domingo, novembro 23, 2014

Felícia Cabrita adora José Sócrates. Ela sabe que, sempre que ataca Sócrates, volta à ribalta. Não sei se há algum investigador ou juiz que ande a segredar-lhe todas as informações ou se é ela que informa os investigadores. Uma coisa me intriga: ainda há quem leve a sério a Felícia Cabrita? E, quem diz a Felícia Cabrita, diz o Dâmaso do Correio da Manhã. Se calhar estão bem para o Juíz Carlos Alexandre que, pelos vistos, não se atira ao ar com o que se passa com as investigações a seu cargo. Para limpar o ambiente, acabo com Mitsuko Uchida e Beethoven.


Chegada a casa vinda do campo, com dois dos pimentinhas a pernoitarem cá, mal consegui ver as notícias com o cuidado que a aberração mediática em curso justificaria.

Felícia Cabrita, a dama do jornalismo de sarjeta



Enquanto eles jantavam querendo a minha atenção, o meu marido fazia zapping e, às tantas, parou na TVI. A Judite Sousa com um cabelo ondulado, bastamente aberto e espalhado sobre os ombros, perguntou qualquer coisa que não ouvi à pessoa que tinha a seu lado. Então, para meu espanto, estava uma com um cabelo que a Judite parecia imitar e que aparece sempre que lhe cheira a tema que facilmente pode atear a fogueira do primarismo emocional: a pseudo-jornalista Felícia Cabrita.


Sempre ouvi dizer que Felícia é muito dada, que entre ela e alguns investigadores tende a haver uma empatia especial, um autêntico sistema de vasos comunicantes onde se trocam segredos de toda a espécie. Ela não investiga, não processa a informação, não pensa nem se esmera na escrita, ela limita-se a divulgar o que lhe chega aos ouvidos seja lá de quem for. Pessoas como a Felícia Cabrita têm abrigo certo em jornais como o SOL (tal como poderia alojar-se no Correio da Manhã). 

Não tendo ouvido a pergunta que a Judite fez à Felícia, mal consegui também ouvir o que esta respondia mas vi que ria com ar quase alarve, que estava eufórica, e apenas a ouvi falar em abrir champanhe. O meu marido retirou-a do ar e ainda bem pois gente assim não deve poluir o ar que os meus queridos pimentinhas respiram.

José Sócrates em bolandas pelas ruas da cidade, num carro da polícia,
à mercê de uma Justiça prepotente


(FOTO PAULO CARRIÃO / LUSA aqui)

Entretanto, vi que fizeram deslocar Sócrates num carro da polícia seguido por mais 3 carros com luzes e sirenes, coisa aparatosa, e, claro, com as televisões, os fotógrafos e demais jornalistas a apontarem as câmaras para a sua cara. 

E ouvi que, depois de estar detido há mais de 24 horas, ainda não foi ouvido e que está a passar mais esta noite na prisão.


E, agora que os meus meninos dormem descansados - depois de lhes ter contado histórias inventadas que meteram uma princesa que se chamava Margaret e vivia num castelo perdido no meio da floresta, esquilos marotos, e amigos brincalhões - dei uma vista de olhos pelos jornais. 

E leio coisas como que a mãe de José Sócrates transferiu dinheiro para a conta dele. E daí? Se a mãe tem dinheiro, e é sabido que sim, porque não há-de ajudar o filho? É proibido uma mãe transferir dinheiro para a conta do filho? A minha mãe passa a vida a dizer que está farta de chatices e preocupações com as crises dos bancos e que, um dia destes, se desfaz do dinheiro todo que amealhou ao longo de uma vida e o transfere para mim e para os meus filhos. Poderemos nós, eu e os meus filhos, vir a ser sujeitos a estas humilhações por isso, caso ela venha a levar a dela avante? Ora abóbora.

Felícia Cabrita, a biógrafa oficial de passos Coelho
grande especialista em casos mediáticos,
dos quais geralmente é mais a parra do que a uva


E li outras coisas igualmente surpreendentes tais como as que a dita Cabrita publicou e que exemplifico:
As autoridades foram a casa de Sócrates, no edifício Heron Castilho, no centro de Lisboa (na rua Brancaamp, ao pé da praça Marquês de Pombal) e a uma empresa em Alvalade, onde o ex-primeiro-ministro tem arrendada uma boxe de 12 metros quadrados e guarda documentação, pagando da sua própria conta 160 euros por mês.
Como é que ela sabe isto tudo? E sabe em tempo real, já viram? Alguém lhe passa todas as informações. Mas, à parte isso, que raio de informações relevantes são estas? O homem tem uma box numa garagem alugada onde guarda os seus papéis e que paga da sua conta. Mas que é que isso tem? Tem mal? Que devassa nojenta da vida pessoal do homem, credo, que coisa doentia, que obsessão.

Tudo o que leio me repugna. Agora, enquanto escrevo, vejo imagens na televisão, mostram os carros da polícia a entrarem no prédio onde Sócrates vive, os carros a apitarem, não sei quantos polícias na rua. O anterior Primeiro-Ministro a ser tratado como se de um perigoso assassino se tratasse... Que vergonha o estão a fazer passar, que vergonha a forma como esta Justiça se está a portar.


Face a isto o que tenho a dizer, uma vez mais, é o seguinte: 
  • Um cidadão foi preso para ser interrogado quando poderia ter sido simplesmente mandado apresentar-se para prestar declarações. Mal vai a nossa Justiça, mas mesmo muito mal, quando querendo ouvir um cidadão, o prende. E isto aplica-se a Sócrates, a Ricardo Salgado, ao director do SEF, a qualquer pessoa de quem se sabe à partida que se apresentará se a tal for instada. Imagine-se o Leitor na mesma situação. Imagine que alguém suspeita de si e que, com base em suspeições e escutas ou sabe-se lá de quê, a Justiça resolve que a coisa deve ser investigada. Acharia bem, o Caro Leitor, se um dia, em público, se visse cercado por polícias, levado num carro da polícia, com as televisões a filmar e isso não porque tivesse sido apanhado a matar ou a roubar mas apenas porque um juiz queria interrogá-lo sobre a sua conta bancária ou sobre a casa onde vive?
  • Ou seja, os investigadores, uma vez mais, em vez de mostrarem respeito pela pessoa que querem ouvir (que, ainda por cima, não está ainda acusada de nada), mostraram um desrespeito absoluto, chamando as televisões, humilhando-a perante o mundo inteiro.
  • A haver qualquer coisa de errado no comportamento da pessoa em causa, isso provar-se-á no decurso das averiguações e do julgamento. Aí e só aí. Não na praça pública, não no pelourinho, não no circo mediático.
  • Antes da Justiça ter feito o papel que se espera dela, só mesmo gente muito nhurra, estúpida e perigosa pode insistir na acusação de alguém com base em notícias veiculadas por pessoas como a Felícia Cabrita ou o Dâmaso.
  • É fácil à Justiça prepotente que temos atacar os direitos de um cidadão, deixando-o indefeso, à mercê da súcia que pulula nos jornais e televisões, à mercê da turbamulta que ulula de torpe prazer sempre que assiste à pública humilhação de alguém que já teve poder. Mal de nós, qualquer um de nós, se tem a infelicidade da cair nas malhas desta Justiça que envergonha a democracia e alimenta a gosto pelos julgamentos populares e linchamentos na praça pública.
  • Se é verdade que a Justiça deve ser para todos, então ela deve mesmo ser igual para todos. Não pode ter mão leve para uns e agir devastadoramente sobre outros. Não é por ter sido ministro, director da polícia ou banqueiro que deve ser tratado com prepotência, indignidade, desrespeito, tal como algumas bestas tratam os animais indefesos. 

Clara Ferreira Alves, jornalista 

Nos antípodas de Felícia Cabrita está Clara Ferreira Alves. Pode, por vezes, ser arrogante ou superficial mas nada, nada, nada que se compare com a mediania dos falsos jornalistas que por aí abundam. Li agora 'A Justiça a que temos direito', o seu artigo no Expresso em que ela fala de coboiada cinemática e em que mostra temer esta perigosa forma de fazer justiça e abominar a insuportável promiscuidade com o falso jornalismo.


Concordo, ponto por ponto, com o que ela diz.

Este domingo teremos novo circo mediático. Uma vez mais Sócrates se verá transportado, indefeso, exposto ao primarismo irracional de uns quantos fanáticos, exibido pelas televisões e jornais. Uma tristeza.

E o Um Jeito Manso receberá, certamente e de novo, vários comentários de uma violência verbal assustadora, comentários escritos por gente maldosa que fica feliz com a infelicidade e a humilhação dos outros.

Em relação aos posts anteriores publiquei alguns e apaguei os que continham ordinarices, insultos estúpidos. Assim continuarei a fazer. Confesso que o meu primeiro impulso é não publicar nenhum dos comentários que revelam que quem os escreve padece de um ódio irracional, de má formação ou falta de chá. Contudo, porque o mundo é mesmo habitado por gente de toda a espécie, publico alguns até para lhes poder responder. Quem não consiga controlar as suas emoções e queira vir para aqui destilar ódios fundamentalistas ou exibir falta de educação, já sabe que vem de carrinho. 
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Para não acabar mal, partilho convosco um momento que tem uma beleza que não se vislumbra em nada do que tem vindo a invadir a nossa realidade. Mitsuko Uchida interpreta o Concerto Nº 3 para Piano de Beethoven. Dedico-o a José Sócrates e a todos quantos se vêem esmagados pelo poder triturante desta nossa peculiar Justiça, pelos vistos praticamente toda concentrada nas mãos de um único homem, o Juiz Carlos Alexandre.






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Nos dois posts abaixo falo também da detenção de Sócrates, transcrevo o comunicado da PGR (o único documento credível que, até à data, existe) e divulgo uma opinião que importa ler, a de Eduardo Costa Dias.


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Desejo-vos, meus Caros Leitores, um bom domingo
(e desejo-vos também, meus Caros, que nunca tenham a pouca sorte de cair nas malhas da Justiça)


...

20 comentários:

Olinda Melo disse...


Cara UJM

Bom dia

O respeito pelos nossos semelhantes é fundamental para que nos possamos afirmar como seres humanos. E isso é verdade tanto nos procedimentos judiciais como em relação a nós como cidadãos quando está em jogo o bom nome de outro cidadão. É chocante o que tem acontecido com a prisão não só de Sócrates como de outras individualidades. É comummente esquecido que isso não significa que a pessoa é culpada mas apenas que há indícios que conduzem a determinada investigação. Daí até ao julgamento e condenação vai uma grande distância. O julgamento na praça pública é das piores coisas que pode a acontecer a alguém. A devassa da vida particular, a perseguição de familiares e amigos pela comunicação social é deplorável.
Estar à espreita de uma coisinha qualquer para "actualizar" as notícias assusta-me e leva-me a perguntar onde estarão os nossos valores, a nossa tolerância, o nosso amor uns pelos outros.

Bem haja, UJM, pela pessoa grande que é, coerente e humana.

Bom domingo.

Bjs

Olinda

FIRME disse...

Bom dia!Com vossa licença tenho um comentário,educado a fazer: cabrita,é a primeira fase de vida de respeitáveis animais que o povo simples deste PAÍS,domesticou .Esta parece-me,já está numa terceira fase do desenvolvimento,da dita espécie!Deixou de andar no meio do povo.Arrancada do seu meio vive ruminando nos grandes quintais que a cidade propicia aos senhores da lei e da grei !Esta espécie não teme os lobos que matam algumas na minha região...come no meio destes lobos que a mimam e alimentam,para ela largar as caganitas envenenadas,que larga,quando está empanturrada com o ódio que lhe enche o bandulho!Não se faça mal á dita.Armemos o ferro aos LOBOS,QUE INVADIRAM ESTA NAÇÃO,outrora valente ! Sinto um nojo,que não me atormenta,mas torna-me mais forte e duro! CÁ SE FAZEM CÁ SE PAGAM !!!

Humberto disse...

Olá UJM
Sobre o juiz Carlos Alexandre e a sua perfeição, ou falta dela, como qualquer ser humano:
" Carlos Alexandre ilibou o CDS no caso dos sobreiros, ilibou Oliveira e Costa e os outros amigos de Cavaco no caso BPN e ficou famoso por não ser capaz de investigar e levar a julgamento os responsáveis do BPN. Também interrogou Salgado, notificando-o na sua casa e deixando-o sair, em algumas horas de interrogatório, com uma caução daquelas para brincar aos pobrezinhos e ainda não prendeu ninguém do BES, ninguém no caso da legionella, ninguém dos submarinos, tudo o que investiga passa para o Sol e para o Correio da Manha e não detém Felícia Cabrita para lhe perguntar nada, com base no indicio de fuga no segredo de justiça, etc... Mas como dizia a minha avó, mais vale cair em graça, do que ser engraçado."
Um abraço e tudo de bom
H.Barbosa

Luisa Paiva Boléo disse...

O meu comentário não vai adiantar nada,porque não tenho informações previlegiadas, é apenas de indignação pela forma como um cidadão é tratado. Como disse o Luís Pedro Nunes no Eixo do Mal, qualquer dia pode acontecer a um de nós. Como ando pouco de avião deve ser à saída do Metro ou do autocarro.

Anónimo disse...

Um pouco na linha do que a Bastonária da Ordem dos Advogados disse, permitia-me acrescentar que, sempre que um caso judicial assume uma dimensão mediática (como é este de José Sócrates, os outros que o antecederam recentemente, etc), a Justiça deveria emitir um comunicado, oficial, a esclarecer e a informar daquilo que está em causa sobre um putativo arguido, designamente quando a pessoa em causa foi sujeita a prisão preventiva. Ora, aquilo que se tem passado é algo sinistro: é a imprensa quem faz essa divulgação (por vezes em estilo de devassa, como essa criatura, a tal Felícia Cabrita, etc e tal), com o que de grave para a idoneidade do detido isso implica, na medida em que a presunção de inocência fica reduzida a zero, visto os “media” julgarem e condenarem, habitualmente, na praça pública. Julgo que a Justiça só ficaria a ganhar com uma atitude desse tipo, só se dignificaria com isso. Tal procedimento esclarecedor teria também um outro resultado: retiraria das mãos da imprensa (ou pelo menos esvaziaria) o impacto de um determinado caso, ou detenção, devolvendo á Justiça o papel condutor do processo, aos olhos do público, ou seja, era à Justiça que competiria gerir a verdade dos factos a serem investigados e não à imprensa. Ora, nada disso sucede por cá e deste modo pode, legitimamente, ficar a pensar-se que quem dirige um determinado processo, recorre à imprensa, passando informação relevante, para sobressair junto da hierarquia da Instituição Justiça, com vista a, por exemplo, com tal mediatismo e se for bem sucedido, subir no escalão das suas carreiras. A Justiça quando actua deveria sempre procurar manter descrição q.b e evitar a projecção pública, pelo menos até haver uma condenação, com vista a salvaguardar a dignidade que num Estado de Direito é prerrogativa de todo o arguido. Ainda relativamente a este caso e mesmo dos anteriores, do Visa-Gold, por exemplo, não ficámos a saber das razões porque determinados indivíduos foram detidos e aí se mantêm. Pelo menos, através de um comunicado oficial do tribunal onde decorrem essas inquéritos e averiguações. Ou estava distraído e não ouvi, nem vi? O que soube foi pela tal comunicação social. Cito Elina Fraga, em declarações à Lusa, sobre esta questão: “Temos visto nos últimos tempos com preocupação a permanente detenção de pessoas para interrogatório. A detenção só pode ser feita de acordo com aquilo que está estipulado no Código de Processo Penal (CPP) e, portanto, havendo perigo de fuga, flagrante delito, perigo de continuação da atividade criminosa ou havendo o perigo de alguma intranquilidade na comunidade".
Acrescentaria e o da perturbação da investigação. Assim, insisto: quais os fundamentos legais para as detenções em causa? Gostava, como cidadão, que a Justiça me esclarecesse. Acho que tenho esse direito, visto pagar com os meus impostos a tal Justiça (ao contrário dos "media", que são privados).
P.Rufino




Anónimo disse...

Kikikikikikikikikkikikikiki
http://youtu.be/fnOoJSsNYK0

bob marle

Anónimo disse...

Para animar o Zé.

http://youtu.be/8fynmprL4gU Da Malta em Bloco

Anónimo disse...

A biologa de passos coelho andou todo o dia nas televisões em delírio como se tivesse ganho o euromilhões. Aliás muito deste povo entrou em delírio, mas quando a casa dos segredos é o programa com maior audiência neste país...
3º mundo no seu melhor.
MCarmoMarcos

Anónimo disse...

O comentador Humberto Barbosa fez aqui um ponto muito interessante, recordando-nos o percurso do tal juiz, a que um canal da TV hoje já chamava de "super-juiz". Conviria que o dito jornalista reavivasse a memória, sobre os casos aqui mencionados e bem por Humberto Barbosa. De facto...
Enfim, fica o registo.
Só peço que haja imparciabilidade na actuacção da Justiça, neste e noutros casos (BES, Vistos/Gold, etc).
P.Rufino

Anónimo disse...

alguém postou com o meu nick name (bob marley)


falta de imaginação para encontrar outro nome (nick)

e com um vídeo de merda, se fosse o do post abaixo menos mal

bob marley

Anónimo disse...

foi e esta a ser uma tristeza uma grande fantochada o que estao a fazer a socrates fico aterrada c o que se passa nesse pais sem mais palavras pk a revolta e mta obrigada por me deixarem desabafar um pouco a minha vontade era outra.FORÇA SOCRATES

lidiasantos almeida sousa disse...

alegrem-se os céus e a terra, RELVAS VOLTOU, como podem ler no Expresso. Vem por ordem na casa porque o seu Frankenstein está a inundar a cabeça com a diarreia cerebral. E Diz o querido CRIADOR do PASSOS-QUE-ABRE-TODAS-AS-PORTAS,
Relvas quer PSD e CDS amarrados. No poder ou na oposição. Escrevi lhe uma ou várias mensagens no face book dele - É realmente amoroso agora que tem uma menina pequenina e fez da maior sócia da Empresa de Pareceres. O lema dele. será

"Uma estratégia pressupões uma visão global . Nem atuações avulsas nem desgastes desnecessários" Chegou o tal Dom Sebastião. Finalmente temos a certeza ele existe- Deve ter feito uma plástica porque na foto parece u teenager ~"inconciente" O ALFORRECA É UM SORTUDO E AINDA POR CIMA DEVE TRAZER COM ELE O GENIAL JOÃO GONÇALVES AUTOR DAQUELA PEÇA FILOSOFAL - A ALFORRECA - tão querido, parecem a Laura e a Cabrita, parecendo desejar um menage à trois.

joao severino disse...

Palavras para quê?...é o Portugal contemporâneo que nos chega esfarrapado, na rua e se nada for feito, já que as espingardas apenas vomitaram cravos e este "primeiro mundo" nos consente com este espetáculo no seu seio, vejo apenas a consciência de pessoas como a autora, nos defendam deste circo, sujo e mediático de justiceiros de ânimo leve
Bem haja!
j/severino

Knudsen disse...

Estamos de olho em si...

FIRME disse...

De olho em nós??? K.N.U.D.S.E.N. QUE RAIO DE SIGLA...Ponha o olho em nós...diacho.UMA FOTO ,também convinha...Os bombeiros já puseram...eu vim do céu...não levem a sério...!

lidiasantos almeida sousa disse...

knudsen uma antiga companhia de navegação Nordica no CAIS DO SODRÉ,
por isso ele diz estar com o olho em nós.

Anónimo disse...

Que gaja tão idiota a que escreve este blog. Então o problema é um ladrão ser detido e não o facto de o dito ladrão ter andado a roubar. Estas ideias à Joao Soares, um malandro que transportava marfim roubado quando teve um acidente aéreo, que acha que deve haver uma justiça para uns e outra para o namorado do Diogo Infante. Poupe-nos a todos.

Um Jeito Manso disse...

Esta 'gaja tão idiota' publica o comentário de alguém tão educado e esperto que se acha no direito de ofender e acusar alguém de factos falsos, nuns casos, e não provados noutro. Publico o comentário para que fique exposta a natureza de pessoas como a que escreveu.

A essa pessoa digo que só espero que nunca se veja, nem a si nem àqueles que lhe são próximos ou queridos, sujeitos à situação pela qual Sócrates tem passado e vai passar.

Quanto ao resto, que a Justiça cumpra o seu papel.

Anónimo disse...

Oh Anónimo "gajo",
Não faça confusões. JS está detido e não preso, o que é diferente, visto a prisão é uma pena que se aplica em consequência de uma condenação, transitada em julgado, enquanto que a detenção é uma medida de coacção. Ainda não se provou nada relativamente a JS. Existem apenas fortes suspeições daí estar detido. Uma vez exista um despacho de pronuncia então sim, estará acusado, mas mesmo assim, tem o direito à presunção de inocência, até haver uma condenação. Feito esta clarificação, passemos a João Soares. Nunca ninguém provou que traficava marfim, ou o trazia com ele e para seu uso próprio. Se tivesse sido o caso, poderia ter ficado detido e depois preso em Angola. Nada disso sucedeu. Ali houve sempre a mão do MPLA, que detesta os Soares, para o denegrir, o que foi utilizado pela Direita aqui (PSD/CDS). Quanto a essa do Diogo Infante, para além de revelar da sua parte um nível de educação preocupante, constitui crime, pois este tipo de insinuações atentam contra a dignidade dele Infante e de JS. E depois, mesmo que porventura fosse verdade, era lá com eles e nada tem a ver com este caso.
Cuide-se meu caro.
P.Rufino

Unknown disse...


A justiça em Portugal "está pelas ruas da amargura"!

A justiça é encomendada conforme a força política que está no poder.

Dossier - SUBMARINOS -...:
"vai no batalha" ... nem se fala!
Quem estará por julgar neste caso?

Dossier - BPN -...
quase todos os arguidos fazem parte de um determinado partido...
Foram julgados?
Foram condenados?
Não sei...acho que não!

Dossier - BES -...
de repente deixou de se falar...
são 4 mil milhões de euros a injetar no Novo Banco, que pretendem vender apressadamente...porque?
É uma promoção do Governo para que os os novos compradores possam tirar o máximo proveito... ?
Quanto ao povo pagará a restante fatura!

Dossier - VISTOS GOLD -...
toda uma família política se revê neste dossier!
Tão depressa foram presos como logo foram libertados... e para que se manipulasse a opinião pública, loge se encomendou um novo caso.

Tinha que ser um caso "enorme e mediático" para abafar todos os outros!

O caso Sócrates!

E é pelo seu "timing" e mediatismo que aqui o "je" fica de pé atrás !
Aguardo pelo seu desfecho, pela informação correta dos tribunais e até lá o arguido, aquele Homem que fez sorrir as crianças com o "cheque dentário.

Aquele Homem que em conjunto com o melhor ministro da Tecnologia, Mariano Gago, equipou o parque escolar com Internet, possibilitou aos mais pequenos e mais desfavorecidos terem o seu primeiro computador (Magalhães).

Aquele Homem que possibilitou que Portugal passasse do país mais analfabeto da Europa, (e a prova é que houve alguém, alemão, que afirmou, talvez sentindo-se incomodado, que tinhamos pessoas formadas a mais) e, se posicionasse nos lugares cimeiros a nível educacional.

Aquele Homem que possibilitou a muitos adultos desbloquearem e evoluirem na sua carreira estudantil e intelectual obtendo um diploma
nas "Novas Oportunidades" et. etc. etc.

Eu não sou Socialista, eu não sou Sócrates!

Sou apenas um Português que se esforça por manter a capacidade crítica, manter os horizontes largos e poder sempre comparar o Antes, o Durante e o
Depois...

Comparem também enquanto têm liberdade para o fazer!