Aos que aterraram agora aqui (presumivelmente não tendo vindo a cavalo no drone do Aguiar Tinto) informo que este é o terceiro post da noite. No que se segue, mostro o fabuloso drone tuga e, mais abaixo, mostro o papel que o Pedro me deixou com a resposta ao que lhe perguntei sobre se andou a abichar 5.000 limpinhos (por limpinhos leia-se, sem gorduras que o Pedro é contra as gorduras) durante 3 anos, à pala dos serviços que prestava a quem lhe pagava.
Mas isso é mais abaixo.
Aqui, agora,
dedico-me ao extraordinário Crato,
esse esclarificado cara-de-rato,
que acha que pode fazer gato-sapato
de cada pobre pato
(sendo os pobres patos os professores e, por solidariedade, todos nós).
Criaturinha com um feitiozinho sinuosozinho, o Crato, faz e desfaz, diz e desdiz, desleal, tortuoso, e tudo com uma vozinha maviosa, sibilino, vendedor de banha da cobra.
Não o contrataria nem para apagar o quadro, quanto mais para dar aulas, imaginem então para ministro. Ná. Nem sei se o queria para limpar os cestos do lixo. Ná, nem para isso, que aquilo é bicho falso. Aquilo lá tem alma de dedoduro (lembro-me bem do tapete que tirou ao vai-estudar-ó-relvas em plena televisão) e só tem destruído tudo por onde passa, sempre sorrindo, a armar-se em santinho, sorrisinho sonso a espreitar atrás daqueles encardidos catroguelhos que tem na cara, tocando música celeste (mas já só embala quem ainda goste de ser embalado por um rato). Mas a mim não me engana ele - e acho que nem a mim nem a ninguém.
Tem tratado os professores abaixo de cão - coisa que, de resto, não é exclusiva dos professores já que igualmente tem mostrado que os investigadores pertencem a uma raça que o incomoda. Xenófobo do caraças, este Crato.
Bom, mas agora que já deu provas que jamais poderá dar aulas de matemática (já que, numa de desarmonização mental de fórmulas, foi apanhado a somar alhos com vassouras) anda a ver se tem sorte como professor de português.
Primeiro armou-se em Mia Couto e deu em inventar palavras. Esclarificar. Diz que vai esclarificar, imagine-se. Presumo que vá esclarificar as dúvidas que subsistam nas cabeças dos professurros, isto é, dos professores burros que ainda não perceberam onde é que afinal vão trabalhar, ou dos jornamelgas, isto é, dos jornalistas melgas que não saem de cima.
Não contente com isso, agora foi gozar com a cara da Heloísa Apolónia e com a restante rapaziada da assembleia e, armado em chico-espertalhão, foi mostrar que sabe articular algumas conjugações verbais. Ele disse: os professores mantêm-se, ele não disse os professores manter-se-ão. A malta atirou-se para debaixo das bancadas a rir à gargalhada, claro. É o máximo!, chorou a rir a Apolónia.
E eu, rendida, só digo: Boa, C-rato, és bué da esperto, ó meu, conta mais dessas.
E olha, lá, ó Crato, queres um conselho? Olha, toma lá: quando te apetecer falar com um burro, põe-te ao espelho, ou melhor, põe-te em frente de um espelho triplo, para parecer que tens muito público e faz declinações, conjugações, esclarificações e, no final, vê lá se as tuas carinhas não se desatam a rir, ó Crato.
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E agora, meus Caros leitores, não se fiquem por aqui porque abaixo há mais:
Um drone inconseguido e a prova da cabulice do Pedrortas
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2 comentários:
E o homem resiste! Extraodinário! Quer ele, quer a da Justiça, mais os respectivos Secretários de Estado já deviam ter ido à vida!
Que governo escabroso!
P.Rufino
Este seu "post" é uma delícia. Sou seu leitor assíduo e nunca deixei um comentário. Hoje foi uma razia. Comento, partilhei no Face e no Google+. Parabéns por conseguir dizer umas verdades com graça e leveza.
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