Ontem referi aqui uma conferência a que assisti com Tom Peters, especialista internacional em gestão, autor de best sellers (In Search of Excellence é um deles), reputado consultor e conferencista.
Uma dúzia de ideias chaves, interpretadas com profissionalismo, uma mise-en scène animada e ilustrada com exemplos apelativos, convincentes, e saímos de lá a dar por bem empregue o tempo e o dinheiro que a conferência custou (e que não é pouco).
O que ele diz destina-se a empresas e organizações em geral.
Mas hoje lembrei-me de ver em que medida algumas daquelas ideias podem ser úteis na política.
Aqui vos deixo (com letras grandes e a cores, à semelhança dos powers-points de Tom Peters) as seguintes ideias que, definitivamente, não estão a ser seguidas nem nesta campanha, nem na política portuguesa em geral - em que, sistematicamente, assistimos a ataques pessoais, em que os adversários políticos se relacionam como inimigos, em que mais parece estarem ao serviço dos partidos ou das corporações a que pertencem do que ao serviço dos outros:
Don’t let the enemy rule your life
An organization is people serving people. As organizações existem para servir. Ponto. Os líderes vivem para servir. Ponto.
K = R = P
Kindness = Repeat Business = Profit
e, já agora, uma observação:
O problema raramente, ou nunca, é o problema. A resposta ao problema acaba invariavelmente por se tornar o verdadeiro problema.
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