Mostrar mensagens com a etiqueta Mário Crespo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mário Crespo. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, março 27, 2014

Mário Crespo reforma-se e a SIC não renova o contrato com ele - ouvi a despedida e fiquei com pena. Logo agora que eu estava a ficar fã dele, é que ele se vai embora...? Quem é que agora vai fazer oposição a sério ao gang encabeçado por Passos & Portas....? Convido-vos a verem o vídeo com a emocionada despedida de Mário Crespo e, também, uma entrevista de Mário Crespo a António Lobo Antunes.


Andava eu agora sempre a ver quem é que o Crespo levava para se desbocar contra o Governo, já um bocado cansada da Constança que fala a uma velocidade estonteante e, portanto, a virar para a SIC Notícias e a ficar surpreendida com a assertividade e acutilância do Crespo, e eis que hoje sou surpreendida com as despedidas emocionadas que entendeu por bem fazer em directo, evocando os primórdios da sua profissão e alguns entrevistados que o marcaram.

Não se faz.





Não era antes pessoa que me cativasse mas a verdade é que se tornou uma bandeira contra este governo desgraçado. Estava a tornar-se um must.


SIC não renova contrato com SIC

Li agora que Mário Crespo, tendo atingido os 66 anos (pensei que fosse mais novo - está bem conservado!), tinha metido os papéis para a reforma e que, na sequência disso, a SIC N não renovou o contrato.


Pode ser que alguma outra televisão o contrate.

Entretanto, porque António Lobo Antunes foi um dos convidados que ficará na memória de Mário Crespo (referiu-o na despedida como um dos que gostaria de voltar a entrevistar) - e porque eu própria gosto de ver o escritor-psiquiatra a falar, blasé, nonchalant - aqui vos deixo com uma das entrevistas que este lhe fez no final do ano passado.


*

António Lobo Antunes no Jornal das 9 SIC Notícias com Mário Crespo



***

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Confesso: de cada vez que vejo o Mário Crespo nesta sua nova encarnação fico em estupor catatónico. Hoje teve lá, na SIC N, o Prof. Valadares Tavares que mostrou por A + B que, no que se refere à reforma de Estado, este governo não fez nada a não ser roubar rendimentos aos trabalhadores. Mário Crespo rejubilava ao ouvir a demonstração da supina incompetência do Governo e terminou apelando a que, nas eleições, apliquemos a estes incompetentes o justo correctivo. Grande Crespo!


O Prof. Valadares Tavares explicava, com gráficos, como a parcela dos ordenados representa 53% e as aquisições de bens e serviços os restantes 47%. E que, ao passo que os ordenados levaram uma machadada, o restante subiu.


Claro que há excepções mas, no global, foi isto. 

Não disse mas subentendia-se daquilo que dizia: isto é uma cambada de incompetentes que para aqui anda a roubar os trabalhadores e incapaz de gerir o que quer que seja.

Exemplificou. É como ter problemas num carro e, em vez de contratar um bom mecânico, limitar-se a meter menos 10% de combustível.

Conclui, com aquele sorrisinho manhoso, o Crespo: os períodos eleitorais são uma boa altura para escolher um bom mecânico.


É o que já aqui vos disse no outro dia: o Crespo é que ainda vai deitar este Governo abaixo. Não sei o que deu nele. Às tantas despertou para a vida. Ou teve um rebate de consciência. Ou qualquer coisa, não sei. Mas que está sem papas na língua e que não as poupa, lá isso é. Membro do Governo ou apoiante que lá vá, o Crespo praxa-os cá com uma pinta que não vos digo nada. E, noutros casos, leva gente contrária e diverte-se a deixá-los enterrarem o Governo.

O mundo anda de patas para o ar, é o que é. Ele é o Pacheco Pereira (é de ler o seu mais recente ataque de caçadeira de canos serrados ao Governo e arredores: Modus Operandi), ele é a Manuela Ferreira Leite, ele é o Bagão Félix e, ó senhores, quem diria?, o Mário Crespo.


Claro que fico contente quando ouço isto. Mas, num cantinho de mim, fica um amargo de boca: porque é que a Oposição não consegue fazer oposição? Porquê, senhores? Porquê????!!!!


***

Permito-me ainda chamar a vossa atenção para o post abaixo no qual faço referência a uma muito interessante entrevista do Público: Liem Hoang Ngoc, francês, economista,  um dos deputados europeus que está a investigar a actuação da troika nos países intervencionados. É bom que saibamos o que se passa, e qual tem sido o vergonhoso papel do nosso governo e de uma outra nódoa, o Durão Barroso. Desçam, pois, por favor.

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Mário Crespo praxa Bruno Maçães em directo na SIC N. A coisa foi violenta. Face a isto só me resta gritar por socorro: socorro! Mas o que é isto? O fim dos tempos? Até o Mário Crespo?!?!? (Toda a gente faz oposição menos o PS. Até o Crespo, imagine-se ao que isto chegou). E a carinha do pequeno Bruninho...? Até tive pena, tadinho. Até já mal abria os olhinhos, o catraio. mas, vendo bem, o que é isto da minha parte: estou ficando 'velha e louca'?


No post abaixo deixei uma sugestão ou um apelo ou o que quiserem relativamente a essa sumidade que dá pelo nome de Hugo Soares. A gente brinca, brinca, mas a verdade é que isto não está para a gente se rir. Os animais tomaram conta da quinta e é uma bicheza da pior espécie. Pode pensar-se, ah um coelhinho, bichinho fofinho e tal, mas vão por mim, atrás do coelhinho estão verdadeiros abutres e, em volta do coelhinho, estão bisontes e cágados acéfalos, animais perigosos. Deviam andar com açaime e algemados, talvez fizessem menos porcaria. 

Mas isso é a seguir, por favor.

Agora, aqui, a conversa é outra.

Acho que hoje não vou responder a comentários ou a mails pois já estou perdida de cansada e com muito sono e ainda nem é uma da manhã. Tenho andado a deitar-me tarde e ando cheia, cheia de trabalho (felizmente!... - e digo felizmente porque, na idade activa, mais vale ter muito trabalho do que não ter nenhum). Hoje tive um desses dias de juízo, reuniões e mais reuniões e a andar de um lado para o outro e o trânsito um pavor. E cheguei tarde e meteram-se mais uma data de coisas e ainda preciso de fazer umas tretas antes de me ir deitar. Por isso, aqui deixo já o meu pedido de desculpas. Sinto-me uma malcriada mas é que o meu tempo não estica. Se eu pudesse ir trabalhar a pé ou deslocar-me de um lado para outro a pé, poupava umas preciosas horas. Mas não posso, é tudo longe umas coisas das outras [parece-me que esta frase que acabei de escrever não está lá muito católica do ponto de vista gramatical mas, deve ser do meu estado de dormência, não me ocorre melhor maneira de a escrever]

*

Não ouvi rádio, não vi telejornais, nada. Só há bocado liguei a televisão e qual o meu júbilo quando vejo o meu brunocas, o Bruno Maçães, esse macho man que gosta de se exibir rodeado de polacas. Ó coisinha mais fofa. Mas então reparo melhor e vejo que está com o Crespo e que o Crespo, imagine-se ao que isto chegou, estava com o Bruninho nos dentes e rodava-o no ar sem dó nem piedade. 



Fui logo a correr buscar a máquina fotográfica. 

O Bruninho estava apalermado, nitidamente não tinha ido ali à espera daquele ataque, pensava que o Crespo era amigo e afinal ali estava aquele mauzão a fazer-lhe perguntas difíceis, ui, ui.

O Bruninho fazia biquinho, quase beicinho, os olhinhos já mal se abrindo, e balbuciava irrelevâncias, queria armar-se em crescido mas o Crespo não dava tréguas, tumba, tumba, e o bruninho, tadinho, a querer ainda dar-se ares de importante mas o Crespo, qual quê?, pisava, calcava com o tacão em cima da cara do bruninho, só faltou dizer: ó seu palerma, mas achará você que tem arcaboiço intelectual para ser secretário de estado...? (Não disse mas deu a entender).

Não sei se mais alguém assistiu a isto. Não vi mais que uns cinco minutos mas o que vi foi o assassinato de um secretário de estado em directo. É certo que se tratou de um assassinato político mas, ainda assim, um assassinato.

Tive pena do bruninho. Se soubesse disto, teria ido com ele para garantir que ia com a fralda posta e para lhe pôr a chucha na boquita no fim da entrevista.

Se o Crespo lhe toma o gosto, começa a levá-los todos ali ao castigo e dá cabo da imagem do governo em três tempos. Macaco de rabo pelado, o Crespo faz um daqueles seus sorrisinhos inocentes e simpáticos e estes verdinhos caem-lhe aos pés em três tempos.

Agora o que eu não sei foi o que deu nele. Tinha um ódio tão visceral ao Sócrates que, por contraste, se derretia todo para as bandas do Passos Coelho & companhia, dava-lhes todos os créditos possíveis e imaginários. Mesmo perante toda a espécie de alarvidades, aí estava ele a desculpabilizá-los. E agora isto...? Saltou-lhe a tampa, foi? 

Quem ouça e veja agora o Mário Crespo em acção dirá que se fartou do Passos, que já não aguenta, que se passou com esta tropa fandanga, que, para este peditório, já não dá mais. 

O que ele gozou com o meu bruninho - e ao bruninho, meu rico menino, só lhe ocorriam infantilidades, um fiozinho de voz, e o outro irónico, gozão. Só faltou ao Crespo pegar numa pistolinha de água e esguinchar na cara do meu bruninho, tadinho, e depois desatar a rir-se à porco. A esta hora deve estar o meu bruninho a chorar, infeliz, snif, snif, um vexame destes deve dar cabo da alma sensível do pobrezinho do brunino piu-piu.



PS: Não é por nada, mas alguém acredita que o País esteja mesmo entregue a criançolas como este brunino? A mim ainda me custa a crer.


*

Chego aqui e estou com remorsos: nem respondo aos comentários nem escrevo sobre temas interessantes. Desagradável e uma seca, não é? A ver se amanhã tenho mais tempo para, a seguir a desabafos destes, falar de temas menos maçadores.

Para ver se me redimo, deixo-vos um vídeo com uma música que não me sai da cabeça, mesmo quando estou no meio de reuniões chaaaaaatas. Ainda hoje: enquanto desafiava o mundo, virava a mesa e partia a louça toda, num cantinho dentro de mim ia uma animação que nem vos digo nem vos conto. 


Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom




Mallu Magalhães interpretando Velha e Louca, uma graça.


*

Relembro: se quer voltar às ervas daninhas e, depois do Maçães, seguir para bingo é descer um pouco mais. O PSD no seu melhor hoje aqui no Um Jeito Manso.

*

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quinta feira.

terça-feira, agosto 13, 2013

Depois de ter visto mais uma brilhante entrevista de Adriano Moreira na SIC Notícias (Mário Crespo à parte), o meu mea culpa.


Uma vez mais, cheguei tarde a casa e, por isso, estava a dar o telejornal das 21 quando nos sentámos a jantar. Aliás já não era o noticiário, já devia ter acabado, mas sim uma entrevista a Adriano Moreira, na SIC N, conduzida com reverência por Mário Crespo, criatura com quem não consigo empatizar tantos os deslizes para a parvoíce que já teve.


Mas também nós, de novo, nos deixámos ficar a ouvir, com deleite e em perfeita sintonia, as sábias e justas palavras de Adriano Moreira. São palavras temperadas pela experiência, pelos conhecimentos, pelo bom senso, pelo humanismo que transparece do seu semblante e das suas opiniões.

Quanto do mau que é hoje Portugal se deve ao afastamento dos órgãos de poder e decisão de gente assim, gente digna, gente séria, sabedora, humilde, generosa?



Um cipreste (Cupressus sempervirens), ao pôr do sol, in heaven,
com uma longínqua lua branca em fundo:

Para muitos o símbolo da morte,
para mim  e para outros o cipreste é o símbolo da beleza da vida,
da procura por algo que nos transcende e que não nos cansamos de procurar,
seja isso o conhecimento que não conseguimos abarcar, ou a compreensão que não conseguimos atingir,
ou a felicidade tranquila e sem mácula, ou o que for.

O cipreste começa por ser nada, é lento a crescer nos primeiros anos, mas depois lança-se ao alto, um porte erecto e digno, uma resistência e uma bravura que não se imagina numa árvore tão fina, tão alta.
Mas assim são as coisas que nascem para ser resistentes e que estão confiantes da sua qualidade e na sua genuinidade intrínseca.

Se Adriano Moreira fosse uma árvore seria um cipreste, sempre verde, sempre jovem, perene, nobre


/\

Música, por favor



Tempo que breve passaste (António da Silva Leite) 

in '18th-century Portuguese Love Songs', interpretação dos músicos L'Avventura London


\/


Transcrevo da Wikipedia alguns excertos da biografia deste homem elegante no porte, nos gestos, nas palavras.



Adriano José Alves Moreira ComC • GCC • MOSD • GCSE • GOIH (Macedo de Cavaleiros, Grijó de Vale Benfeito, 6 de Setembro de 1922) é um estadista, político, deputado, advogado, jurisconsulto, internacionalista, politólogo, sociólogo e professor. Destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua acção na qualidade de Ministro do Ultramar durante o Estado Novo, ao abolir o Estatuto do Indigenato e ao assinar a portaria que reabriu o Campo do Tarrafal. 

¨¨
Aluno brilhante, licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1944, possuindo o doutoramento na mesma área, pela Universidade Complutense de Madrid.

Concorreu a professor na Escola Superior Colonial (actual ISCSP) aonde viria a ascender a Director. Adriano Moreira contribuiu largamente para a reforma do ISCSP e através deste para o início do estudo de ciências como a Sociologia, a Ciência Política, as Relações Internacionais e ciências associadas a estas, como a Estratégia e a Geopolítica — dando, assim, continuação ao projecto da Sociedade de Geografia de Lisboa, para a construção de uma instituição formadora dos quadros administrativos coloniais e de um projecto embrionário de escola de pensamento internacional.


Advogado, começou por ser simpatizante da Oposição Democrática na sua juventude, assinando inclusivamente uma lista do MUD, em 1945. Em 1948, foi advogado da família do general José Marques Godinho, falecido na prisão, no processo interposto contra o ministro da Guerra, Fernando Santos Costa, por homicídio voluntário, o que lhe valeu ser então preso, juntamente com a família daquele. No entanto, com o tempo, aproximar-se-ia do regime, mesmo mantendo relações de amizade com históricos oposicionistas, como Teófilo Carvalho dos Santos. Independente, foi chamado por António de Oliveira Salazar para ser subsecretário de Estado da Administração Ultramarina, em 1959, ascendendo depois a ministro do Ultramar, em 1961. Procurou estabelecer uma política reformista, abolindo finalmente o Estatuto do Indigenato, que impedia a quase totalidade das populações ultramarinas de adquirir a nacionalidade portuguesa e de usufruir do direito à educação. A atitude mais polémica de então foi a assinatura da portaria que reabriu o Campo do Tarrafal, em Cabo Verde, desta vez destinado aos presos dos movimentos de libertação das colónias. Salazar manifestou-lhe posteriormente que não podia concordar com várias das suas políticas, afirmando-lhe que mudaria de ministro se não as alterasse. Segundo conta o próprio Adriano Moreira, este então comunicou-lhe que "Vossa Excelência acaba de mudar de ministro". Manteve-se afastado da política activa durante a fase final do Estado Novo.

Regressaria à política activa no actual regime, aderindo ao CDS, e sendo seu deputado à Assembleia da República. Foi seu presidente de 1985 a 1988 e, interinamente, de 1991 a 1992.

Desempenha ou destacou-se nas funções de Professor - geralmente na área de Relações Internacionais - no Instituto Superior Naval de Guerra, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, na Universidade Aberta, na Universidade Católica Portuguesa e é Professor Emérito da Universidade Técnica de Lisboa.
É ainda Professor Honorário da Universidade de Santa Maria.

Casou-se em Sintra, São Martinho, a 30 de Agosto de 1968 com Isabel Mónica Maia de Lima Mayer (Lisboa, Mercês, 2 de Agosto de 1945) e tiveram seis filhos e filhas. 



Adriano Moreira há cerca de 1 ano, quando fez 90 anos, aqui rodeado pelos netos,
numa festa organizada pela mulher e filhos e por amigos

Notas minhas:

  • Como é sobejamente sabido, Isabel Moreira, a deputada independente da bancada do PS, é uma das suas filhas. 
  • As siglas em letra mais pequena, lá em cima a seguir ao seu nome, referem-se a algumas das muitas condecorações e distinções que tem recebido ao longo da sua vida.

//\\

Nesta altura da vida de Portugal - em que parece que, em todos os lugares de poder, desde a Presidência da República, à Presidência do Conselho de Ministros, passando pelo Governo e por grande parte dos Deputados, impera a mediocridade, o salve-se quem puder, a indigência intelectual e moral, a impreparação, a incompetência e ignorância mais gritantes - ouve-se um homem como Adriano Moreira como se fosse uma bênção, um sopro de oxigénio, um sinal de esperança, nem sei bem dizer.


E, pensando-o, não posso deixar de me interrogar com toda a minha sinceridade: não terei também sido eu, na também minha inconsciência e ignorância que, na altura em que ele ocupava lugares políticos, não lhe dei valor, catalogando-o como um homem conservador, de direita, de alguma forma contribuindo para o seu afastamento?





Não fui eu, estúpida, mil vezes estúpida - eu e quase todos nós, impacientes, querendo o novo, a promessa de outros amanhãs,  quase todos nós estúpidos, mil vezes estúpidos - que fomos afastando toda a gente de valor que, tão abnegadamente, em tempos, tentou servir o País?

Não fomos nós, ignorantes, tolos, inocentes, cegos, que fomos deixando que sobrasse o amadorismo, a incultura, a ignorância mais primária, os expedientes, a sabujice? Não fui eu, crédula, ingénua, que facilitei a ascenção dos porcos da quinta aos lugares que agora ocupam?

Temo que sim. E só espero que não seja tarde demais. E só espero que o coração de Adriano Moreira tenha perdoado o afastamento a que foi sujeito. E que ele e outros como ele ainda estejam dispostos a ajudar-nos tal como ele faz quando, com a sua idade e serena lucidez, se dispõe a ir à televisão denunciar a estupidez que tomou conta da governação de Portugal.



Adriano Moreira,
um homem com uma coluna direita, com uma voz livre, a quem a honra assenta muito bem

***


Muito gostaria de vos ter comigo também no meu Ginjal e Lisboa. Hoje, por lá, rente ao rio, uma voz cheia de silêncio desce da nuvem para que há muito subiu para me acompanhar num lamento onde os sonhos parece tererm deixado um triste vazio: Irene Lisboa. A seguir o pianista arménio Tigran Hamasyan interpreta 'What the waves brought' e a suavidade da música que se desprende dos seus dedos é um bálsamo. Apareçam...


***

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça feira.

sexta-feira, agosto 19, 2011

Mário Crespo pela mãozinha de Miguel Relvas para correspondente da RTP em Washington...?

"L'état c'est moi", já lá dizia o outro


Eu não sei de nada que eu, a bem dizer, nem sou de cá. Para saberem os detalhes, aqui deixo o link para a notícia divulgada pelo Expresso.

Miguel Relvas, o grande apreciador de Mozart e dizem que 'amigo do seu amigo'

Mário Crespo, já a preparar-se para ir a concurso (se for necessário)

O que eu sei é que vai para aí uma risota como há muito não se via: ouvem-se gargalhadas, gargalhadas. Desde o post lá mais abaixo (o dos dirigentes da administração pública), que não se pára de rir. Olhem-me este aqui - está assim desde que leu a notícia do Expresso: