Para os sisudos que querem é saber o que disse o Marcelo ou o Sócrates e para as vencidas da vida que aos 30 já se achavam acabadas, sugiro que passem por cima do apontamento que se vai seguir e que é bem revelador da minha ligeireza mental e sigam até ao post abaixo onde falo da falta que sinto das explicações do Pedro Lomba.
Mentira.
Não sinto falta nenhuma. Falo é do que uns amigos meus gozaram com a pouca sorte que os lombinha briefings trouxeram à política nacional.
Mentira, falo disso mas é só de raspão.
Falo é da pouca sorte trazida pelos métodos rebuscados do Poiares Maduro (a quem toda a gente chama Poia Madura mas a quem eu, porque acho que ele tem carinha de piu-piu, acho melhor chamar Poiazinha Madura. Mentira. Não acho nada que ele seja maduro. Acho até que é muito verdinho. Por isso, gosto mais de lhe chamar poiazinha verde).
.... Mentira também, falo disso mas também é só de raspão.
Só mostro é fotografias sobre estes dois fofinhos que azararam esta coisada toda mas isso é mais para memória futura do que por outra coisa..
Agora a sério: falo é de uma excelente crónica de Pacheco Pereira e de mais um alerta de Pedro Lains sobre as coisas pouco claras que podem estar a passar-se debaixo do nosso nariz.
Mas isso é a seguir. Agora, aqui, a conversa é outra.
///\\\
Algum dos cavalheiros que me lê acha que, em vez de uma mulher de 40 e tal, é melhor duas de 20?
Ou alguma das minhas leitoras mais entradas teme a concorrência das meninininhas com idade para serem suas filhas?
[Ah, o que eu abomino este tipo de conversa..! Mas adiante.]
Então, para os cavalheiros mal informados e para as madamas que desistiram de se manter vivas, aqui deixo três testemunhos muito recentes que provam que há coisas que não se degradam com a idade.
Beleza, sensualidade, ousadia, sedução - são atributos que, pelo contrário, se valorizam com a idade. Para quem o queira, é claro.
Helena Christensen para a FutureClaw Magazine
Helena Christensen aos 44 anos |
O fotógrafo dinamarquês Gregory Derkenne fotografou a supermodelo Helena Christensen no seu apartamento de New York.
Que casa fantástica a dela. Adorei, adorei.
///\\\
Cindy Crawford para a Summer MUSE Magazine
Cindy Crawford aos 47 anos |
O fotógrafo Mariano Vivanco fotografou a modelo Cindy Crawford
(Supostamente ela estaria sem cuecas, mas não sei o que é que isso tem de especial para darem tanto relevo a essa pequena informação)
///\\\
Naomi Campbell desfila para a colecção Versace 2013/2014
Naomi Campbell aos 43 anos |
Atelier Versace Fall/Winter 2013-14 com Naomi Campbell | Paris
Donatella inspirou-se na fotografia a preto e branco dos anos 30 modernizada pelos fotógrafos Horst e Man Ray
E eu, se me saisse o euromilhões, gostaria muito de ter alguns destes modelitos.
(É que, como é sabido, gosto muito de fotografia e de Horst P. Horst ou de Man Ray nem é bom falar)
*****
Note bem:
Claro que estas mulheres têm um corpinho que não está ao alcance de qualquer uma. Mas que não seja por isso.
Primeiro:
Ter um corpo saudável deve ser um objectivo de qualquer pessoa, homem ou mulher: alimentação equilibrada, sem excessos calóricos, com poucas carnes vermelhas, mais peixe, muita fruta e legumes, um pouco de vinho (tinto de preferência) e combate ao sedentarismo são fundamentais (digo-vos eu: caminhar é do melhor que há).
Segundo:
Não é preciso ter um corpinho perfeito para uma mulher poder ser ousada, sensual, sedutora. Tudo isso é uma atitude mais mental que corporal. Prazer de viver, gostar de ter prazer e de dar prazer, são atitudes fundamentais. E quem nunca o tentou, que o tente sem medo. Posso garantir que não faz mal nenhum.
/////\\\\\
E por aqui me fico.
Desejo-vos, meus caros Leitores, uma bela semana a começar já por esta segunda feira.
Enjoy!
9 comentários:
a minha humilde opinião, até podem trocar por uma mais nova, mas quase, quase, quase de certeza que devem sentir a necessidade de se agasalhar nos braços de uma mais velha.
se bem que estas quarentonas juntam a duas coisas e mais qualquer coisa-))
Adorei este "post"! Estes, sim, são temas que interessam aos comuns mortais, sem cabeça ou estômago para poias ou outros que tais.
Reconheci-me, poderia ser a Helena Christensen; aliás, sou a Helena Christensen, simplesmente pintei o cabelo de preto asa-de-corvo e vim morar para a pacatez lusa.
Um abraço
Boa semana
Uma bela viagem
As mulheres não têm idade
Bjs
O que eu me ri com as suas alusões aos falhanços e pouca sorte dos lombinha briefings e dos métodos rebuscados do poiazinho maduro, verde etc., caíram por terra verdes sem amadurecer!...
Quanto à escolha das quarentonas bonitas, é um exemplo a seguir, se todas as mulheres se cuidarem podem tornar-se ainda mais esbeltas e sensuais, etc... A receita é cuidem-se, cuidem-se e veremos se não ficam ainda mais bonitas do que elas!:):)
Obrigada por este post pois foi uma boa receita para descomprimir.
Um beijinho
Convenhamos que estas belíssimas mulheres, são bonitas, mas há ali muito dinheiro em produção. Não são só cuidados vulgares.
Adiante (que isto é só inveja!)!
Mas fora de brincadeiras, nós mulheres vulgares também nos podemos sentir bem connosco mesmas dependendo das expectativas. Não vale a pena sonhar demasiado alto e depois há coisas que nos ultrapassam: doenças graves, às vezes.
Tenho a sorte de ter quase 53 anos e sinto-me bem com a idade. Tenho algum cuidado com a alimentação, gosto de caminhar(por acaso este ano por ter muito trabalho, desleixei-me e estou mais gordinha, mas nada de irreversível, por enquanto!...)e os problemazitos de saúde são mínimos(felizmente).
Sinto-me bem como estou, talvez porque não ambiciono o impossível e sei que as coisas têm que seguir normalmente o seu curso.
Gosto de viver e procuro viver o dia-a-dia sem grandes dramas. Por mim, se tiver saúde, fico por cá até aos 100!
Também gostei imenso da casa da H.C. É o estilo que eu gosto, é um pouco como a minha casa. A última parte do filme fica negra, que pena...
Hoje falei demais!
Um beijinho e boa semana!
Ainda aqui voltei: quando digo a casa um pouco como a minha - sem pretensões!
Com montes de livros aqui e ali, com as coisas arrumadas, mas à vista, com as paredes cheias de tralha...uma casa muito cheia. Só que a minha é com tralha, a dela são coisas de griffe! Mas gosto das minhas tralhas!
Um beijinho
Inteiramente de acordo. Os tais “entas” trazem consigo aquilo que a vida lhes deu e ensinou, a bem ou a mal. Já aos “intes” falta-lhes isso, que adquirirão, naturalmente, uma vez cheguem aos “entas”.
“Mas quais entas”, como perguntava um amigo meu, “já que vai dos 40 aos 99”?
Um amigo nosso, divorciado há uns 5anos, homem para quem, até essa altura do divórcio – que aconteceu apenas por razões de incompatibilidade, nada de terceiros/as à mistura – só se interessava pelo trabalho, dinheiro e só depois a mulher e os filhos (estas prioridades por vezes acabam mal), anda agora num frenesim social-sexual interessantíssimo, um pouco até para surpresa dele, que nunca foi dado a esteas "coisas". Tudo aconteceu, tipo bola de neve. E, não sei bem porquê, aos 59 anos ainda bem conservados, só tem namoradas – todas de pouca duração – na casa dos trintas (31-35!). O coitado até estaria numa de encontrar alguém mais próximo da idade dele, “assim a modos que já nos finais dos 40, ou início dos 50”, como ele refere. Mas não tem sido tarefa fácil. Das pequenas dos 30, uma até se dispunha a dar o nó. Proposta que lhe foi fatal.
Por mim, que sou muito “abrangente e compreensivo” perante este tipo de situações contei-lhe, para o animar, que Peter Paul Rubens veio a casar, aos 53 anos (o seu segundo casamento, o primeiro foi com Isabella Brant, que morreu devido à Peste) com uma jovem de 16 anos, Helène Fourment e que foram bastante felizes (tiveram 5 filhos) , apesar da tal diferença de idades. A rechonchudinha Helène veio mesmo a servir-lhe de inspiração para alguns dos seus quadros (“rechonchudos”; a beleza é uma questão subjectiva, de quem a aprecia e, muitas vezes, depende das épocas. Velázquez tinha outros conceitos, mais "apurados", de beleza física, no que respeitava ás mulheres, por exemplo. Assim o deixou transparecer).
Quanto á Naomi, ao que dizem, tem mau feitio! Nada que um homem interessado não possa ultrapassar, com alguma arte e muita paciência. É sempre um desafio.
Quanto á cuecas, ainda vou tentar averiguar na História quando é que começaram a surgir. Na Antiguidade Clássica não era costume. E há nessa época "estórias" muito patuscas.
Já, creio, aqui algum tempo, neste Blogue, contei o caso de uma colega, há uma meia dúzia de anos, que aos 62 anos punha muita rapariga num saco! Era uma belíssima estampa de mulher, se me permitem este comentário.
P.Rufino
PS: Concordo inteiramente com "Mar Arável" quando diz que as mulheres (e a sua Beleza e Interesse, acrescento eu) não têm idade! Nem mais!
Às vezes penso que o Balsac pecou por defeito.
:)
Enviar um comentário