A cena é que acho que a roupa Chanel é completamente deslumbrativa e, com a carteira a rebentar de milhões, não deixava lá nada. Veuzinho com florzinha no alto -- delicioso. Vestidinho com brilhantes sedutivos -- delicioso. Casaquinho de cor virginal -- delicioso. Luva alta esgueirando-se braço acima - deliciosa. Seja. Siga para bingo. Tudo. Tout.
[Ah. Pardon. Permitam um petit recuozinho. Agora estava aqui a pensar que volta e meia, numa certa grande superfície, me cruzo com mulheres que parece que estão com a beiçola inchada, todas preenchidas até ao último poro. Olho e parece-me que vejo ali uma certa inestética deformação. Pensava, intrigada: 'Mas, mal põem o botox, vêm logo para aqui mostrar o lábio grosso? Acharão que estão mais bonitas? Que estranho...''. Estranhava mesmo. Mas, lá está, não aprofundo estas estranhezas porque acho que a vida tem mais graça se caminharmos sobre estranhações. Pois um dia destes acho que desvendei o mistério e, se assim for, deixo de achar graça pois fico é a pensar que devia haver um túnel de lá até ao carro. Ou seja, descobri que há um sítio lá onde fazem esses preenchimentos, enchimentos, aplicações de botox, etc. Ou seja, parece que já não é preciso ir a uma clínica xpto, toda cara, para levar injecções de paralisante muscular ou whatever: num centro comercial desta vida, toma lá, dá cá, e já se vem de lá sem código de barras no lábio superior, com lábios insuflados, bochechas do rosto espevitadas. Não sei se também põem suspensórios interiores em maminhas desconsoladas ou se enchem com não sei quê nádegas já pouco viçosas. Mas que põem a beiçola gorda, lá isso parece que põem mesmo]Adiante.
Pronto.
Não ando in the mood for política ou para desconsolos da vida. Ando, sim, numa de frescuras e ligeirezas. Até tenho aqui ao meu lado um livro que se chama 'uma ideia de felicidade'. Claro que esta minha dissertação sobre os modelitos Chanel pode parecer contraditória com a receita de felicidade do Einstein: Uma vida calma e humilde trará mais felicidade do que a busca do sucesso ligada a constante agitação. Mas só é contraditória na aparência já que, vendo bem, os vestidinhos Chanel são do mais calmos e fofinhos que há e tivesse eu o jackpot do euromilhões na mão a ver se a minha vida não seria do mais tranquilinha que há, longe do trânsito, com um chauffeur ao dispôr, rapaz jeitoso com a faceta de diseur para poder dizer-me poesia nas horas vagas.
Não ando in the mood for política ou para desconsolos da vida. Ando, sim, numa de frescuras e ligeirezas. Até tenho aqui ao meu lado um livro que se chama 'uma ideia de felicidade'. Claro que esta minha dissertação sobre os modelitos Chanel pode parecer contraditória com a receita de felicidade do Einstein: Uma vida calma e humilde trará mais felicidade do que a busca do sucesso ligada a constante agitação. Mas só é contraditória na aparência já que, vendo bem, os vestidinhos Chanel são do mais calmos e fofinhos que há e tivesse eu o jackpot do euromilhões na mão a ver se a minha vida não seria do mais tranquilinha que há, longe do trânsito, com um chauffeur ao dispôr, rapaz jeitoso com a faceta de diseur para poder dizer-me poesia nas horas vagas.
Bem. Estive a rever a colecção primavera/verão e concluí que estava com olho gordo e, na verdade, mais olhos que barriga. Não trazia tudo. Só as coisinhas mais bonitas. Deixava ainda lá muita coisa para as pendonas que por lá andariam armadas em gostosas.
Mas, vá, já chega de tretélé e confiram mas é se não é de comer e chorar por mais.
Mas, vá, já chega de tretélé e confiram mas é se não é de comer e chorar por mais.
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E queiram continuar na descidura que aí mais para baixo há mais uns dois posts no mesmo comprimento de vague.
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