quarta-feira, janeiro 13, 2016

Porque é que a Ana Lourenço saíu da SIC?


Há vários dias que me apareciam nas estatísticas de palavras-chave que tinham trazido os Leitores até a Um Jeito Manso referências a Ana Lourenço. De lá, copio para aqui as mais usuais:

"ana lourenço 2015", "ana lourenço e ricardo costa", "ana lourenço biografia", "ana lourenço", "ana lourenço broche"*, "ana lourenço wikipedia", "quem é ana lourenço?"


De facto, as pessoas têm andado intrigadas com a ausência dela dos ecrãs e, em especial, destes espaços dedicados aos debates ou comentários políticos. Ainda no outro dia aqui falei nisso. Estranhava mas não fazia a mínima ideia do que se passava.

Como referi, nas suas últimas aparições achei-a impaciente, irritadiça, quase fazia ar de enfado quando as respostas não lhe chegavam de feição. Mas, enfim, poderia ser indisposição, TPM, funcionamento anómalo da tiróide, estar farta de aturar tanto chato, sabe-se lá.

Há poucos dias, soube-se da próxima substituição de Pedro Norton da Administração da Impresa, supostamente por vontade própria, por Francisco Pedro Balsemão, um dos filhos de seu pai. Hoje sabe-se disto da Ana Lourenço. Sendo mais uma saída de peso em pouco tempo e sucedendo-se à saída do jornalista e cavalheiro António José Teixeira (como refere o Embaixador Seixas da Costa), já nos fica alguma perplexidade ou inquietação no ar. 


Esperemos que não esteja a acontecer também por lá o que parece ser moda nos órgãos de comunicação social: para reduzirem custos, livram-se dos mais seniores e dispendiosos, optando por contratar maçaricos ou, de preferência, enchendo os horários com comentadores, maioritariamente com comentadores de quinta categoria, que representarão sempre encargos inferiores pois não constituem obrigações laborais por parte da empresa contratante.

Mas não sei. Pode, simplesmente, ter sido contratada por algum canal da concorrência. Ou pode ter-se fartado da degradação a que se vem assistindo nos media e, em particular, na SIC e ter decidido dedicar-se à criação de cavalos, ela que tanto gosta de montar. Seja como for, tomara que vá para melhor. E tomara que, um dia destes, não tenhamos as televisões completamente entregues à bicharada. De resto, já não falta muito.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma quarta-feira muito feliz.

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1 comentário:

Monteiro disse...

Já passou muito tempo mas só hoje é que dei pela existência de Ana Lourenço e que lápara!. Chamar Fernando Henrique Cardoso, um baluarte disfarçado de democrata, afinal fazendo o jogo pró-Bolsonaro e apoiada em alguém que não passa de um Pastor do Reino Universal do Reino do Capital, Horta e Costa, criaram-se os ingredientes, hoje, 17/11/2018, na RTP3, de grande tensão fascista. Ana Lourenço só poderá ser ultrapassada pela Nikki Haley mas também essa já fugida de escantilhão que é o que acontece a todos estes almiscarados jornalistas de supetão. Que televisão triste esta RTP que se dedica a denegrir a imagem de dirigentes com quem Portugal tem boas relações diplomáticas como o caso hoje de Putin. Quem manda naquele entulho que a Comissão de Trabalhadores deplora? Fosse ele a Sic ou o Correio da Manhã e tudo condizia na perfeição mas uma Televisão estatal é por demais provocador e capaz de produzir conflitos insultuosos.