Parte da Europa a sul está a arder, aliás como desde há algum tempo se sabe que iria acontecer, e as televisões mais os seus comentadores avençados andam numa fona a ver se descobrem o culpado. Passei de raspão e fiquei estupefacta. Esta gente não tem noção.
Bastaria que se informassem para perceberem que a discussão que importa é outra: como travar a anunciada desertificação destas zonas, como travar o desastre que já aí está?
Bastaria consultar a imprensa internacional para ver que, tal como por cá, na Grécia, em França e em Espanha o calor prolongado é excessivo, as terras estão secas, a vegetação seca é o combustível infalível e os ventos são o abanico perfeito para melhor atear todos os fogos. Perante o que por aí se vê, ainda muita sorte temos tido.
Inteligente seria que estes países se juntassem (se calhar também com Marrocos) para, em conjunto, estudarem uma forma de garantir a habitabilidade humana por mais umas décadas nestas regiões que tão seriamente ameaçadas estão.
Felizmente há o Pantanal para me ajudar a ir para a cama gostosamente alienada. Aqui não há conversa fiada, não há gente inteligente que se vê obrigada a baboseirar, não há políticos que apenas dizem banalidades, não há jornalistas que querem a todo o custo atiçar todos contra o Governo. No Pantanal há vida ao ar livre, natureza, saudades, paixão, música de roda, mulheres que viram onça, velhos que viram sucuris.
Isso ou alguns vídeos de parte-a-louça ou rebola a rir. Coisa que pode não ginasticar o neurónio mas ao menos não embrulha o estômago nem revolve a entranha.
Os muito apertadinhos que fechem já a porta e voltem para sua casa que agora, aqui, a malta da Porta dos Fundos vai chegar com a língua a precisar de pimenta e as mãos a precisar de umas boas reguadas. Maltinha mais mal-comportada.
10 Mandamentos
Amar o próximo. Ok, mas quão próximo? 3 metros? Até a esquina? Ou 5 km? Seria na verdade um recado para nunca voltar com o ex? Já são 10 anos esperando Deus ser mais específico nessas orientações
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