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sexta-feira, outubro 09, 2015

Que estás a fazer aí? Ai, mãezinha!
[A propósito de Rihanna - a nossa mulher em Havana]


Nos dois posts abaixo falo das orelhas homossexuais de José Rodrigues dos Santos, do rejuvenescimento vaginal da Cristina Ferreira, do saudoso Malaquias, do cérebro mal virgulado do primeiro e do Alexandre Quintanilha que não tem nada a ver com isto. Quem queira tomar o gosto a tão invulgar cocktail deverá espreitar o que vem depois do que agora se segue.






Eu vivia num sótão de um prédio no Malecón. No décimo segundo andar. Uns sessenta metros acima da rua. E habituei-me a sentar-me no beiral, com os pés a balançar no vazio. Era muito fácil. Bastava saltar do sótão para o beiral. Um bonito beiral reforçado com gárgulas lavradas em pedra. Em forma de grifos e de aves do paraíso. Era um prédio antigo, muito sólido, estilo Boston, mas agora cada vez mais em ruínas com tanta gente lá enfiada dentro a tentar sobreviver.

Era assim. Para mim era simples. Sentia-me como um pássaro e recordava o tempo em que tinha os tomates no sítio, e me lançava de asa delta do alto de uma colina para o vale de Viñales, e apertava o cu com medo de me estatelar no chão. Mas aquela geringonça nunca falhou. Agora, todas as noites, saltava para o beiral e sentava-me ali, ao fresco, e via tudo lá em baixo, na penumbra da noite. Apetecia-me. Sonhava saltar e ir voar e sentir-me o tipo mais livre do mundo.




Nessa noite chegou Carmita. Era uma aventureira. Tinha três homens ao mesmo tempo: um marinheiro, um mecânico e um oficial da alfândega. Carmita é um caso sério. Tem quarenta e um anos, mas age como uma miúda de dez. Tem uma paixão por sexo, dinheiro e pelas apostas. Se bem que não por esta ordem. Julgo que é: dinheiro, sexo, dinheiro, apostas e mais dinheiro. E fazer tramóias e ganhar seja lá como for. Vive num quinto andar com os filhos e os homens. Mas não sei como consegue alterná-los, de forma a nunca se encontrarem. Nessa noite, tive logo um pressentimento, propôs-se somar a quarta vítima à sua colecção de homens úteis. E, de súbito, lá estava ela aos gritos atrás de mim. E eu como um morcego à luz do luar. Havia uma bonita lua cheia e a noite estava muito clara, azul. O mar ondulava e o Malecón muito calmo, quase sem gente. Eu em êxtase, pendurado no vazio. A pensar em coisa nenhuma. É maravilhoso estar-se pendurado no ar, frente ao mar, com esta brisa fresca de Junho, e muito silêncio à volta. Começa-se a pensar em coisa nenhuma. Ponho-me a pensar em coisa nenhuma porque estou a flutuar, a entrar dentro de mim mesmo, sem procurar nada. Eu comigo mesmo. É uma espécie de milagre no meio desta tormenta e destes naufrágios. Um milagre dentro de mim.



E, de súbito, Carmita aos gritos:

- Vais cair, Pedro Juan. Que estás a fazer aí? Ai, mãezinha!

- Hei, calma, calma. Que gritaria é essa?

Esta mulher fala comigo como se fosse minha mãe ou qualquer coisa do estilo. E é a primeira vez que vem ao sótão. Se vivêssemos juntos, tirava-me do beiral à paulada.

Bom, não sei como foi, mas em poucos minutos desci as escadas, comprei um pouco de rum barato, com sabor a petróleo. Com gelo e limão fica bastante melhor. Bebemos dois ou três copos e falámos um bom bocado do milhão de pessoas que ficaram sem trabalho. Tudo a vender qualquer coisa no meio da rua, a tentar sobreviver. (...)

Três ou quatro copos depois, não sei porquê, tive vontade de acariciá-la. Sim, sei porquê: estive um bocado distraído porque ela falava de comida e de cozinha e de como o apartamento dela brilhava porque ela o limpa obsessivamente com um pano com que anda sempre na mão, e que o meu quarto era uma esterqueira cheia de lixo. "O que faz falta aqui é a mão de uma mulher. Hei-de pôr-to como um brinquinho, e mais umas cortininhas.". Ela a dizer aqueles disparates todos e eu a vacilar. Tem quarenta e um anos mas está muito bem. Levantei-me da cadeira e acariciei-lhe a cabeça e encostei o meu sexo ao rosto dela. Tirou-me então o cinto, desceu o fecho e aos poucos foi descobrindo os pêlos, o sexo, que lentamente se erguia, se desenrolava e olhava para cima como se perguntasse se alguém tinha chamado por ele.




- Ai, Pedro Juan, que c... mais lindo. Foi feito à mão!

Disse isto com ternura. Com tanta doçura como se fosse um caramelo. (...)

- Vamos para a cama, meu querido.

- Uf, não, espera. Deixa-me respirar.

(...) e queria continuar como se eu fosse um miúdo de quinze anos.

- Respirar coisa nenhuma, que tu tens língua e dedos. Depois de me teres sufocado, não me podes deixar pendurada. Anda lá!

Já tinha começado a tirar a roupa. Um corpo incrível! Com quarenta e um anos, a comer arroz com feijão, três partos, e sem nada de cremes, nem de ginástica nem de sauna. Era perfeito.

(...)



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O texto acima é um excerto de Lua cheia no sótão, um conto que faz parte de Trilogia suja de Havana de Pedro Juan Gutiérrez. Porque os meus filhos são leitores assíduos deste blogue, inibi-me um bocado e não transcrevi as partes mais ousadas do texto nem uma palavra em particular de que deixei apenas a inicial.

Todas as fotografias mostram Rihanna e todas, excepto a última, fazem parte da sessão feita em Cuba com Annie Leibovitz para a Vanity Fair de Novembro.




O vídeo lá em cima mostra Rihanna com Mikki Ekko a interpretar Stay em versão de salsa cubana

O vídeo abaixo mostra a festa que foi essa sessão fotográfica.

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Rihanna em Cuba fotografada por  Annie Leibovitz - o making of 



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Gosto dos livros de Pedro Juan Gutiérrez que também pinta e bebe e que se diverte com o que faz. Para quem nunca tenha ouvido falar dele, aqui deixo um vídeo, em que nos fala da sua escrita, da sua vida, dos prazeres da vida, da sua vida de cão ou de gato vadio.



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Relembro que, sobre José Rodrigues dos Santos que também gostava de ser escritor, poderão ler nos dois posts abaixo.

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sexta-feira, julho 03, 2015

"PORTUGAL É UMA BOMBA-RELÓGIO “À ESPERA DE REBENTAR”", diz Matthew Lynn no WSJ Market Watch. O José Manuel Fernandes é bem capaz de achar que esse fulano é um pessimista. [E, ainda: Quem somos? - pergunta Viriato Soromenho Marques, a propósito de uma Europa que se destrói a si própria]



BITCH BETTER HAVE MY MONEY



Lisbon’s debts are high, and foreigners own most of it

Portugal has a high debt-to-GDP ratio, and it owes most of its government debt to foreigners.


Soube desse artigo ao ouvir Marisa Matias num debate sobre a Grécia na RTP 1 com Braga de Macedo, Paulo Trigo de Morais e José Manuel de Fernandes num debate na RTP sobre a Grécia.
(Só vi um bocado mas fiquei a tentar adivinhar o critério para escolher as pessoas que levam à televisão. Será que querem respeitar umas quotas? Por exemplo: uma mulher de esquerda tida por conhecer o Syriza, um tido por muito inteligente e próximo do PSD, um tido por moderado, justo e próximo do PS e, por fim, um tido por muito limitado? Talvez seja. Uma coisa equilibrada, portanto).

O que os ouvi dizer estava em linha com eles próprios. Braga de Macedo disse que a saída precipitada da Grécia da zona euro seria uma bagunça, o Paulo Trigo de Morais disse coisas acertadas, que a crise da Grécia afecta a todos, etc e tal,  Marisa Matias no fim, para rematar, referiu o que mais abaixo transcrevo, e o outro não disse uma que merecesse registo. Nunca diz. Mas convidam-no para todo o lado. Deve ser por aquilo do equilíbrio, só pode.

Bem.

Para aligeirar o texto que se segue, que entre o momento musical. E este é dos bons.
Leitor a quem agradeço enviou-me um vídeo já com uns meses e que acho que até já aqui divulguei mas, porque tem piada e continua actual, aqui o coloco de novo. 

V for Varoufakis


NEO MAGAZIN ROYALE mit Jan Böhmermann 




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Ora bem. Que entre, então, o artigo que é um baldinho de água fria na cabeça do láparo.


ESQUEÇAM A GRÉCIA. PORTUGAL É UMA BOMBA-RELÓGIO “À ESPERA DE REBENTAR”



Entre avanços e recuos, a crise na Grécia poderá estar em vias de se resolver – pelo menos por mais uns meses. Mas um conceituado analista financeiro acredita que a verdadeira crise na Europa poderá estar muito longe da Grécia, mais concretamente num país que é uma bomba-relógio à espera de explodir: Portugal.

O analista britânico Matthew Lynn afirma esta quarta-feira na sua coluna de opinião no WSJ Market Watch que o nível de dívida pública portuguesa, acima dos 130%, poderá ser já “insustentável”.

No artigo em causa, “Forget Greece, Portugal is the eurozone’s next crisis“, Lynn salienta que Portugal tem o maior índice de dívida publica em percentagem de PIB na zona Euro, e que a maior parte da dívida é detida por estrangeiros.


Segundo o financeiro, a economia portuguesa não se encontra no estado de permanente crise da economia grega, que “está nos cuidados intensivos”, mas não parece capaz de conseguir uma recuperação sustentada.

Portugal, diz Lynn, “ainda está em sarilhos“, e poderá ter que enfrentar uma situação de incumprimento. Lynn antecipa mesmo que as eleições legislativas de Outubro poderão despoletar uma segunda crise em Portugal.

“À superfície, Portugal parece estar muito melhor do que há três anos, depois de ter saído com êxito do programa de assistência da troika“, continua o analista, “e a economia parece estar a crescer”.

Se, depois da Irlanda, também Portugal conseguir efectivamente recuperar da crise, “será uma vitória estrondosa para a União Europeia e para o FMI”, cuja receita baseada em austeridade se revelou “uma catástrofe” na Grécia.

O problema, diz Lynn, é que Portugal poderá afinal não estar salvo.


Segundo o analista, a evolução positiva de alguns dos principais indicadores económicos – consumo, desemprego, exportações, investimento – parecem não ser sustentadas.

Mas o verdadeiro problema, defende o cronista, é mesmo a dívida.

Portugal tem uma dívida pública de 130% do PIB, e 70% dela é detida por estrangeiros.


Até há países, como a Finlândia ou a Letónia, com maior percentagem de dívida detida por estrangeiros. Mas têm muito pouco endividamento. Itália, por outro lado, tem uma enorme dívida pública – mas quase toda contraída internamente.


[Texto obtido aqui]

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Belo trabalhinho que o Láparo e Companhia têm andado a fazer, belo trabalhinho, sim senhor.

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A fotografia lá em cima mostra Rihanna no seu novo vídeo mas é tão tétrico e nonsense que não o mostro. Só a ela, de pistola em punho ao pé de outra amordaçada, junto à desgraça da dívida portuguesa. Afinal isto anda tudo ligado.

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Mudando de assunto: está na hora de reflectir -- mas vamos com boa música.

A lua sobre o rio, aqui na minha janela


Dustin O'Halloran com We Move Lightly



Deixem, então, que partilhe convosco mais uma grande crónica de um dos homens inteligentes deste País

Quem somos?


por VIRIATO SOROMENHO-MARQUES (no DN)


Muitas vezes, quando se compara a tendência crónica para a Europa entrar em convulsão política, com a capacidade dos EUA para navegarem as borrascas da história, sem perderem o rumo da lei e da ordem garantido pelo seu federalismo constitucional (como se viu agora com o histórico acórdão do Supremo Tribunal que fez recuar a homofobia em toda a União), ouve-se dizer: "para chegar ao federalismo os EUA tiveram de passar por uma guerra civil". Trata-se de uma afirmação vazia de sentido. Ortega y Gasset deu talvez a melhor explicação. Para ele, há muitos séculos que a Europa constitui uma "sociedade", alimentada pelos laços históricos e materiais tecidos pelos seus povos. Contudo, é uma sociedade sem um sistema de governação funcional. Para Ortega, as guerras europeias (incluindo as duas mundiais) são formas brutais de "governo europeu". O holocausto de pessoas e de bens faz parte da crónica incapacidade de os europeus construírem um regime comum baseado na lei e na liberdade. O grande sonho da União Europeia residiu na esperança de que, depois de tantas guerras civis, também nós europeus percebêssemos que só é possível vivermos em conjunto respeitando a dignidade dos cidadãos e a igualdade dos Estados. Em 2010, a grandeza deu lugar à cruel realidade de uma zona euro, que em vez de defender os povos contra os riscos da globalização os imolava numa folha de Excel destinada a saldar os danos da ganância de um sistema financeiro, que a venalidade política deixou sem regulação nem limites. Veremos se a Grécia regressa, depois de jugulada a rebeldia, ao redil hegemónico de Berlim-Frankfurt-Bruxelas. À rédea curta de uma Europa, sem alma nem rumo, que confunde cansaço com anuência e medo com lealdade. Contudo, uma Europa assim nem precisa de inimigos. Derrota-se a si própria.

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E, assim sendo e nada mais tendo a acrescentar, despeço-me porque tenho que ir ver que roupa hei-de vestir e que maquilhagem hei-de pôr para fazer pendant com a toilette -- coisas interessantes que me desviam o pensamento das maçadas que acima divulguei.


Mais do que a maquilhagem ou a roupa, é tudo uma questão de atitude


Yves Saint Laurent - rímel Babydoll com Cara Delevingne



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Tenham, meus Caros Leitores, uma bela sexta-feira. Gozem-na bem, está bem?

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sábado, janeiro 03, 2015

#FREETHENIPPLE que é como quem diz: Libertem o Mamilo.


No post abaixo já alertei para os perigos das tecnologias. O perigo que a troca de uma letra pode comportar, as consequências terríveis que um spelling mistake pode ter, estão ali bem patentes.

(Não é novidade nenhuma os riscos, das mais variadas naturezas, que se correm com esta coisa das tecnologias instantâneas. Uma conhecida nossa descobriu o adultério do marido porque ele, estando a marcar um encontro amoroso com a amante, se enganou e enviou o sms para a mulher)

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra.


Falo de um movimento que vem alastrando: englobando desde celebridades até mulheres comuns, o que começou por ser uma travessura ou provocação, começa a ganhar contornos de direito à afirmação do corpo.

Não sou exibicionista mas também não sou pudica. Da mesma forma, não aprecio ver nas outras pessoas o exibicionismo gratuito mas choca-me igualmente o puritanismo crescente que parece querer fazer recuar para as calendas os hábitos e costumes, nomeadamente os que envolvem o corpo da mulher.

Que sejam banidas imagens (ou contas) de sites ou redes sociais (como vem acontecendo com o Facebook ou o Instagram) ou que as imagens apareçam desfocadas ou tapadas para que não se vejam partes do corpo feminino parece-me coisa de um passado tão recuado que me custa a conceber como o preconceito e o puritanismo estejam a voltar com tanta força - e logo pela mão de quem se vira para isto enquanto ignora a ameaça de imagens violentas, nomeadamente as que envolvem armas.

Não me passaria pela cabeça ir trabalhar com uma blusa transparente e, pessoalmente, acho que não me sentiria bem se ousasse ir a um evento público toda eu na transparência. Mas reconheço que, fora do ambiente profissional normal, alguém com estilo e uma presença forte pode, se o quiser, fazê-lo sem se tornar chocante e, sobretudo, sem que faça sentido querer banir a pessoa ou as respectivas imagens.

Vem isto a propósito da campanha Free the Nipple.

Perguntam as simpatizantes da causa: se os homens podem andar em tronco nu e se a exibição dos seus mamilos não é ofensiva, porque é que há-de ser um considerado um escândalo a mulher mostrar os seus?

Com base nesta questão, nasceu um movimento, uma campanha, fez-se um filme, e numerosas celebridades têm aderido das mais diversas formas. 

Mostro algumas das mais conhecidas (e só espero que nenhum dos meus Leitores ou Leitoras se choque com elas).


Cara Delevingne é uma das mais activistas,
aqui com um tshirt desenhada para gozar com o preconceito
Cara Delevingne
posando a sério, mamilos orgulhosamente ao léu





















A apresentadora e comediante americana Chelsea Handler numa pose idêntica à de Putin.
Se os mamilos dele são inocentes, porque serão os dela indecentes?



Rihanna, bela e provocante como só ela: uma musa para os fotógrafos, mamilos (in)discretamente à vista

... se bem que, no caso da Rihanna, ela parece estar disposta a criar um outro movimento:
LIBERTEM  TAMBÉM  O  RABO

Miley Cyrus numa bela fotografia, em pose de grande doçura
(e, no entanto, censurada pelo Instagram)


Várias versões do vídeo abaixo sobre a campanha foram censuradas e encontram-se mutiladas e outras apenas disponíveis para adultos. Ridículo. O movimento 'Free the Nipple' pode ser até um pouco fútil mas é inofensivo, não fere ninguém, não instiga à violência. 


Transcrevo o texto que o acompanha:
Based on true events, an army of topless women, armed with First Amendment lawyers, graffiti installations and national publicity stunts, invade New York City to protest the backwards censorship laws in the USA. 
Free The Nipple explores the hypocritical contradictions in our media-dominated society wherein acts of baroque violence, killing, brutalization and death are infinitely more tolerated by the FCC and the MPAA, then a woman's body. What is more obscene: Violence or a Nipple?



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Agora, com este frio polar, fica mais difícil mas, no verão, vou ver o que faço em relação a esta causa
Me aguardem!

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Já agora - e embora não tenha que ver com esta coisa da libertação dos mamilos - permitam que partilhe algumas imagens e o vídeo Natural Beauty que prova bem que, quando a coisa é artística e bem conseguida, não há nudez que não seja perdoada e que, se alguém vir mal no corpo humano, é porque não é bom da cabeça.


Irina Shayk by James Houston para Natural Beauty



A artista e feminista Emma Watson por James Houston para Natural Beauty

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Retratos de Celebridades para a Consciência Ambiental em colaboração com Global Green USA® e MILK Studios a cargo do fotógrafo e activista James Houston - 

o vídeo de NATURAL BEAUTY





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A piada do sms (no post a seguir a este) era para ser o amuse-bouche, este post a entrada e o que vinha a seguir o prato de sustança mas, afinal, vou parar por aqui. De facto, estava hoje para transcrever uns excertos de Stoner
(que, em minha opinião, confirmou ser mesmo um grande livro e que, depois de o ler, me deixa com uma dúvida: como é que é possível que nenhum dos críticos literários do Expresso o tenha seleccionado como um dos melhores livros publicados em Portugal em 2014? Nenhum deles o leu?) 
mas, dado o adiantado da hora e dado o meu preenchido programa de festas deste sábado, tenho mesmo que me deter.


Desejo-vos meus Caros Leitores, um belo sábado.

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