sexta-feira, janeiro 26, 2018

Batom a condizer com o vestuário...?
Parece-me bem.
[A não ser que a blusa seja amarela-pintainho ou azul-cuequinha]


Ora muito bem. Abaixo já falei das tatuagens poéticas ou aforísticas lançadas pela Dior. Vamos então, agora, passar para a boca. 

Sobre a minha própria boca o que tenho a dizer é que nem sempre passo uma corzinha ou um brilhozinho nos lábios. Se o faço opto por pouco espalhafato. Não gosto de me ver com cores gritantes. Tenho lábios de bom tamanho pelo que, se os pintar de vermelhusco ou rosa pintarolas, fico a atirar para o vulgar. Pelo menos, parece-me. No entanto, mudo a cor consoante a roupa que visto. Se predomina o encarnado, claro que não vou usar batom cor-de-rosa. E vice-versa.

Também da Fashion Week haute couture Primavera-Verão 2018, aprendi que podemos ser ainda mais open minded:
En parfaite harmonie avec son total look pink, Kaia Gerber portait un rouge à lèvres fuchsia sur le défilé Valentino haute couture. Et si la nouvelle règle pour porter son rouge, était la coordination avec ses vêtements flashy ?

A Red Red Rose de Robert Burns (lido por Tom O'Bedlam)


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Por exemplo, também não sou fã do azul, cueca ou não cueca. Até porque seria estranho dizer que ia passar um rouge azul. Claro que à Rihanna tudo fica bem mas quantas de nós, mulheres, nos podemos dar ao luxo de ser Rihannas?




Ou um lipstick em amarelo descarado...? À Jennifer Lopez claro que fica bem e nem precisa de vestir um trapinho a condizer. Mas vá que amanhã apareço no trabalho armada em J. Lo. Seria a gargahada geral no mundo do trabalho. Ná. Não me presto a isso. Sou muito conservadora. É como com unhas: incapaz de as pôr verdes, azul submarino ou escama de sereia. 


Daffodils de William Wordsworth lido por Jeremy Irons.



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