terça-feira, julho 18, 2017

Quase tão baderneiro como o Gentil Martins só mesmo o meu queridíssimo Manuel João Vieira.


Dedicado a todos os que andam assanhados com Gentil Martins como se ele tivesse usado a última coca-cola do deserto e agora, por causa de tão imprudente acto, o mundo virasse uma imensa fogueira onde arderá a maioria dos portugueses -- que, como é sabido*, é constituída por homossexuais, sado-masoquistas ou gente que gosta de ter sexo com animais -- aqui deixo o meu mui apreciado Manuel João de quem gosto de me fazer acompanhar de cada vez que as freiras saem do convento feitas castigadoras, arrastando atrás de si hordas de beatas de chicote em punho.


Claro que, sendo este um blog familiar, tenho que sujeitá-lo a algum crivo não vá alguns leitores ficarem assarapantados com a inspirada lírica de algumas das suas composições.

Hoje trago-o para interpretar o nosso 'Amar pelos Dois'. Querido Manuel João, sempre tão fora da caixa.


[* Lendo a prosa indignada do coro de virgens contra a afirmação de que a homossexualidade é uma anomalia (repito: uma característica de uma minoria) sou levada a crer que ando com a minha leitura estatística virada do avesso. Pelos vistos, aquilo que aprendi sobre leis estatísticas, sobre o que é a norma ou sobre todos os conceitos que a Lógica ensina, o que está em minoria, na franja da distribuição estatística, é agora o que é normal. O que me safa é que não sou professora senão nem saberia o que ensinar. Agora os conceitos estatíscos parece que têm, antes de serem usados, que ser benzidos pela moral politicamente correctazinha. Bolas, bolas, bolas]

Amar Pelos Dois


Actuação de Manuel João Vieira e Charles Sangnoir na cerimónia de 2017 dos Monstos do Ano.





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É bom amar pelos dois. E pelos três. E por toda a gente do mundo.

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Be happy.

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