamentos. Jeans ou afins, blusas simples, um casaquito básico ou um poncho. Apenas se vou a trabalho reencontro aquele ritual que era tão meu. Mas aquelas precedências que eram tão intuitivas, falham. Vou a sair, toda pronta, e quando vou calçar os sapatos, verifico que ainda estou com as meias de algodão ou lã fina que uso em casa. Coisas assim. 

Também nunca mais usei o meu relógio. Era inseparável dele. Só ao fim de semana é que não o usava. Isso e a aliança. Nunca mais a usei.

Ai... caraças... (já venho)

Bolas. Bolas! 

Já apanhei um susto. Nem vos conto. Que susto.

Estava a escrever isto e, de repente, ocorreu-me que há mais de um ano que não os uso. Entretanto mudei de hábitos, mudei de casa, mudei de emprego. E deu-me um susto: onde estariam? Com o coração a palpitar, fui à procura, cheia de medo de lhes ter perdido o rasto. Tinha muito presente onde os tinha, na outra casa. Mas agora tudo mudou de sítio, não apenas em termos absolutos mas, também, em termos relativos. Dantes, usava o quarto que tinha sido da minha filha, para ter as minhas coisas à larga. Em cima da secretária dela, tinha uma caixinha onde tinha os anéis de uso corrente e era aí que todos os dias, ao chegar a casa, colocava anéis, aliança e relógio. De manhã, o gesto era também automático: depois de me perfumar e vestir, escolhia o anel e o colar que iam bem e a aliança e o relógio.

O relógio já o contei: inseparável dele. Tem um peso, um toque, uma elegância de que não conseguia desprender-me. O ponteiro das horas avariou. O dos minutos estava bem. Eu usava-o assim mesmo. Até que resolvi que não fazia sentido. O arranjo custou uns duzentos ou trezentos euros, nem sei. Voltei a poder ter horas certas. Até que, passados uns tempos, talvez uns dois ou três anos, voltei a notar que o ponteiro das horas começava, de novo, a perder a pedalada. Deixei-me estar. Por mim, sem problema. O pior eram as outras pessoas: dava por elas a espreitar-me para o relógio, depois olhavam para o delas. Algumas ultrapassavam a barreira da indiferença e diziam: acho que o seu relógio não está certo. E eu explicava o que expliquei mil vezes: só o das horas é que não está bem. As pessoas ficavam meio desconcertadas. Uma pessoa sabe sempre mais ou menos as horas, não sabe é os minutos. Portanto, como o ponteiro dos minutos estava bem, eu orientava-me. Ainda pensei voltar à ourivesaria reclamar da reparação. Mas a reparação já tinha uns dois ou três anos. Depois meteu-se a pandemia. Agora já nem moro perto. 

Agora, quando vou trabalhar presencialmente, nem me lembro do relógio ou da aliança. Também estou a pensar que antes punha sempre rímel e que nunca mais o pus, nem de tal me lembrei. Baton ou gloss agora só uso em teletrabalho. Na rua ou no trabalho presencial não, só serviria para sujar a máscara. Parece que eu, a meus olhos, já só existo bem na versão nude: no make up, no toilette, no high heels.

Quando ouço falar no regresso à 'normalidade' estremeço por dentro. Não sei se sou capaz de voltar a andar metida no trânsito em horas de ponta, não sei se sou capaz de voltar a andar todos os dias de saltos altos, aperaltada, todos os dias a comer em restaurantes, todos os dias confinada em torres e todos os dias rodeada de gente que, muitas vezes, não nos permite sermos donos da nossa própria agenda.

Mas, dizia eu que apanhei um susto ao escrever sobre o relógio e a aliança: afinal já os encontrei. Senti um tremendo alívio. Nem imagino a aflição em que ficaria se não os tivesse achado.

Esta sexta-feira, ao fim do dia, fomos à outra casa ver se estava tudo bem, trazer o correio, buscar comida feita para o jantar e para o almoço de sábado. De caminho, pensei parar para ir procurar mais duas suculentas e uma nova taça. É que, no outro dia, ao distribuir as que tinha comprado, tinha-me sobrado uma. Mas então não é que, antes de ir pagar, tive uma chamada que me fez distrair-me por dois minutos? Mal dei por ela, já o meu marido as tinha posto deitadas, dentro da taça de barro. Conclusão: partiu várias folhas, fez outras tantas caírem. Nem queria acreditar. Fiquei passada. Mas, sonso como é, achou que eu devia estar maldisposta por outra coisa qualquer para estar tão chateada por motivo tão nulo. Fiquei ainda mais passada. Disse-me que não estivesse ao telefone em vez de estar a tomar conta delas. Desisti. Ao chegarmos, sendo já tarde, de noite, não pude ocupar-me delas. A ver se faço um bercinho para tentar que das folhinhas partidas renasçam novas flores.

Só me apetece ir tratar disso. Não me apetece pensar nas chatices que invadiram o meu dia nem noutras maçadorias. Só em jardinagens, coisas simples, andar com as mãos na terra, pensar em coisas boas.

E é isto. Ou melhor, não passa disto. Passa das duas da manhã. Tenho que me levantar cedo. Por isso, vou parar com esta conversa mole, que não ata nem desata. 


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Fotografias de Ben Hassett na companhia de David Gilmour com Yes, I Have Ghosts

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E tenham, por favor, um belo sábado.
Be happy.

quinta-feira, abril 15, 2021

Sócrates na TVI: a entrevista, os comentários.
E Darius e a bola de fogo
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Sim, vi a entrevista. Sim, vi o debate na tvi24 que se seguiu. Sim, continuo a achar que toda a gente é inocente até prova em contrário. Sim, continuo a achar que ainda vale a pena haver tribunais. Sim, ainda acredito na Justiça, essa velha trôpega, tantas vezes entregue aos cuidados de gente que a mina e enlameia. Sim, podem chover canivetes que eu tentarei que não caiam directamente, a pique, sobre o peito nu dos que estão no chão, levando pedradas e pontapés da turbamulta.

O mundo dá muitas voltas e frequentemente o que se vê não é senão uma pequena parte do que há para saber. Na primeira pessoa muitas vezes o testemunhei. Mil vezes acompanhei, por dentro, conspirações, intrigas, farsas. Como assisto, sem preconceitos ou julgamentos prévios, às situações que me rodeiam, há muita gente que confia em mim. Confiam cegamente. Sabem que o podem fazer pois, se é para não falar, eu não falo. Tenho tido, portanto, a oportunidade de saber os contornos, as motivações, as manobras, os disfarces, de conhecer as actuações e as reacções --- e de constatar como, geralmente, é limitada e imponderada a visão dos que apressadamente julgam, pouco sabendo do que há para saber.

Em contrapartida, tenho testemunhado como é bondosa, generosa, a opinião dos outros para quem se apresenta como um sofredor. Pode o sofredor usar esse disfarce para ocultar uma alma de manipulador, um espírito de oportunista (quando não, mesmo, de desonesto), uma prática de mentira continuada. Bastar-lhe-á usar um jeito de vítima, de pessoa incompreendida, de alguém a quem os outros não reconhecem os méritos, pôr um arzinho indefeso de quem precisa de colo para que, perante a turbamulta, passe a ser visto como alguém que precisa de um conforto, que merece carinho. Tenho visto isso tantas vezes.

É assim.

Houve um primeiro-ministro que dizia que o povo é sereno. Mas eu digo outra coisa: tem dias. 

Podem passar séculos, podem as temperaturas e as águas dos mares aí estar, a subir, podem ter caído monarquias e repúblicas, podem os homens ter ido à lua e mandado geringonças para marte, pode tudo. Mas a populaça é a mesma, gente que saliva e grita de entusiasmo enquanto alguns são puxados ao encontro da guilhotina, gente que não desvia o olhar quando um corpo indefeso cai inerte, desprendido da mente, da alma. 

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Depois de um dia nem mau nem bom, antes pelo contrário, depois de uma noite cansativa, estou aqui a pedir, justamente, serenidade. E não preciso de pedir muito: já adormeci algumas vezes. Evito ir até ao youtube pois tem milhares de vídeos de suculentas para me mostrar e eu... não consigo resistir-lhes. Percebo agora porque milhares de mulheres no mundo inteiro andam fascinadas com as gordinhas. Nestes vídeos, as jardineiras-amadoras falam todas com diminutivos rolando redondinhos na boca. Fico com vontade de fazer mudinhas, de esperar para ver rebentar brotinhos, de misturar verdinhas escuras com verdinhas clarinhas. De início. este terracinho aqui tinha só um vaso grande com uma planta seca. Agora há dois cadeirões e uma mesa, um vaso grande com uma espécie de grande feto e quatro taças com gordinhas lindas. E começo a aventurar-me na reprodução, embora, impaciente como sou, esteja a tentar short cuts que, se calhar, nem vão resultar. E, pior, está de chuva quando elas gostam é de substracto sequinho e não todo húmido -- e tudo isso. Mas não faz mal. O universo há-de protegê-las. De vez em quando abro a porta da rua e vou espreitá-las, toda eu cheia de enlevo e de ideias.

Entretanto, passei os olhos pelas notícias. Hoje nada que me tenha agradado. Ontem sim. Duas que me dão que pensar, e por motivos distintos.  

Uma é que Darius desapareceu. Tem cerca de um metro e trinta de tamanho e dizem que é o maior do mundo. A dona está preocupada, diz que o ladrão o pode matar por não saber os cuidados que Darius requer. A polícia está atrás do animal e a sociedade lamenta que haja quem mercadeje com coisas tão sensíveis, a saber, um ser vivo. E eu, reparo agora, estou a usar, pela primeira vez na minha longa vida, o verbo mercadejar. Aqui pensa-se que o ladrão vai querer mercadejar não um cabrito, que não tem, mas um Darius rabbit que está a deixar a dona com um buraco no peito, infeliz porque o seu Guiness já não esteja disponível para se fazer fotografar com ele nos seus braços.

A outra notícia é que uma bola de fogo de grande dimensão atravessou os ares a grande velocidade e que só por um bambúrrio de sorte não causou o fim da picada. Fireball lights up Florida sky as it 'passes uncomfortably close to Earth'. Passou longe, por sorte. Podia ter-me caído em cima e eu já aqui não estaria a escrever, ou ter caído em cima de si e já não estaria aí a ler-me, ou do João Miguel Tavares, do José Manuel Fernandes, do Filipe Santos Costa, do José Alberto Carvalho, da Ana Lourenço, do Ricardo Araújo Pereira e de todos os que sabem de tudo, antes de todos, e que -- sim, é verdade -- estão acima de todos e que, a ter-lhes a bola caído em cima, já não estariam por aí a manipular, a distorcer, a poluir a opinião pública. Tivemos sorte, todos. 

Contudo, ao ver o vídeo, fico a pensar: até quando estaremos a salvo? 

Estarmos a salvo é uma sorte: a salvo de que uma bola de fogo nos apague da superfície da terra, a salvo de que um qualquer outro evento não nos desgrace a vida. 




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A primeira fotografia é de © Alique e a segunda de © Ben Hassett e ilustram um artigo onde li que, para o meu signo, a melhor forma de me retemperar é um belo banho, coisa que confirmo 8e não precisa de ser de imersão nem de lhe misturar sais, basta um belo duche quentinho).

A música, como é bom de ver, é:  Get Up Stand Up por Skip and Cedella Marley (2020) | Playing For Change | Song Around The World

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 Um dia feliz

terça-feira, novembro 27, 2012

'Beije-me com os beijos da sua boca, melhores tuas carícias do que vinho'. 'Vem meu amado, corramos ao campo, passemos a noite sob os cedros'. O Cântico dos Cânticos, numa tradução do hebraico de José Tolentino de Mendonça. Fotografias de Ben Hassett e Mario Testino.




 
          beije-me com os beijos da sua boca
          melhores tuas carícias do que vinho     o aroma dos teus perfumes é melhor
          tua fama é odor que se derrama      por isso as raparigas amam-te
          arrasta-me atrás de ti corramos      fez-me entrar o rei em sua penumbra
          folgaremos e alegrar-nos-emos contigo      lembrar-nos-emos de teus amores mais que do vinho
          com razão as raparigas amam-te




                  Vem meu amado        corramos ao campo       passemos a noite sob os cedros
                  madruguemos pelos vinhedos
                  vejamos se as vides rebentam
                  abrem seus botões
                  se já brotam os cachos
                  lá te darei as minhas carícias
                  as mandrágoras exalam o seu perfume          à nossa porta há toda a sorte de frutos
                  frutos novos frutos secos que eu tinha guardado    meu amado para ti




                                       Quem é essa que desponta como a aurora        bela como a lua
                                       fulgurante como o sol       terrível como as coisas insignes?


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Só muito tarde se leu a noite e o desejo, o corpo nomeado, perseguido, suplicado, o jardim entreaberto, a prece atendida.

É este o sentido natural do Cântico dos Cânticos. (...) O silêncio de Deus.



(Da introdução, também da autoria de José Tolentino Mendonça. Este livrinho contém desenhos de Ilda David)


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A primeira e a última fotografias são de Ben Hassett. A do meio é de Mario Testino.

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Se isto não faz o vosso género e preferem ler alguma prosa sobre o que gente ilustre diz da austeridade, do excesso de austeridade e da dívida e desta treta toda, convido-vos a descerem até ao post seguinte. Paul de Grauwe, inclusivamente, formula um conselho ao 'seu amigo' Vítor Gaspar de quem garante não ser conselheiro.

E se vos apetecer ler as minhas palavras desenhando metáforas em torno da metáfora de Fernando Guimarães, então, por favor, clique no Ginjal e Lisboa. A música continua a ser Froberger, uma agradável surpresa.

***

E é isto. Tenham, meus Caros leitores, uma bela terça feira. 
Apesar dos apesares, a vida ainda é uma coisa surpreendente.


terça-feira, novembro 20, 2012

O que tenho eu a dizer sobre a rabecada que o Relvas deu no Alberto da Ponte por este ter ousado defender dois canais de televisão? E o que digo por os hospitais da CGD, os HPP, irem parar às mãos dos brasileiros? E o que digo sobre o palavreado vazio do Gaspar acerca da sexta avaliação da troika? E sobre a conversa oca de Passos Coelho (que é igual à conversa oca do Paulo Portas)? Olhem, não digo nada. Apenas me pergunto: Catarina Portas e Marion Cotillard são gémeas separadas à nascença? (e, para quem não saiba a quem me refiro, aqui deixo a última quer como capa da Harper's Bazaar Dezembro 2012, quer como Lady Rouge quer, ainda como Lady Blue Shanghai, sempre pela Dior, e sempre pela lente de grandes fotógrafos; finalmente, como Piaf). E, para terminar 'a propos': Edit Piaff, a genuína, 'Non, je ne regrette rien'. Eu também não.


Não me apetece falar do Gaspar. Nem do Passos Coelho. Política de muito má qualidade. Muita incompetência. Muita, para além da conta. Verborreia oca. Não sabem do que falam, nem um nem outro. Cada um no seu estilo mas ambos perigosamente maus.

Não sei o que está Paulo Portas a fazer neste governo. A destruir o CDS? Só se for. Cada vez mais politiqueiro e inconsistente, inconsequente. Só conversa fiada. 

E o Relvas? Mau demais. O que andará ele agora a tramar? Ou limita-se a fazer aquilo em que é especialista: contactos? Aparece na televisão a dizer umas coisas e eu ouço aquela voz e vejo aquela cara e fico logo mal disposta. E já anda a dar rabecadas a Alberto da Ponte depois deste ter dito que só faz sentido um serviço público de televisão com dois canais. Havia de ter graça se este batesse com a porta. 

E hoje lá foram mais os HPP: os hospitais da CGD vão parar à mão mão de brasileiros. Tudo a desandar a grande velocidade.

E a troika a rever de novo em baixa as previsões de crescimento. 

Tudo tão desagradável.

Por isso, se me permitem, vou mudar de registo e passar para assuntos mais sofisticados; a saber: Catarina Portas e Marion Cotillard teriam sido separadas à nascença? Só pode!


Catarina Portas
Marion Cotillard




















Marion Cotillard
Catarina Portas



Parecidíssímas. Embora tenham nascido em anos diferentes e, creio, em países diferentes, são, certamente, gémeas univitelinas. Não quero lançar suspeições mas, olhando para elas, assoma-me ao espírito uma dúvida que não ouso aqui explicitar (mas, enfim, já que insistem, começa assim: Será que o Senhor Arquitecto Nuno Portas...?)


Entretanto, já agora, para quem não conheça muito bem a talentosa mana gémea da bela e não menos talentosa Catarina Portas, algumas evidências da graça de Marion, que, por estes dias, está a dar que falar no mundo da elegância e da sofisticação.


Mês de Dezembro de 2012, fotógrafo Ben Hassett - Marion Cotillard é capa da Harper's Bazaar UK-  e deslumbra





Annie Leibovitz fotografa Marion Cotillard para Lady Rouge, Dior.





David Lynch realiza, Steven Klein fotografa. Marion Cotillard em Lady Dior Blue Shanghai, ainda Galliano 
não se tinha portado mal.




Aqui Marion Cotillard é Edith Piaf, sob direcção de Olivier Dahan


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E, finalmente, porque nisto as palavras são como as cerejas, a imortal, eterna, frágil, imensa Edith Piaf
Non, je ne regrette rien


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Claro que ainda vos vou convidar a continuarem na minha companhia por mais uns minutinhos. Hoje, no meu outro blogue, o Ginjal e Lisboa, recordo locais onde não voltarei, levada pelas palavras de Luís Filipe Castro Mendes, Poeta e Embaixador. A música esta semana vai estar a cargo de Henry Purcell e vão ver e ouvir e o que escolhi para a estreia..., uma maravilha.

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E nada mais que isto já vai mais que longo, não é? 
Mas não me vou embora sem antes vos desejar um belo dia. 
Contra a estupidez, incompetência e incultura: marchar, marchar. 
E viva a beleza, a boa disposição, a arte. 
E saúde e sorte para todos!